«Peço à FIFA que introduza imediatamente procedimentos e estruturas democráticas e transparentes, pois os clubes europeus não aceitarão por mais tempo ficar à margem dos processos de decisão sobre questões que lhes dizem respeito», avisou o antigo internacional alemão Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern de Munique e da Associação Europeia de Clubes (ECA), que prometeu ainda «acompanhar de perto os progressos da FIFA» nestes domínios e «tomar medidas caso não se verifiquem melhorias».
Joseph Blatter, consciente da contestação em torno da sua acção na entidade máxima do futebol, logo após a reeleição para o último mandato anunciou alteração profunda na escolha dos países organizadores dos futuros Mundiais. No sistema anterior, que definiu os organizadores das fases finais de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar), essa prerrogativa pertencia ao Comité Executiva da FIFA, mas agora a responsabilidade passa para as 208 federações que integram o congresso.
Além disso, o presidente propôs outros dois projectos que visam aumentar a transparência no seio do organismo mundial: passará a contar com um Comité de Ética com poderes reforçados, e um Comité de Soluções, cujos contornos ainda estão por definir.
O presidente reeleito demonstrou de novo excelente golpe de rins e conseguiu desviar as atenções para as recentes polémicas por graves questões detectadas no seio do organismo.
Alguém pagou por culpas próprias e alheias.
A escolha do organizador dos Mundiais de 2018/2022 não está a ser pacífica. Depois dos elogios à proposta da Inglaterra por parte de Joseph Blatter, na sequência de um encontro com o primeiro-ministro britânico, referido no nosso post do dia 14 (Branco é...), a imprensa inglesa revela agora ter aliciado um executivo da FIFA para votar em determinada candidatura a troco de verba avultada, e do presidente da Confederação da Oceânia confessar que também recebeu duas propostas altamente tentadoras.
Entre os elogios do presidente do organismo à Inglaterra e os casos divulgados de tentativas de corrupção vai uma grande diferença. No entanto, alguém pode admitir que as palavras do «patrão» da FIFA se transformem numa forma de pressão sobre os elementos da comissão com poderes para decidir sobre a escolha entre as diversas candidaturas.
Joseph Blatter, além de preocupado com a perspectiva da corrupção ter contaminado a FIFA - para já não falar dos inevitáveis lobbies existentes em organizações deste tipo -, deverá ser mais cuidadoso nas suas declarações, valioso contributo para a transparência da entidade máxima do futebol mundial.
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