Análise das questões do desporto e, em especial do futebol, feita por António Castro, agora mais distante dos centros de decisão, ao contrário do que aconteceu durante 40 anos ao serviço do extinto «Mundo Desportivo» e do «Diário de Notícias»

Domingo, 10 de Fevereiro de 2013
Sporting precisa de pára-quedas

Mais uma derrota em Alvalade. O Marítimo foi o feliz contemplado com o mau momento do Sporting, mas reconheça-se que teve mérito. Conseguiu, tal como outras equipas, vulgarizar o plantel sportinguista.

Jesualdo Ferreira, aliás, não esconde a realidade: «É um momento que se tem que registar como negativo na história do clube. Não me recordo do Sporting ser o pior ataque do campeonato após 18 jornadas.»

Os leões afastam-se progressivamente dos lugares com acesso a provas europeias e, em consequência, aproximam-se dos últimos lugares.

Caso não arranjem com celeridade um pára-quedas, clube e treinador passarão por momentos dramáticos.



publicado por António Castro às 21:15
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Sábado, 15 de Dezembro de 2012
Sporting prolonga jejum

«Faltou tudo na primeira parte», desabafou Franky Vercautern.

Não houve quase nada na segunda, nem mesmo o aproveitamento de um penalty, por falha de Wofswinkel, dirão aqueles sem responsabilidades do treinador de Alvalade.

Evitar a derrota ficou a dever-se a um lance de inspiração de Cédric Soares, e os sportinguistas continuam a fazer jejum de vitórias e cada vez mais debilitados.

O responsável belga continua a não acertar nas soluções para afastar a equipa de lugares perigoso da tabela e limita-se a lugares comuns: «O Sporting tem de ir a qualquer campo para ganhar, apesar de não ser isso que tem acontecido ultimamente. O Sporting é muito grande, por isso não pode encarar um empate como um bom resultado.»

O “maldito Natal” do futebol leonino nunca atingiu expressão tão negativa.

E agora, Godinho Lopes?



publicado por António Castro às 21:30
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Quinta-feira, 15 de Março de 2012
Sporting apurado a... ferros

 

«Sofri mas nunca perdi a confiança, disse Sá Pinto no final do encontro em Inglaterra. Aliás, a marcha do marcador criou uma expectativa fora do comum em qualquer observador do encontro, ao vivo ou na televisão, dada a sequência dos golos.

Atingir dois golos de vantagem - com mais um de Lisboa - antes de findar a primeira parte, em livre de Matías Fernández e no toque de Wolfswinkel após centro genial de Izmailov, dava grande tranquilidade, tanto mais que se repetia o que aconteceu em Lisboa - displicência dos ingleses e total entrega dos leões.

Quanto à questão de confiança, já parece forçada. Quando a eliminatória chegou ao global de 3-3, uma intervenção de Rui Patrício, em lance do guarda-redes adversário, evitou a eliminação.

O técnico de Alvalade, aliás, não esconde o seu estado de espírito numa fase final de sofrimento, quase sufocante. «Fiquei um pouco desanimado na segunda parte, sem tirar mérito ao Manchester City, que tem imensos argumentos, por as oportunidades deles terem resultado de algumas falhas nossas. Houve também alguma quebra física e emocional. Mas vale a pena acreditar. Foi a mensagem que passei. No futebol não são os jogadores a ganhar mas as grandes equipas. Conseguimos o respeito deste adversário e do futebol europeu.»

Deve acrescentar-se que Sá Pinto ganhou, também, o respeito como treinador, pelas responsabilidades



publicado por António Castro às 22:30
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Segunda-feira, 12 de Março de 2012
Chuva (golos) em Alvalade

Os leões ultrapassaram finalmente a "seca" de golos. De um passaram a cinco frente ao Vitória de Guimarães, goleada inesperada, possivelmente até para Ricardo Sá Pinto.

O grau de oposição tem sempre influencia no rendimento de qualquer equipa, mas outros factores terão determinado a capacidade ofensiva observada em Alvalade.

Só agora, depois do início prometedor com Domingos Paciência, começa estar menos ocupado o departamento clínico, e algumas das figuras daquele período atingem rendimento mais de acordo com as expectativas.

Izmailov, por exemplo, passou a ser determinante na manobra ofensiva; Matías Fernández está a reencontrar-se com as capacidades de organizador de jogo; Wolfswinkel quebrou jejum de longos meses e abriu o activo frente aos minhotos; por fim, Jeffren, com presenças esporádicas devido a lesões, contribuiu duplamente para a festa.

A confirmarem-se estes pressupostos, pode esperar-se mais do Sporting do «coração de leão, mas o técnico deve ser realista quanto ao futuro na Liga Europa, a passar agora pela visita a Manchester.



publicado por António Castro às 10:48
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Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012
Sporting hipoteca uma frente

 

O bracarense Hélder Barbosa (à direita na foto) poderá ter marcado a época do Sporting ao obter o golo de abertura no embate no AXA e abriu o caminho à equipa de Leonardo Jardim para ascender ao terceiro lugar, com a vantagem de três pontos sobre os lisboetas.

Domingos Paciência tem amenizado as consequências dos últimos resultados menos positivos com o argumento que o clube continua a lutar em três frentes, mas percebe-se que estas palavras apenas tem a intenção de moralizar as suas tropas.

O resultado no Braga deixou a equipa de Alvalade a 11 pontos de distância do líder Benfica e a 9 do campeão FC Porto no final da primeira volta. Faltam 15 jogos, é certo, mas importa reconhecer que o rendimento do conjunto não promete grandes proezas no futuro.

Se lembrarmos que a estreia na Taça da Liga se saldou com um empate em Vila do Conde; resultado de idêntica tendência aconteceu no primeiro jogo da Taça de Portugal realizado em Lisboa com o Nacional; e na Liga Europa participam grandes equipas, as perspectivas não permitem muito optimismo. Inverter a situação implica que o novo ano seja mais benigno no que respeita a lesões e os responsáveis tenham disponibilidade para oferecer uma prenda, embora atrasada, ao treinador.

Precisamente o contrário do panorama dos bracarenses, cujo mérito da vitória não pode ser contestado, apesar dos "se" apresentados pelos sportinguistas, deste os jogadores a Domingos Paciência, como explicação para a perda de três pontos.



publicado por António Castro às 17:00
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Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2011
Lazio e Sporting em (boa?) gestão

O plantel do Sporting tem limitações de qualidade, às quais se aliam contratempos de lesões. Todos reconhecem, no entanto, que o treinador tem confirmado as qualidades demonstradas em Coimbra e, mais tarde, em Braga.

Ao seguir o expediente da gestão do plantel utilizado nos últimos tempos pelos mais credenciados treinadores para acautelar futuros encontros - a continuidade na Liga Europa estava garantida -, não se compreende que Domingos se mostrasse "impaciente" com o rendimento dos inúmeros titulares estreantes. Não poderia exigir-lhes comportamento sem falhas nem atribuir-lhes total responsabilidade pela derrota em Roma.

A Lazio, apesar de ter em jogo o apuramento, seguiu critério idêntico a pensar no campeonato, só que a defesa portuguesa consentiu dois golos evitáveis noutras circunstâncias.

Curioso será ver o comportamento das duas equipas nos próximos confrontos, pois nem sempre esta estratégia tem surtido os resultados esperados pelos técnicos.

Um coisa é incontestável: excessiva gestão de esforço não serve a promoção do futebol, pois o público, como aconteceu no Olímpico da capital italiana, opta pela ausência.

Há que escolher entre mais jogos com espectáculos menos atractivos ou ajustamentos nos calendários nacionais e internacionais.

 



publicado por António Castro às 23:22
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Segunda-feira, 7 de Novembro de 2011
Alvalade ainda tem muito para sofrer

O Sporting pareceu recuperar, pelo menos em termos psicológicos, da derrota na Roménia para a Liga Europa, mas Domingos Paciência não pode estar tranquilo com a exibição frente à União de Leiria.

Os números da vitória revelaram-se moralizadores, a actuação de Matías Fernández, num lugar que todos apontam como o ideal para as suas características, rendeu dois golos. Globalmente, no entanto, a produção do conjunto de Manuel Cajuda foi bem mais sólida e agradável à vista, embora com dificuldades em termos de concretização.

O treinador de Alvalade tem a virtude de procurar ser honesto nas análises, e sobre as consequências da vitória em jornada "quente" mostrou-se realista: «Encurtámos a distância para o primeiro. É importante estar com esta margem, mas sabemos que há um trabalho ainda muito grande pela frente.» E muita gente para recuperar em termos físicos, nomeadamente Rodriguez, Polga, Onyewu e Insúa, além de Rinaudo, ausente da competição durante alguns meses. E os respectivos substitutos nem sempre garantiram tranquilidade, e houve a necesssidade de recorrer a dois jovens estreantes.

Manter o ritmo dos últimos tempos, após um início oscilante, obrigará os dirigentes leoninos a recorrer ao mercado de inverno. Caso contrário, as perspectivas anunciam um época menos sofredora que a passada, mas ainda longe dos objectivos do clube e da capacidade já demonstrada pelo treinador.

Lá dizia Otto Glória: «Não se fazem omoletas sem ovos.»

 

 



publicado por António Castro às 22:37
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Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011
Braga/Sporting: exibições diferentes do proveito

O Sporting de Braga voltou a surpreender na Liga Europa ao conseguir a primeira vitória na sétima deslocação a Inglaterra. Leonardo Jardim dispõe de um lote de jogadores e perfilha um conceito táctico que causou problemas ao Birmingham (eliminou o Nacional da Madeira no play-off), esteve em vantagem por dois golos e apenas abanou quando Marlon King reduziu a diferença.

A partir dessa altura os minhotos passaram por um período de dificuldades, com assédio constante e perigoso às balizas de Quim. Simplesmente, foram criados espaços na defensiva britânica e Hélder Barbosa - o jogador mais valioso da partida -, que já havia aberto o marcador, deu a machadada final no élan dos possantes futebolistas do Birmingham.

A continuar assim, o Braga promete um comportamento ao nível da época passada, quando orientado por Domingos Paciência.

O agora treinador de Alvalade transferiu-se para... sofrer. Um golo prematura de Insúa (4 m) e, ao décimo sétimo, novo remate vitorioso de Wolkswingel pareciam ter arrumado a questão com o Zurique.

De certa maneira assim aconteceu, mas o Sporting não aproveitou as debilidades dos suíços, nem para aumentar a vantagem ou, sequer, contribuir para a melhoria do espectáculo.

Domingos Paciência tem uma tarefa ciclópica em Lisboa.

 



publicado por António Castro às 23:28
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Domingo, 28 de Agosto de 2011
Alvalade entra em pânico

Domingos começa a estar sem Paciência para as exibições e maus resultados do Sporting. Naturalmente, terá a sua quota parte de responsabilidade nesta situação, pois ainda não conseguiu encontrar a forma de extrair melhor rendimento dos jogadores. Curioso, entretanto, que o ex-treinador finalista da Liga Europa pelo Sporting de Braga utilize a maioria dos elementos que já se encontravam no clube, e as aquisições ficam a aboborar no banco.

Das duas uma: ou o treinador tenta incutir estabilidade sem imediatas mudanças, ou essas esperanças de reforço ainda não o convenceram para o lugar de titulares, facto que não deixa também de ser grave para outros responsáveis do departamento de futebol.

O Marítimo entrou em Alvalade sem complexos - agora praticamente todas as equipas da Liga defrontam o Sporting de igual para igual - impôs a sua lei  a partir do momento em que Rafael Miranda respondeu ao primeiro tento de Ismailov. E acabou o desafio, depois de consentir novo empate (2-2), mais uma vez em vantagem na sequência de mais um canto e intervenção de cabeça de Baba.

O Sporting só tem dois dias para encontrar soluções fora de Alvalade, o que, pelos vistos, não conseguiu em dois meses. Se nada acontecer e Domingos Paciência não tiver soluções para "lavar" a cabeça dos jogadores, a revolução prometida pelos dirigentes será um flop.

 



publicado por António Castro às 23:36
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Sábado, 30 de Abril de 2011
Sporting: mais do mesmo

Os adeptos de Alvalade viveram momentos de esperança no início do encontro com o Portimonense, mas tudo voltou à normalidade - vulgaridade, adiante-se - após o intervalo.

O regresso de Ismailov depois de uma época inteira parado - lesões, confusões e o mais que só o despedido Costinha saberá - a nova imagem de Matías Fernandez e a recuperação de forma de Yannick proporcionaram momentos de vibração e, melhor do que isso, dois golos.

Pensava-se que tudo estava resolvido, mas foi puro engano. Os algarvios não tinham perdido a esperança de conquistar pontos e a maior pressão da equipa de Carlos Azenha enervou os leões e, a partir do golo adversário, quase se instalou o pânico em Alvalade.

As expulsões de André Santos e João Pereira foram responsáveis pelo sofrimento dos minutos finais, imprevisível após a primeira vintena de minutos.

O árbitro terá ajuizado mal alguns lances, mas as atitudes de prifissionais que deixaram a equipa reduzida a nove elementos não podem ser perdoadas. Argumentar com a tensão dos acontecimentos é esconder a realidade: falta de respeito pelo árbitro cultivada pelos jogadores, em especial quando se trata de um compatriota.

Se fosse estrangeiro, portavam-se que nem cordeiros...

 



publicado por António Castro às 23:37
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Quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2011
Rangers volta a festejar em Alvalade

Portugal perdeu um representante na Europa. O Sporting, depois de ter dado a volta ao resultado (0-1 para 2-1) e estar apurado, cedeu o «ouro» aos escoceses do Glasgow Rangers já em tempo de descontos. Tal como na Escócia, marcou tantos golos como o adversário, mas este conseguiu dois em Alvalade e o direito a continuar em prova, como aconteceu há anos.

O Benfica quebrou o enguiço  e pela primeira vez ganhou na Alemanha. O Nuremberga fez pior que na Luz e saiu de cena com um total negativo de 4-1. Jorge Jesus terá agora pela frente a antiga equipa de Pedro Pauleta, o Paris Saint-Germain.

Os jogadores do Sporting de Braga marcaram aos polacos do Lech Posnan dois golos (Alan e Lima) e deram novo ânimo a Domingos Paciência, satisfeito com a passagem aos oitavos-de-final da Liga Europa e radiante por defrontar o Liverpool. Resta saber se garantiu a continuidade à frente dos minhotos na próxima época, pois o seu presidente mantém tabu sobre o assunto.

Destes embates se falará a seu tempo, pois os próximos dias serão dominados pelo colapso dos leões e a situação do seu treinador, mais uma vez a garantir que só sairá de Alvalade «empurrado» pelos dirigentes. A seu tempo se saberá das razões que ditam um comportamento que está a criar agitação nas cúpulas leoninas, de certa maneira condicionados por estarem a desempenhar funções de mera gestão até às eleições.

Soluções não podem tardar, pois o Sporting ainda tem alguma coisa em jogo nesta desgraçada época.

 



publicado por António Castro às 23:44
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Domingo, 25 de Julho de 2010
Conclusões são prematuras

O Sporting conquistou o New York Football Challenge, torneio em que participou com o Manchester City e Tottenham. A vitória sobre a equipa de Mancini e o empate com a londrina concedeu-lhe o troféu, já que o regulamento também atribui pontos ao golos marcados e, no caso de igualdade com o Tottenham prevaleceu menos um golo sofrido.

Paulo Sérgio optou por uma nova equipa neste segundo jogo e encontrou a chave do problema na inspiração de dois chilenos - Matias Fernández e a recente aquisição Jaime Valdés, autores dos golos. Liedson voltou e o treinador não se alongou sobre o assunto ao afirmar que «os problemas resolvem-se no balneário».

O FC Porto derrotou a Sampdória na apresentação aos sócios do plantel e do novo treinador. André Villas-Boas ainda não utilizou os mundialistas Bruno Alves e Raul Meireles, por «terem menos minutos de preparação» e foi contraditório na análise ao jogo: «Fomos Brilhantes!» e «Falhámos na concretização, é verdade, mas temos de melhorar.»

Os encontros de pré-época servem mais para os treinadores do que propriamente para os observadores emitirem juízos de valor definitivos. Os credenciados clubes que já defrontaram equipas portuguesas foram todos derrotados, mas importa salientar que a maioria apresentou equipas sem as vedetas, ainda de férias ou a ultimar pormenores de transferências. Admite-se que estejam mais longe da capacidade real no início da temporada do que Benfica, Sporting ou FC Porto,

Prematuro, portanto, entrar em onda de euforia.

  

 

 



publicado por António Castro às 23:55
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Terça-feira, 13 de Abril de 2010
... Não aconteceu

O Benfica não deu hipótese para que acontecesse uma surpresa no derby lisboeta, considerado como muito importante para a decisão do título.

É certo que a formação de Jorge de Jesus não se entendeu com o esquema montado por Carlos Carvalhal para travar o potencial de alguns dos seus jogadores, e até ao apito para o intervalo foi uma equipa manietada, sem chama e com algumas preocupações no sector recuado e deficitária nos lances de ataque.

A «conversa de balneário» e o recurso ao joker Aimar tudo alterou no conjunto da Luz. Os leões não mais demonstraram consistência e engenho suficientes para mater as balizas incólumes. Cardozo e o próprio Aimar foram os últimos intérpretes dos lances que mantiveram os encarnados na carreira do título e colocaram novamente o Sporting a ter de se preocupar com a manutenção do quarto lugar.

O chamado clássica perderia o seu perfume se não oferecesse algo de inédito. Os leões foram os protagonistas, primeiro pelo seu «competente» director desportivo, que monopolizou a conferência de imprensa com um monólogo - portanto sem direito a perguntas - com ataques ao trabalho da arbitragem, apontando entre outros lapsos a não amostragem de um cartão vermelho a Luisão. Disse e saiu da sala, situação que começa a ser frequente, não apenas entre gente ligada ao futebol, mas também por governantes e membros de partidos políticos.

Até ao dia em que os jornalistas recusem trabalhar em semelhantes condições e deixem o orador a falar para as paredes.

Voltando ao jogo, o capitão João Moutinho também ironizou que o relvado estava inclinado apenas para um lado, e até Carlos Carvalhal, limitado às declarações para a televisão devido à decisão do «patrão» do futebol, deixou críticas ao árbitro.

Conclusão: Liedson, companheiros e... João Ferreira não estiveram em noite de pontaria afinada!   



publicado por António Castro às 23:57
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Sábado, 20 de Fevereiro de 2010
Sporting em fase de mata ou morre

Sete jogos sem ganhar - cinco derrotas e dois empates a zero; cinco golos marcados e 14 sofridos. Este o balanço do Sporting, depois de um ciclo sete partidas sem perder já sob o comando de Carlos Carvalhal.

Explicação para este facto é imperioso. Seja Carlos Carvalhal assumir que não tem capacidade para «tocar esta guitarra»; seja os jogadores confessarem que estão desmotivados e justificar as razões de tanto desacerto e, por vezes, de alguma passividade.

Os dirigentes do clube, por fim, devem fazer de imediato o diagnóstico dos males que apoquentam uma equipa que, embora no lote das que se contiveram nos investimentos, comporta mais encargos do que a maioria das que disputam a I Liga.

O encontro com o Everton, qualquer que seja o resultado - recorde-se que a equipa de Liverpool acaba de derrotar o Manchester United - terá de constituir o fim deste ciclo infernal em Alvalade.

Sem inversão de marcha, a queda no abismo é irreversível.

 

 



publicado por António Castro às 23:57
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Domingo, 3 de Janeiro de 2010
Braga entra ano com passo trocado

O ano abriu com a prova mais confusa do futebol português. A Taça da Liga peca por falta de simplicidade - quase ninguém sabe o que se passou nem o previsto para o futuro - e certas normas de desempate permitem diversas interpretações.

Os dirigentes da Liga copiaram o modelo da Taça UEFA quando já se admitia o fracasso dos regulamentos e profundas alterações, introduzidas esta época na prova agora denominada Liga Europa.

Apesar de tudo, o início da fase de grupos criou alguma expectativa, dado o calendário da primeira jornada poder esclarecer a real capacidade de certas equipas, após duas semanas de folga competitiva.

O líder do campeonato desta vez não conseguiu passar em Alvalade, apesar de tanto o Braga como o Sporting não se mostrarem muito diferentes do ano passado. A melhor arrumação da equipa de Alvalade - ainda sem as novas aquisições - e a inspiração de Miguel Veloso terão conduzido à  vitória. Domingos Paciência defendeu que a sua equipa foi a melhor em campo; Carlos Carvalhal salientou a melhoria de rendimento dos leões.

O Benfica apenas conseguiu um golo frente ao Nacional  e o técnico Jorge Jesus usou o plano B do seu discurso: «Este resultado vale tanto como uma goleada.» Com os bizarros regulamentos desta Taça, talvez não seja bem assim.



publicado por António Castro às 23:55
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