O presidente da FPF é mais uma voz crítica sobre os últimos desenvolvimentos da atribuição da Bola de Ouro pela FIFA. A juntar ao protesto enviado a Joseph Blatter pelas suas palhaçadas televisivas sobre Cristiano Ronaldo, Fernando Gomes afirmou: «Todo o processo de atribuição da Bola de Ouro não é transparente nem rigoroso. Não podemos estar de acordo com ele. A extensão do prazo motivada pelo número muito pequeno de votos angariados até à data limite concorre para que todo o processo comece a ser desacreditado. É um processo viciado à partida, o que leva as pessoas a não votar.»
Em entrevista ao programa 360 da RTP Informação, ainda revelou: «Não falámos pessoalmente [Blatter], mas transmitimos de forma veemente o nosso desagrado com a atitude e o desrespeito e a falta de consideração para com a Federação, o que deu origem, no imediato, a um pedido de desculpas formal do senhor Blatter passado sensivelmente duas horas de termos manifestado a nossa opinião. O assunto virá à baila de forma tranquila e educada, mas sem deixar de manifestar, de forma vigorosa, o nosso descontentamento relativamente à atitude tomada para com um atleta de eleição que merece ser respeitado.»
Finalmente, os portugueses reagem com firmeza perante entidades internacionais, dando voz à razão sem temer represálias.
Ao menos que as gentes do futebol saibam reagir aos supostos patrões.
Os nomes de Humberto Coelho, Pedro Pauleta e Mónica Jorge surgiram como prováveis escolhas para vice-presidentes do candidato Fernando Gomes às próximas eleições da Federação Portuguesa de Futebol.
Autêntica bomba a escolha de ex-futebolistas e treinadores para ocupar lugares que praticamente desde sempre foram preenchidos por dirigentes associativos ou de clubes, sobretudo com experiência do futebol nos jogos de bastidores e de permanência em gabinetes.
Fernando Gomes, se conseguir o apoio necessário para suceder a Gilberto Madaíl, conseguirá impor finalmente em Portugal uma tendência que há anos se verifica na UEFA e na FIFA.
Autêntica revolução do ainda presidente da Liga que, embora se possa duvidar de imediata eficácia, será de elogiar pela ousadia em acabar com velhos conceitos.
Do passado reza a história e o futuro só pode construir-se com ideias sensatas de gente conhecedora do terreno que pisaram e sensíveis aos desafios dos novos tempos.
Longos anos se passaram até que houvesse entendimento entre os clubes, em especial os mais poderosos, para a criação de uma Liga de Futebol em Portugal.
Criada em 3 de Fevereiro de 1978, designada Liga Portuguesa dos Clubes Profissionais de Futebol, viveu períodos conturbados e de quase nula actividade até 22/9/88. Nesse dia, graças à fusão de duas entidades entretanto criadas, surgiu com designação mais simples - Liga dos Clubes, também com sede no Porto. Valentim Loureiro (Boavista) foi o primeiro presidente, entre Abril de 1989 e 1991, mas volta a atravessar uma fase de estagnação.
Mais tarde passa a designar-se Organismo Autónomo, e em Fevereiro de 94 Valentim Loureiro regressa por seis meses; Manuel Damásio (Benfica) por idêntico período; e Pinto da Costa (FC Porto) gere os seus destinos em 95/96.
Valentim Loureiro inicia nova era na presidência de uma entidade já com o actual nome entre 1996 e 2006. Nos último quatro anos, período quase a expirar, Hermínio Loureiro foi eleito para a presidência.
Breve historial de uma entidade com assento na FPF e o objectivo de gerir as competições profissionais e defender os interesses específicos dos respectivos clubes, que foi gerida por maioria de dirigentes nortenhos e nunca reuniu consenso.
Fernando Gomes, ex-dirigente da SAD portista, aparece agora como candidato e, atendendo aos apoios recebidos, os últimos dos presidentes do Benfica e do Sporting, não deverá encontrar obstáculos à eleição.
O futebol profissional necessita de uma liderança consensual, com ideias para promover o espectáculo-negócio e isenta de preconceitos clubistas.
É isso que se espera do futuro presidente.
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