As notícias sobre a transferência de jogadores e mudança de treinadores, tanto em Portugal como no estrangeiro, são um enjoo. Começa pelo jogador divulgar o seu clube de eleição, poucas horas depois surge o empresário a enumerar vários pretendentes, por vezes sem omitir nomes, e, um pouco mais tarde, aparecem alguns desmentidos.
São às centenas os nomes em causa e o de Cristiano Ronaldo figura todos os dias na comunicação social. Desde Florentino Peréz a garantir que o português será uma dos marcos da história do clube, ao eventual interesse do Manchester United recuperar o jogador, até ao "ressuscitado" Mónaco oferecer 100 milhões pelo passe da estrela do Real Madrid, multiplicam-se as notícias.
Cristiano Ronaldo resolveu colocar ponto final naquilo que, por enquanto, se apresentam como complicados jogos de bastidores, e veio a público negar, neste momento, negociações com o clube espanhol.
Declaração demasiado lacónica para evitar futuras especulações. Quanto tempo vai durar o tabu?
Querem mais? O setubalense Mourinho não é homem para desistir.
Há dias, várias figuras do Bayern, com saliência para a sua antiga vedeta Franz Beckenbauer, consideraram que o Real Madrid era uma equipa acessível.
Já em pleno estádio de Munique, desapareceram dos balneários, antes do jogo, botas e camisolas de alguns jogadores merengues, cabendo a Cristiano Ronaldo o maior prejuízo (três pares).
Por fim, quando se pensava que o Real Madrid regressaria à capital espanhola com um empate a um golo, Gomez criou um "par de botas" a José Mourinho com a marcação do segundo tento quando faltava um minuto para expirar o nonagésimo da partida.
O técnico português considera que a desvantagem de um golo não torna impossível a recuperação, mas para isso alguma coisa tem de mudar na equipa espanhola em Santiago Bernabéu.
Nem individual nem colectivamente - com raras períodos do primeiro tempo - os ainda líderes do campeonato de Espanha foram uma sombra daquela equipa eficaz nas transições para o ataque, característica que lhe tem valido muitos golos e algumas goleadas; raramente anularam a movimentação do meio-campo alemão; dificilmente entraram na área contrária em flagrantes situações de golo.
Acresce a tudo isto que Jupp Heynckes não dispensou vigilância apertada a Cristiano Ronaldo e o português também não se mostrou inspirado em alguns livres. Valeu-lhe a assistência para Ozil, e assim os espanhóis ainda pensam no apuramento.
Não podem, porém, dar a iniciativa ao adversário nem permitir que Ribéry e Gomez, entre outros, consigam mostrar todas as potencialidades.
José Mourinho joga praticamente uma época numa semana, ao incluir o derby de sábado na Catalunha com Pep Guardiola antes da decisão da meia-final da Liga dos Campeões.
É a vida (bem paga) dos treinadores!
Há cerca de um ano, o nome de Cristiano Ronaldo provocava mútuas acusações entre o Manchester United e o Real Madrid e condicionava, em certa medida, o seu rendimento no Europeu Suíça/Áustria.
Sem especulações das pessoas envolvidas, com saliência para o silêncio do jogador, o Manchester United aceita receber uma importância astronómica e liberta o português para o Real Madrid de Florentino Perez, o novo presidente dos merengues já nas bocas do mundo com a contratação do brasileiro Kaká.
O "escândalo" da transferência não resulta, agora, do ataque do técnico Alex Ferguson ao então presidente (Ramon Calderón) do clube espanhol, centra-se no montante envolvido no negócio.
Os números divulgados (cerca de 94 milhões de euros) estão a causar reacções contraditórias. Algumas preocupações são manifestadas por responsáveis de futebol europeu e figuras da política britânica, curiosamente adeptos dos red devils.
A concretizar-se o desejo há muito manifestado por Cristiano Ronaldo (falta o acordo entre jogador e o novo clube), a verba anunciada é um recorde e até espanta os ricos.
Florentino Perez, um dos empresários mais ricos do mundo, anunciou a candidatura às eleições do Real Madrid. Ausente e "silencioso", como salientou, durante três anos, depois de ser eleito presidente duas vezes (2000 e 2004), embora sem cumprir todo o segundo mandato, tem o seu nome ligado à polémica transferência de Figo do Barcelona para Madrid. Aliás, o agora candidato "construiu" a famosa equipa dos galácticos, na qual, além do português, pontificaram o francês Zidane, o brasileiro Ronaldo e o inglês Beckham.
Uma constelação de estrelas que lhe proporcionou sete títulos nos primeiros três anos, e nenhum no restante período da presidência, que abreviou ao pedir a demissão. Desenvolveu um conceito de gestão que passava pela exploração da imagem das vedetas, muito solicitadas para promoções publicitárias, em prejuízo da preparação física e técnica e do rendimento da equipa.
Florentino Perez pretende de novo recrutar os melhores jogadores do mundo e terminar com a longa travessia do deserto dos merengues, cuja projecção se espalha por todo o mundo.
Não regressar ao local do crime é um ditado-conselho usado em Portugal e, quando não cumprido, provoca, por vezes, resultados desastrosos.
Florentino Perez, pelos vistos, não alinha nestes conceitos antigos e acredita, pelo menos, em mais três anos de sucesso.
O Real Madrid atravessa tempos difíceis. Não bastava o fraco rendimento da equipa de futebol, já a apreciável distância pontual do tranquilo líder Barcelona, com a consequente e tradicional chicotada psicológica, e novo escândalo abana as estruturas do clube de Santiago Bernabéu.
Ramón Calderón terá viciado a votação na última assembleia geral, segundo denuncia o jornal espanhol Marca. A acusação aponta para o presidente dos merengues ter infiltrado entre as pessoas com direito a voto elementos que não reuniam condições para tal e, inclusive, algumas nem sequer eram sócios.
Desde há muito que o dirigente máximo da colectividade de Madrid tem sido alvo de críticas, fundamentadas no facto de não ter cumprido as promessas relativas a algumas contratações ainda no tempo do técnico Bernd Schuster, culminada com a "guerra" com o Manchester United pela transferência falhada de Cristiano Ronaldo. Recentemente, a contratação de Diarrá e Hunteleaar, a pensar na Liga dos Campeões, e a posterior constatação de que só um pode ser utilizado naquela prova piorou o ambiente.
Ramón Calderón já reagiu às notícias do diário desportivo. mas não desmentiu as denúncias de fraude e limitou-se a garantir que não se demitia.
O futebol, qualquer que seja o país, está realmente bem servido de dirigentes...
O Real Madrid está desesperado e resolveu ser a vedeta deste miniperíodo de defeso no que respeita a transferências. As contratações simultâneas de Hunteleaar e Diarrá com o objectivo de salvar a época na Liga dos Campeões resultaram em autêntico desastre. Os responsáveis do departamento técnico negligenciaram o facto de ambos terem actuado esta época em provas europeias - um na Taça UEFA e outro na Liga - e, descoberto o lapso, os consultores jurídicos defenderam uma interpretação especial dos regulamentos para salvar a face perante o ira do presidente Ramón Calderón.
Este, por sua vez, procurou uma solução e recorreu à "cunha" com um telefonema para Michel Platini, mas acabou por ouvir uma negativa do presidente da UEFA, após saber a opinião pessoal de juristas, pois os serviços do organismo tem estado encerrados.
O presidente dos merengues, entretanto, arranja factores de diversão. Divulga-se que o clube de Madrid endereçou um convite ao treinador do Arsenal Arsène Wenger, por mais de 25 milhões de euros, e "ressuscita" a garantia da contratação de Cristiano Ronaldo, ambos na próxima época, com o português a manter juras de fidelidade ao Manchester United.
Verdadeiras ou falsas, estas notícias servem para "adormecer" os adeptos de Santiago Bernabéu, furiosos com a supremacia do Barça e de outros clubes, no plano interno.
Pagam-se caro as aventuras de gestores megalómanos.
Uma tempestade abateu-se sobre o Real Madrid, enquanto o presidente Ramón Calderón se passeia pelas praias da Republica Dominicana.
O responsáveis desportivos, Pedja Mijatovic e o adjunto Carlos Bucero, com a concordância do treinador Juande Ramos, contrataram dois jogadores para atenuar os estragos da derrapagem do futebol, culminada com a demissão de Bernd Schuster.
Hunteleaar e Diarrá foram as "armas" escolhidas para inverter a marcha na Liga e enfrentar o Liverpool no reatamento da Liga dos Campeões, em Março.
Só que o escândalo estalou quando o diário Marca "lembrou" que apenas um dos jogadores poderá participar na prova, de acordo com os regulamentos da UEFA. Gerou-se, primeiro, a dúvida sobre a notícia do jornal. Cientes da realidade, o conselho directivo do clube entrou em transe e o presidente aos pulos nas areias próximas de Punta Cana.
Os responsáveis pelas contratações, acossados, emitiram um comunicado com desculpas: tinham conhecimento dos regulamentos; discordam de algumas alíneas e vão pedir à UEFA a sua revisão. E tentam convencer os adeptos que as transferências tinham como principal objectivo preparar o futuro.
Actividade profissionalizada não se compadece com o desempenho de certas tarefas por funcionários amadores, mesmo que tenham um passado de grandes jogadores. Os portugueses, a viverem casos similares, deve aprender com este exemplo.
O presidente Ramon Calderón jantou com os jogadores do Real Madrid, supostamente com o objectivo de reforçar o espírito de um grupo afectado por recentes derrotas, uma delas perante um clube da II Divisão B, a provocar a eliminação da Taça do Rei.
O responsável dos merengues, no entanto, tinha outros argumentos para estimular os jogadores. Anunciou estar na disposição de dar um prémio extra de 120 mil euros a cada um se o conjunto treinado pelo alemão Schuster conquistar cinco vitórias consecutivas, com o Recreativo de Huelva, BATE Borisov, Getafe, Sevilha e Zenit, os próximos adversários na Liga espanhola e na prova dos campeões. E ficou no ar a hipótese deste montante ser reforçado se Barcelona e Valência também caírem perante o Madrid.
Num mundo em crise, a preocupar seriamente os responsáveis políticos e a reflectir-se no bolso do cidadão comum, os mentores do futebol europeu parecem viver noutro planeta.
Os jogadores, esses, ficam tão satisfeitos com a perspectiva de aumentar a conta bancária como desesperados estão os que continuam há meses à espera de salários.
É tal a obsessão pelo dinheiro que nem admitem considerarem-nos como mercenários. Uma coisa é receber aquilo que consta de fabulosos contratos, outra consiste em pactuar com atitudes que indiciam dúvidas sobre a sua dignidade como profissionais.
Como sempre, o dinheiro compra tudo!
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