«Falar de arbitragem é, naturalmente, uma estratégia de muitos. Nós só falámos uma vez e parece que ninguém deixaria de falar. No Estoril, sofremos dois golos. Um em fora-de-jogo e outro com uma grande penalidade inventada.»
Pinto da Costa, depois de receber a medalha de ouro de Gondomar das mãos do "amigo" Valentim Loureiro, referiu-se às recentes queixas de clubes sobre actuações dos árbitros nos jogos das respectivas equipas, e realçou ser «estratégia de muitos".
Palavras do presidente do Dragão que só não fazem sorrir quem tem a memória curta ou sofre de amnésia.
Pinto da Costa e Vítor Pereira mantiveram um tabu, com a duração de meses, sobre o futuro responsável dos dragões, e algumas semanas para se saber o destino do mal-amado treinador de muitos portistas e, pelos vistos, também de Pinto da Costa.
Agora que o Al Ahli contratou Vítor Pereira, mantém-se a incógnita sobre o substituto, pois o presidente do FC Porto, apesar de todas as notícias apontarem para o nome de Paulo Fonseca - salta do Paços Ferreira para o campeão -, fixou de quarta-feira como o dia DO (divulgação oficial).
A ideia que se retira desta dupla novela é que houve muito jogo de bastidores, à boa maneira de um dos intérpretes.
O empate da selecção em Israel deixou várias sequelas. A principal foi o empate, que comprometeu seriamente o apuramento para o Mundial 2004, apesar de se dizer que tudo depende da eficácia da selecção nos últimos compromissos, o primeiro dos quais dentro de poucas horas no Azerbaijão.
De salientar que a presença no Mundial está praticamente restrita aos play-off, e neste aspecto Portugal não se encontra de momento numa posição cómoda.
Paulo Bento, no entanto, continua a creditar, como é sua obrigação, e não evita enfrentar críticas, sejam sobre aspectos tácticos ou relativos a escolhas de jogadores.
As palavras de Pinto da Costa sobre a utilização de João Moutinho não ficaram sem resposta: «Ele jogou porque quem faz o ‘”onze” na selecção nacional sou eu, não é mais ninguém. Entendemos que tinha condições para jogar e tivemos a concordância do departamento médico. Quem quiser entender isto, entende. Quem não quiser entender pode continuar a debitar as suas postas de pescada, como tem feito ao longo do tempo.»
Afirmação difícil de digerir pelo presidente dos Dragões.
«Não me meto no trabalho dos dirigentes e, por isso, não admito ingerências no meu trabalho nem dos meus próprios dirigentes, quanto mais de um presidente que não trabalha comigo. Houve jogadores com a mesma importância de João Moutinho que jogaram, um 90 minutos (James Rodríguez), outro 80 (Jackson Martínez), um pouco mais longe, com uma diferença horária superior».
Assim respondeu o seleccionador a Pinto da Costa sobre o encontro no Gabão, sem esquecer que a Colômbia defrontou o Brasil em Nova Jérsia (EUA).
Afinal, nova manifestação da personalidade de Paulo Bento, conhecida como treinador principal no Sporting, funções em que demonstrou frontalidade a lidar com casos complicados.
Diversas vezes tem estado ao lado do presidente em jogos no Dragão, mas isso não o impediu de demarcar a fronteira entre as respectivas funções.
O “papa” do FC Porto não tem estômago para digerir “sapos vivos”, mas aquilo que o futebol menos precisa é de novo foco de guerrilha.
Os seus principais agentes tem redobradas responsabilidades, e apenas se deseja um diálogo construtivo.
«Até ao 2-1 toda a gente viu, o lance que se passou com o Witsel e no 3-2. E em Coimbra. O Pedro Proença, se se sente condicionado que não apite. É um favor que presta aos benfiquistas e ao futebol. Lanço este desafio ao Vítor Pereira, ele que tire ilações dos últimos jogos – em Coimbra e aqui.»
Palavras muito críticas de Luís Filipe Vieira, em relação às últimas arbitragens dos jogos do Benfica e, em especial agora na Luz.
«Árbitro? Os meus jogadores queixam-se que há dois penalties: sobre o Hulk, no início, e outro na fase final, do Cardozo… Para qualquer árbitro este jogo e ambiente e a própria incerteza no resultado…»
O discurso soft de Pinto da Costa contrasta com o habitual. Os seus jogadores esqueceram-se de lhe falar no fora-de jogo do lance do tento da vitória?
Os responsáveis dos clubes, quando retiram benefícios de eventuais erros de arbitragem, nunca manifestam indignação. De lamentar essas episódicas falhas de memória. Só protestam quando sentem "azia"...
A saída de André Villas-Boas para o Chelsea está a causar uma onde de indignação entre os adeptos dos dragões. Compreende-se que perder um treinador que no primeiro ano de trabalho lhes deu sucessivas alegrias com a conquistas das provas mais importantes em que esteve envolvido, não é agradável. Não podem, no entanto, ser ingénuos ao ponto de pensar que o o jovem técnico não fosse tentado por uma proposta milionária, ainda há poucos meses impensável.
Já houve tempos em que "o sonho comandava a vida". Agora, o dinheiro determina os comportamentos.
Uma coisa, no entanto, seria dispensável. As promessas de amor ao clube proferidas ao longo dos tempos agora soam a falso. Relembremos uma delas (retirada de uma resenha do MaisFutebol) de André Villas-Boas : «É verdade que os jogadores têm ambições individuais, mas não podem sobrepô-las ao objectivo colectivo. Eu já vivi experiências fora, mas o meu sentimento por este clube é fortíssimo. Não quer dizer que outros o partilhem. Eu não abdico desta cadeira por nada.» (12/11/10)
Em contraponto, vejamos o que disse recentemente o presidente Pinto da Costa: «Primeiro, André Villas-Boas não quer sair. Se ele não tivesse a mesma paixão que eu tenho pelo FC Porto, estou convencido que era capaz de sair. Mas mesmo com uma cláusula de 15 milhões, que para determinados clubes não é significativo, tenho a certeza de que se vierem cá não vai sair.» (23/5/11)
Sejamos realistas. As regras do jogo foram cumpridas e já é altura de não valorizar conversa fiada...
Gilberto Madaíl reapareceu após um período de ausência, precisamente no dia em que o Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa considerou «inexistente» a continuação da reunião do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que indeferiu os recursos do Boavista e do presidente do FC Porto no processo Apito Final.
Num recente acórdão, o colectivo presidido por Anabela Russo declara «a eficácia das decisões do presidente do Conselho de Justiça registadas na acta da reunião de 4 de Julho de 2008» daquele órgão e «a legalidade da decisão do seu encerramento».
Na segunda parte daquela reunião foram declarados improcedentes os recursos do Boavista e de Pinto da Costa contra as sentenças da Comissão Disciplinar da Liga que, em 9 de Maio desse ano, puniram o clube com a descida de divisão, por coacção a árbitros, e o presidente do FC Porto com dois anos de suspensão, por duas tentativas de corrupção.
Passados alguns anos volta à ribalta um longo processo e tudo indica que poderá prolongar-se, caso a FPF recorra desta decisão para instância superior. Qualquer que seja o desfecho, muita coisa pode ainda acontecer, a avaliar por opiniões de peritos na matéria.
O presidente federativo, confrontado com a situação, não desvendou qual será o próximo passo, mas considerou urgente a criação de um Tribunal Desportivo para acabar com estes "eternos" processos na justiça do futebol, com riscos de irremediáveis injustiças.
Quando será que os bons exemplos da UEFA e da FIFA nesta matéria são seguidos em Portugal?
Pinto da Costa tomou posse, pela 12.ª vez, de presidente do FC Porto. Foi igual a si próprio, desde que há 28 anos assumiu os destinos dos clube, depois de um tirocínio por várias modalidades até ser o mentor do futebol.
Discurso ambicioso com alguns recados para certos adversários - «Vencer à FC Porto!»; recusa de divulgar o futuro do treinador Jesualdo Ferreira e da eventual saída de alguns jogadores importantes no plantel. Casos, por exemplo, de Bruno Alves e Raul Meireles, apesar de não ser segredo terem vontade de viver novas experiências e, certamente, aproveitarem a oportunidade de rentabilizarem financeiramente o seu potencial futebolístico, talvez na última oportunidade possível.
O «patrão» dos Dragões, fiel aos seus princípios de gestão, guardou para altura oportuna a divulgação de novidades sobre a equipa órfã do último campeonato e da presença na Liga dos Campeões de 210/2011. A compensação residiu na Taça de Portugal.
PS- Quando nos preparávamos para finalizar estas divagações, eis que na habitual leitura pelas múltiplas fontes de informação deparámos com a reunião que Fernando Santos terá hoje com os dirigentes do PAOK para acerto final dos termos da desvinculação do contrato do «engenheiro do penta» do FC Porto.
Decisão inesperada por parte do clube, dado que Fernando Santos acaba de conquistar o play-off que, na Grécia, dá acesso à Liga dos Campeões.
Será que Pinto da Costa tem uma surpresa reservada para dentro de horas?
À noite solidária da Luz seguiu-se um dia (26) de notícias que mais parecem «brincadeiras» antecipadas das próximas festas carnavalescas.
A Comissão Disciplinar da Liga divulgou novo castigo ao presidente do FC Porto, por infringir o deliberado num anterior processo no âmbito do Apito Dourado - impedido de exercer oficialmente as suas funções de dirigente pelo período de dois anos.
Agora, sofreu três meses de castigo e 1500 euros de multa por ter violado a pena anterior, em 2 e 5 de Outubro de 2009, há quase três meses.
Pinto da Costa discursou em duas ocasiões na qualidade de presidente dos Dragões e por isso sofreu a nova penalização. Mas foi impedido de dirigir o clube a partir do seu gabinete e definir as acções a desenvolver com os restantes dirigentes?
Se os regulamentos acabam simplesmente por não permitir intervenções públicas, será melhor reformular o seu clausulado, que faz rir toda a gente e em nada afecta Pinto da Costa.
Num ápice, as conversações entre o FC Porto e o Lyon para a transferência de Aly Cissokho foram interrompidas. Apareceu na Cidade Invicta Adriano Galliani, o homem de mão de Silvio Berlusconi, e o negócio ficou fechado com o Milan por um valor a rondar os 15 milhões de euros. Nem toda a verba entraria nos cofres portistas, já que o passe do jogador, segundo se disse, não lhe pertencia na totalidade.
O defesa francês, cuja cotação subiu em flecha durante seis meses no Dragão (fora comprado ao Vitória de Setúbal por 300 mil euros) seguiu de imediato para Itália e afim de se sujeitar aos exames médicos e exultava com o novo rumo da sua vida profissional.
Aconteceu, no entanto, o imprevisível. Os clínicos do clube italiano detectaram problemas num dente do siso do futebolista, consideraram que o problema podia ter consequências no seu desempenho em termos musculares, e Galliani aprestou-se a anular o pré-acordo. Mesmo assim, aceitava o jogador por empréstimo, mas perante a intransigência dos portistas, desinteressou-se do negócio com a desculpa de que tinha no plantel muitos elementos para o lugar...
Será que a propalada amizade de Pinto da Costa e Galliani continuará incólume. O presidente portista manteve-se calado neste processo, mas cremos que o italiano não ficará a rir-se por muito tempo.
O presidente do FC Porto quebrou o silêncio que mantinha desde há algum tempo e resolveu dar largas à sua vasta imaginação, conjugada com a proverbial ironia.
Pinto da Costa, entre outros assuntos, abordou a questão dos salários em atraso dos futebolistas. Lamentou o desagradável cenário, mas desde logo lembrou tratar-se de um problema de toda a sociedade.
Nesta perspectiva referiu: "Já houve muitos clubes que tiveram salários em atraso e hoje não têm. Se a solução é matá-los, então, metade do país vai ficar morto."
O responsável dos dragões referia-se à situação que se alastra a todos os sectores da sociedade - "jornais, televisões, fábricas, comércio...", referiu - para acentuar: "Neste caso, em todas estas actividades existe concorrência desleal". Argumento que o Sindicato dos Jogadores apresenta para estabelecer sanções aos clubes devedores.
Pinto da Costa, com aquelas palavras, deu um golpe nas intenções do presidente da Liga, também adepto de medidas de moralização, e colocou-se ao lado dos clubes reticentes em alterar os regulamentos, cuja implementação foi adiada em recente assembleia para estudo mais aprofundado.
O grupo de trabalho, como prevíramos, além de atrasar uma solução, invibializará maior controlo para minorar uma situação vergonhosa, qualquer que seja o sector.
Seria prejudicial se o futebol pudesse dar o exemplo? Parece que sim...
Com maior ou menor fulgor, mas inteira justiça, a equipa de futebol do FC Porto quebrou uma velha e desagradável tradição, com a duração de cinco anos, ao ganhar o encontro da jornada inaugural da fase de grupos da Liga dos Campeões.
O turcos do Fernerbahçe, orientados pelo técnico espanhol Luis Aragonés, que recentemente conduziu o futebol do seu País ao título europeu, não resistiu à alta pressão imposta pelos comandados de Jesualdo Ferreira, que cedo asseguraram a vantagem de dois golos. O campeão nacional, como será lógico, mostrou certas falhas de rendimento e não evitou a reacção turca. Um resultado tangencial manteve-se durante algum tempo, até que, já no final da partida, surgiu o golo da merecida tranquilidade.
A acrescentar ao êxito desportivo, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) proferiu um despacho em que não deu provimento aos recursos apresentados pelo Benfica e Vitória de Guimarães, que pretendiam ver o clube de Pinto da Costa afastado esta época da prova europeia. Dirse-á que o assunto não está encerrado, dado que esta posição é anterior a posteriores decisões da FPF, nem o TAS recusa a hipótese do efeito de retroactividade de eventual castigo após esclarecimento de todo o imbróglio.
Anteriormente, o tribunal português condenara o Estado a pagar 20 mil euros ao presidente do FC Porto, por detenção indevida, mas ainda passível de recurso para instância superior.
De qualquer forma, dias de sinal positivo para os responsáveis dos azuis-brancos.
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