Num jogo de certa maneira influenciado por três interrupções (34 minutos no total, durante a primeira parte), devido a cortes de energia eléctrica em alguns sectores do estádio, bracarenses e lisboetas proporcionaram um espectáculo de luta intensa.
A estratégia de Leonardo Jardim residiu em impedir a habitual avalancha atacante dos benfiquistas, exercendo alta pressão em zonas mais avançadas do terreno. Reduziu em alguns metros o espaço de jogo e, consequentemente, controlou os movimentos ofensivos do adversário. Jorge de Jesus, cuja defesa resolvia, embora com alguma dificuldade, as descidas do ataque minhoto, só tardiamente fez alterações no plantel com o objectivo de alterar o rumo dos acontecimentos, mas só conseguiu anular a vantagem de um golo marcado de grande penalidade por Lima ao findar a primeira parte.
A empate saiu do banco (Rodrigo) e ainda teve a participação de Douglão a desviar a direcção da bola e trair o guarda-redes Quim. Demasiado pouco para aproveitar o deslize da véspera do FC Porto, enquanto o Sporting de Braga não encurtou distâncias para os líderes.
O resultado originou reacções contraditórias dos dois treinadores. Leonardo Jardim considerou-o «injusto, porque o Braga foi uma equipa dominadora durante os 90 minutos e apenas em algumas transições o adversário conseguiu algumas situações.» Jorge Jesus começou por referir o óbvio: «Somámos um ponto, é melhor que zero.» E continuou: «Foi um jogo incaracterístico. Na primeira parte, até à primeira paragem, o Benfica foi dominador, e os sinais demonstravam que o jogo ia pender para nós... Se houvesse um vencedor teria de ser o Benfica, que tinha uma grande oportunidade para sair com a liderança isolada.»
É difícil ser prior de uma "freguesia" destas!
«O único erro do árbitro foi ter validado o golo do Braga», analisou Manuel Machado.
«Foi um espectáculo degradante», explodiu o presidente bracarense António Salvador.
«Não foi, de maneira nenhuma, uma boa arbitragem» lamentou-se Domingos Paciência.
Então e quanto ao comportamento das duas equipas?
Os jogadores estiveram sempre certos, não cometeram erros?
A movimentação dos dois conjuntos atingiu níveis de acordo com as características das respectivas individualidades?
A estratégia dos treinadores foi a adequada ao desenrolar dos acontecimentos?
Em termos disciplinares dentro do campo, e de comportamento dos adeptos nas bancadas e no exterior do estádio, nada houve a reprovar?
Qual o interesse. Estes aspectos são secundários para quem vive de e para o futebol.
Na falta de uma análise sobre a imagem que transmitiram as equipas, eis uma opinião: o Vitória de Guimarães foi superior; o Sporting de Braga desceu alguns degraus em relação à época passada. Assim, entende-se que os três pontos ficaram bem entregues.
Quanto às opiniões expressas a abrir, esperem pelas explicações de Vítor Pereira...
Domingos Paciência e os seus jogadores tem a última hipótese de continuar com o pensamento nas lides europeias após a visita do Partizan de Belgrado. Derrotar os sérvios pode oferecer a hipótese de «transferência» da Liga dos Campeões para a Liga Europa.
Nada está decidido no grupo, mas depois das duas derrotas perante as equipas mais fortes do grupo - goleadas do Arsenal (6-0), em Inglaterra, e com o Shakhtar (0-3), no Minho - e de portugueses e sérvios serem os únicos que ainda não pontuaram, as perspectivas apontam para ingleses e ucranianos assegurarem os dois lugares de apuramento.
Nestas circunstâncias, restam ao Braga e Partizan lutarem directamente pelo terceiro lugar, caso não consigam inverter os desaires anteriores com ingleses e ucranianos.
Os técnicos têm consciência de que esta é a grande oportunidade para manter esperanças, mas o discurso de Domingos Paciência está mais centrado em apagar a imagem deixada depois da proeza de afastar o Sevilha. Sonhar é permitido a ambos, e Aleksander Stanojevic também não está disposto a atirar já a toalha ao chão.
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