Paços de Ferreira, Vitória de Guimarães e Estoril tinham o destino traçado (eliminação) antes da última ronda da fase de grupos da Liga Europa.
Com duas equipas a jogar em casa esperava-se que conseguissem, pelo menos, arrecadar alguns euros, mas foi o conjunto que actuou no estrangeiro o único a partilhar o prémio com o adversário.
O Paços de Ferreira foi à Roménia defrontar o Panduriu e regressou com um empate (0-0). O Guimarães recebeu os franceses do Lyon e perdeu (2-1), tal como o Estoril, que perante os checos do Liberic sofreu idêntica derrota.
Em termos de classificação. os vimaranenses ficaram em terceiro lugar (5 pontos) no seu grupo, os pacenses também a seguir aos apurados (3 pontos) e os estorilistas em último (3).
Uma participação confrangedora, a juntar ao comportamento do FC Porto e Benfica, relegados da Champions para a Liga Europa, o que indicia um futuro nada prometedor, logo à partida com menor número de clubes nas competições europeias.
Paulo Sousa é a única nota positiva até este momento. Como treinador conduziu o Maccabi Telavive ao segundo lugar do respectivo grupo e ascendeu ao patamar para onde desceram portistas e benfiquistas.
Parabéns ao antigo internacional, campeão mundial de Sub-20 em 1989, e com vários títulos em clubes europeus no palmarés.
Três derrotas (FC Porto na Liga dos Campeões; Guimarães e Paços de Ferreira na Liga Europa) e dois empates (Benfica (LC); Estoril (LE). Este o balanço dos portugueses na terceira jornada da fase de grupos das provas da UEFA.
Treze pontos foram desperdiçados e alguns milhares de euros ficaram na posse dos adversários.
Chuva, arbitragens, expulsões e penáltis não assinalados serviram para desculpar esta semana negra do futebol português.
Quase todos os responsáveis dos clubes, no entanto, não acreditam que a continuidade nas duas provas esteja em risco, e nem sequer admitem mudar de rumo. Se o Governo também pensa o mesmo da solução da crise através do aumento de impostos, não há razões para preocupações.
Menos pontos dos clubes e inferiores rendimentos dos cidadãos não comprometerão o futuro, segundo os teóricos.
Portugal está no melhor caminho para o descalabro em todos os sectores do País.
Dois empates - Guimarães em Lyon e Paços de Ferreira na visita do Pandurii (1-1 em ambos os jogos) - e uma derrota do Estoril na deslocação ao Slovan Liberec (2-1) foi o saldo da participação portuguesa na jornada da Liga Europa. A posição dos vimaranenses é a mais confortável (obtiveram já uma vitória), enquanto os pacenses conquistaram o primeiro ponto à segunda jornada da fase de grupos, e o Estoril continua em branco.
Panorama pouco agradável em termos de apuramento, sentimento que não está alheio nos depoimentos dos treinadores.
Rui Vitória (Guimarães): «Saímos com um sabor agridoce. Sentimos que poderíamos ter ganho. Defrontámos um adversário difícil, não é fácil a este nível e com esta qualidade. É um resultado que nos deixa com esperança de continuar nesta competição desta forma, com brilhantismo.»
Costinha (Paços de Ferreira): «Sabíamos que o Pandurri era uma equipa ao nosso alcance. Infelizmente cometemos mais um erro num lance de bola parada. É algo que teremos de rever e estar muito mais concentrados, pois complica muito a tarefa e a estratégia que tínhamos montado, mas a equipa depois voltou a estar por cima do jogo. Sabíamos que os romenos iriam jogar no nosso erro e no contra-ataque, quase nunca nos incomodou e também tem qualidade, mas o Paços merecia um pouco mais».
Marco Silva (Estoril): «O objectivo era ganhar, mas não conseguimos. Temos de aprender com alguns momentos menos bons que tivemos, especialmente de concentração. Estamos tristes por não termos somado pontos.»
O Vitória de Guimarães viu a luz ao fundo do túnel. Presenteou, no Minho, o Rijeka com quatro golos e entrou em via larga na primeira jornada da fase de grupos da Liga Europa.
Os mais "invejosos" podem dizer que os croatas não mostraram grande envergadura para andar nestas andanças. Além da inspiração ofensiva, os comandados de Rui Vitória não subestimaram o adversário e lutaram pela vitória desde o início. O melhor caminho para aguentar a entrada vigorosa do adversário, razão pela qual o primeiro golo surgiu apenas próximo do intervalo, por Abdoulaye (36).
Seguiu-se um festival de golos que oferece todas as garantias para a deslocação à Croácia.
O Estoril, depois de eliminar dois adversários nas pré-eliminatórias, teve uma estreia menos conseguida na primeira fase importante da prova.
O Sevilha tem um potencial, de dinheiro e experiência internacional, superior à equipa orientada por Marco Silva. Ao quinto minuto da segunda parte cedeu um golo e, apesar do empate ainda em tempo útil, acabou por consentir novo tento que complicou o apuramento a decidir na Andaluzia.
Do Paços de Ferreira, ao sétimo jogo da época, não se acreditava que tivesse antagonista ideal. As previsões concretizaram-se e a Fiorentina obteve três golos de vantagem em Itália.
Abel Xavier tem de conviver com as consequências da sétima derrora consecutiva.
Depois de descer no ranking da FIFA, o actual panorama não permite melhores perspectivas nas competições europeias, pelo menos dentro de um ano.
Desde o Dragão (derrota por 4-1) que o destino do Paços de Ferreira na Liga dos Campeões estava traçado. Na deslocação a Sampetersburgo nada mais restava aos portugueses que actuar com dignidade. Mesmo assim trouxeram da Rússia novo desaire (4-2), reflexo de diferença de capacidade em comparação com o Zenit.
Fica na história do clube pacense esta passagem pela Europa. Confirmou-se, no entanto, que trabalhar com os orçamentos possíveis em Portugal, é muito difícil ombrear com grande parte dos adversários estrangeiros. Apenas permitem fugazes brilharetes nas competições caseiras.
André Leão permitiu, durante dois minutos, manter o sonho que o Paços de Ferreira tinha em conter a capacidade das estrelas do Zenit. Sofreu um golo no Dragão ainda na primeira parte, mas com uma equipa muito diferente daquela que, com grande surpresa, assegurou um lugar na Liga Europa, e um novo treinador (Costinha), conseguiu manter um duelo equilibrado com a equipa russa.
Mas o 60.º minuto foi fatal. Shirokov resolveu mostrar os reconhecidos dotes de goleador e marcou por mais duas vezes, e para azar dos pacenses o guarda redes Debra teve a infelicidade de marcar na própria baliza - a bola foi atirada à barra, tabelou nas suas costas e seguiu para a baliza.
A dignidade como Costinha e jogadores encararam um confronto desigual merece elogios. Reconheça-se, no entanto, que o sonho acabou em pesadelo e agora será quase impossível inverter a situação em Sampetersburgo.
A sangria no plantel do Paços de Ferreira e as poucas alterações no Sporting de Braga, além da estreia do treinador Costinha e o regresso de Jesualdo Ferreira a um clube onde foi... feliz, resultou numa vitória fácil dos bracarenses no encontro realizado em Felgueiras.
A surpresa surgiu na actuação de Pardo, marcador do segundo golo dos "visitantes" e, a avaliar pela amostra, mais um colombiano com apetência e engenho para o remate.
Nota negativa a marcar a jornada inaigural do campeonato foi dada a alguns quilómetros do campo que, temporariamente, servirá de casa ao Paços de Ferreira. No viagem de regresso a Braga, o autocarro dos jogadores da Pedreira foi apedrejado à passagem por Guimarães.
Haja quem reduza ao mínimo estas atitudes de meia dúzia de energúmenos. Será assim tão difícil a prevenção?
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