O Sporting foi igual a si próprio na deslocação a Vila do Conde. Franky Vercautern (Jesualdo Ferreira estava nas bancadas) apresentou, mais uma vez, um “novo” conjunto, e tinha no banco alguns titulares e estreantes da equipa B.
Duas conclusões se podem tirar desta curiosa revolução. O novo manager pretende analisar o valor da “prata da casa”, para depois gerir eventuais saídas e contratações, ou prescindiu deliberadamente da Taça da Liga, comprometida logo na primeira jornada, para tentar uma escalada na classificação da I Liga, com vista a conquistar posição de certa dignidade.
Algumas circunstâncias foram adversas para esse objectivo. Desde logo a maneira como o Rio Ave encarou a partida, considerada decisiva pelo treinador Nuno Espírito Santo - segurança na defesa, pressão a meio-campo e contra-ataque expedito. A lesão de Cédric e a expulsão do seu substituto Eric Dier acabaram com o pouco que se vira durante 13 minutos e se prolongou, com raras excepções, durante todo o encontro.
Muitos golos evitou Rui Patrício, mas foi incapaz de deter três remates, um deles no final da festa vila-condense.
Assim vai o clube de Alvalade, embora com jogadores mais sensatos que dirigentes de topo, em especial aqueles que presidem a órgãos importantes.
Qual a melhor solução?
«Tem de haver sempre explicações para o que acontece nos jogos. A verdade é que entrámos muito fortes e marcámos dois golos rapidamente... Na segunda parte tivemos várias oportunidades de golo, mas não fomos eficazes. Por outro lado, os jogadores do Gil Vicente acreditaram sempre que era possível chegar ao empate. Acabámos por perder dois pontos... Normalmente, quando o Benfica está a ganhar por 2-0, não se deixa empatar. Mas infelizmente isso aconteceu. Após o empate, os jogadores ficaram algo apreensivos. Só conseguimos reagir com o coração.»
Jorge Jesus após o empate em Barcelos, in Record
O treinador do Benfica refugiou-se em lugares comuns para explicar mais um resultado surpreendente no primeiro encontro do campeonato. Ninguém pode retirar o mérito ao Gil Vicente, mas é de estranhar que uma equipa com dois golos de vantagem alcançados bastante cedo acabe por ceder dois pontos perante um adversário de potencial reconhecidamente inferior.
Alguma coisa continua mal no reino da Luz.
Paradoxo! Um êxito numa final de competição desportiva não deixou o vencedor satisfeito. Coimbra foi palco da festa dos benfiquistas pela terceira conquista consecutiva da Taça da Liga, mas ficaram a pairar muitas reticências, não propriamente pelo mérito, mas face às dúvidas que o Paços de Ferreira incutiu nos hostes encarnadas, quanto às mais recentes opções de Jorge de Jesus na gestão do plantel.
Até o excelente trabalho desenvolvido pelo terceiro guarda-redes do plantel acabou por ser factor de crítica. Todos acabaram por reconhecer que Moreira não deveria ter sido votado ao ostracismo durante tantos meses.
Jorge Jesus ainda tem oportunidade de atenuar a decepção que se vive na Luz, após os momentos de euforia da época passada, mas só terá sucesso caso tenha aprendido alguma coisa nas últimas semanas.
Afinal, as novas tecnologias já estão ao serviço do futebol, pelos menos ao nível dos jogos da FIFA, mas ainda sem a decisão da International Board. Esta é a conclusão do protesto apresentado pelos egípcios na Taça das Confederações, agora iniciada na África do Sul.
A selecção africana estava empatada com o Brasil (3-3) já no período de descontos quando o áibitro inglês assinalou um pontapé de baliza a seu favor na sequência de certa confusão na área.
Passados alguns minutos, ainda se registava grande agitação entre os brasileiros, o responsável do apito mostrou o cartão vermelho a um dos futebolistas egípcios e assinalou uma grande penalidade.
Quem viu o jogo pela televisão constatou o acerto da decisão do árbitro, mas acontece que ele só apontou a falta após informação do quarto árbitro que, junto à linha lateral, tinha imagens da televisão ao seu dispor.
Uma novidade, a avaliar pela reacção dos responsáveis africanos, não implementada em jogos oficiais, mas sabe-se que o presidente da FIFA Joseph Blatter gosta muito de andar à frente...
Sem intenção, salvou Dunga e a selecção do Brasil, que teve em Kaká a principal figura. Como equipa, os africanos conseguiram "dar lição" ao adversário após o intervalo.
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