Simão Sabrosa saiu pela porta grande do Atlético de Madrid. O seu rendimento e empenho durante os cerca de três anos ao serviço dos colchoneros mereceram o respeito de dirigentes, colegas, adeptos e também do técnico Quique Flores, bem conhecido dos benfiquistas.
O jogador mal-amado dos sportinguistas e com presença modesta no Barcelona, teve posteriormente um percurso de relevo no Benfica, na segunda passagem por Espanha e na selecção.
Nem todos os portugueses podem gabar-se de semelhante reconhecimento no estrangeiro e da despedida que teve no último encontro com as cores do Atlético de Madrid, em que marcou o golo da vitória sobre o Espanhol no encontro da primeira mão da Taça do Rei com o Espanhol - o público presente no Vicente Calderón despediu-se do capitão neste jogo com aplausos e o melhor que o jogador poderia ouvir: «Gracias, Simão.»
Segue-se agora, por dois anos e meio, o Besiktas, transferência que agradou financeiramente ao clube madrileno e ao jogador, com mais alguns milhões de euros a juntar ao seu pecúlio nos dois anos e meio de contrato antes da despedida dos relvados.
Independentemente do que acontecer na Turquia
o n encontrará os compatriotas Quaresma - regressado aos melhores tempos - e Manuel Fernandes, saído do Valência, o f u t e b o l p o r t u g u ê s t a m b é m deve estar agradecido a Simão Sabrosa.
Consideramos que os leitores de um blogue nem sempre estão interessados no tema abordado no post e, por isso, não emitem qualquer comentário. Para criar maior variedade de assuntos a analisar, iniciamos a «Pergunta do dia», dando mais oportunidades de estabelecer uma discussão - construtiva, naturalmente - neste espaço de opinião.
Seque-se a primeira questão escolhida e esperamos pela colaboração de todos os interessados em analisar os casos de momento do futebol, seja nacional ou internacional.
Como avalia o interesse do Atlético de Madrid em prescindir dos serviços de Simão Sabrosa?
Numa semana em que os portugueses andaram entretidos - força de expressão para a maioria - com a «malfadada» Taça da Liga, desenrolavam-se em Espanha importantes desafios da Taça do Rei.
Com o Real Madrid, arredado escandalosa e prematuramente da prova, o Barcelona constituía o principal pólo de atracção, já que perdera na primeira «mão» em Nou Camp com o Sevilha (2-1). Na visita a Andaluzia, os catalães só conseguiram uma vitória tangencial (0-1, por Xavi), e Pep Guardiola perdeu o seu primeiro título numa carreira curta mas recheada de todos os êxitos, nacionais e internacionais, numa só época (2009/10).
O Atlético de Madrid encontrava-se numa situação ainda mais delicada - perdera em Huelva (3-0) - mas aconteceu uma noite louca em Vicente Calderón. Ao intervalo, os colchoneros tinham anulado a desvantagem - Simão Sabrosa marcou um dos golos - e o festival continuou na segunda parte. Com mais duas assistências para golo, o português colocou a cereja no «bolo da festa» ao marcar o quinto tento de livre (5-1), numa altura em que o Recreativo sonhava com o apuramento ao aproveitar um deslize de Paulo Assunção.
Dia feliz teve o treinador Manuel José. A selecção de Angola redimiu-se do empate com o Mali depois de estar a ganhar por 4-0, e derrotou a selecção do Malawi (2-0). Um ponto basta aos Palancas Negras, frente à Argélia, para acederem aos quartos-de-final.
Os portugueses continuam a sobressair no futebol de várias latitudes.
A presença de Simão Sabrosa no Atlético de Madrid está marcada por altos e baixos, estes devido a lesões, impeditivas do jogador dar contributo regular aos colchoneros e à selecção.
Nem tudo são espinhos na vida e o ex-futebolista do Benfica esteve ontem na ribalta ao marcar o golo que permitiu o empate na recepção ao Liverpool e mantém intactas as aspirações de apuramento na Liga dos Campeões.
A imprensa espanhola não regateia elogios ao jogador e o diário A Marca titulava na edição de ontem: "Simão evita tragédia". Aliás, dupla tragédia: para o clube, que ficava em situação difícil na prova, e para o treinador mexicano Javier Aguirre, derrotado nos últimos jogos da Liga contra os rivais Barcelona e Real Madrid.
José Mourinho, entretanto, não deixa de ser notícia em Itália, ora porque goleia a Roma; depois pela resposta às queixas de Crespo, dizendo que mandou pedir a Platini para autorizar 14 jogadores em cada jogo; ainda por prever as dificuldades sentidas perante o Anarthosis; também por avisar o brasileiro Adriano (autor do golo aos cipriotas) que precisa de "dormir bem, trabalhar no duro e beber apenas água". Por fim, inclui entre os "mergulhadores da área" o seu ex-pupilo e amigo Drogba, o compatriota Cristiano Ronaldo e Torres, entre outros.
Il Speciale tem resposta para tudo, sem preocupações de se tornar simpático.
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