Se Cardozo resolveu a partida do Benfica no Estoril, Jackson Martinez foi decisivo na vitória mais folgada do FC Porto em Arouca.
Na Amoreira, as dificuldades benfiquistas voltaram a estar patentes, mesmo depois da expulsão de um adversário no início da segunda parte. E quando a vantagem ficou reduzida a um golo, Jorge Jesus não teve descanso no banco até ao final da partida.
Em Arouca, alguns jogadores portistas estiveram uns furos abaixo do nível habitual, pelo que Paulo Fonseca apreciou uma movimentação agradável da equipa e momentos menos bons, a denunciar rendimento irregular.
A expressão do resultado foi diferente graças a outro colombiano - Quintero - a fazer o gosto ao pé um minuto após entrar em campo já em período de descontos, portanto com o resultado praticamente decidido.
Assim vão os principais candidatos ao título. É pouco!
No dia em que Luizão completou dez anos ao serviço do Benfica, Garay, o outro defesa central, foi a figura do encontro com o Paços de Ferreira ao marcar dois golos e tranquilizar Jorge Jesus. Além das estreias de Siqueira e Fejsa, de salientar o regresso de Cardozo à titularidade, o final de um incidente que nunca deveria ter acontecido.
Sem brilhantismo, os encarnados mostraram rendimento mais positivo em comparação com as últimas exibições, sinal que o treinador começa a acertar as agulhas. De referir, contudo, que beneficiaram das facilidades defensivas dos pacenses, que finalmente marcaram o seu primeiro golo no campeonato.
O FC Porto, como se esperava, não teve dificuldades perante um Gil Vicente demasiado macio e sem estofo para vigiar Varela e Jackson, autores dos dois golos, ambos em recargas a defesas incompletas do guarda-redes Adriano. Os campeões continuam, portanto, com a vantagem pontual sobre os benfiquistas.
Agora, qualquer das equipas pensa nos embates internacionais da Liga dos Campeões. Compromissos de maior dificuldade em relação aos caseiros.
Nada fazia prever as dificuldades do FC Porto no embate com o Paços de Ferreira. A diferença de potencial entre os elencos, bem expresso no facto dos pacenses não terem averbado qualquer ponto em três jornadas da Liga, era desde logo sintomático. Mas se previsões são sempre falíveis, aquilo que se assistiu desde o início da partida dava quase como garantida uma goleada. Simplesmente, os remates com o pé de Jackson falharam o alvo em inúmeras ocasiões, e só muito tarde uma cabeçada do colombiano foi a solução para os portistas somarem os três pontos.
Paulo Fonseca começou a ganhar vantagem. Os cinco pontos sobre o Benfica são, de momento, mais agradáveis que os dois em relação ao Sporting.
De qualquer forma, o responsável do Dragão tem motivos para estar atento à repentina ineficácia da equipa em jogo de menores dificuldades.
Gil Vicente surpreende Braga
A surpresa da ronda aconteceu em Barcelos, onde o Braga soçobrou perante uma equipa reduzida a nove unidades cerca de meia hora. O conjunto de Jesualdo Ferreira nunca encontrou soluções para superar o Gil Vicente, e consentiu o golo (Luan) que resolveu a contenda.
Na verdade, a semana foi desastrosa como considerou o técnico: «Até às expulsões, o Braga foi forte, mas continuamos a falhar golos, como na Liga Europa, e chegámos ao momento em que ninguém acredita que a bola vai entrar. Ficam três pontos perdidos, numa semana negra, mas vamos continuar para garantir que algumas coisas não voltam a acontecer.»
Muito mau será o ambiente na Pedreira se tal não acontecer.
O FC Porto não desejaria melhor adversário antes da deslocação a Kiev. O Marítimo foi o opositor ideal num dia de fraca inspiração e levou a equipa de Vítor Pereira a patamares exibicionais que encantaram adeptos e transmitiram confiança ao treinador.
A juntar ao trabalho colectivo, os dois colombianos - Jackson Rodriguez e Jaime Rodriguez - abriram novamente o livro em termos de eficácia no remate. Dois golos cada um - alguns espectaculares -, e o habitual contributo de Varela, a obrigar os colegas a não adormecerem com a obra-prima de Jackson no primeiro golo como acontece várias vezes.
O treinador, que ainda não convenceu muitos adeptos do clube nortenho, não podia estar mais satisfeito. «Fizemos um jogo excepcional», exclamou, e justificou a frase: «Bons movimentos, boa circulação de bola, criatividade. As individualidades surgem naturalmente quando o colectivo é forte.»
A bola agora pertence ao Benfica...
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