Vítor Pereira não tem "olho" para Pedro Emanuel. O ex-adjunto de André Villas-Boas no Dragão voltou a fazer estragos no seu ex-clube. Depois de eliminar os portistas da Taça de Portugal, a Académica foi ao estádio dos campeões impor um empate comprometedor na luta pelo título.
A primeira consequência foi a aproximação do Sporting de Braga, vencedor do Leiria. Pior será o Benfica passar em Paços de Ferreira.
O treinador portista, no entanto, mostrou-se realista. Desvalorizou eventuais decisões duvidosas da arbitragem e considerou que o FC Porto deu «45 minutos de vantagem ao adversário», «não foi competente» e fez um alerta aos jogadores: «Não podemos entrar em mais jogo nenhum com esta falta de agressividade.»
De notar um esquecimento importante - o grau de oposição da equipa de Coimbra, bem organizada e ousada na estratégia - e a omissão da própria responsabilidade na exibição da equipa, das opções tácticas e do incómodo empate, conseguido em cima do apito final através de uma grande penalidade de Hulk.
Os desaires toldam, por vezes, o raciocínio.
Após inesperada vitória sobre o Sporting de Braga no regresso de Manuel Cajuda à União de Leiria, sucedeu-se, ontem, uma derrota no campo do Santa Clara (3-1), nada conveniente para as aspirações do clube na Taça da Liga.
Após dois anos a treinar nos Emirados Árabes Unidos, o técnico, em entrevista publicada no site do Público, não poupa críticas ao que se passa no panorama futebolístico nacional : «Algumas coisas não me estão a cheirar bem. Continua a perder intensidade quando a deveria ganhar. E, acima de tudo, continuo sem saber quem manda: se os agentes, se os dirigentes, se os treinadores, se os jogadores. Hoje há jogadores que não jogam, fazem queixa ao empresário e o presidente do clube, porque fez um bom negócio, pressiona o treinador. Mais tarde, quem paga é o treinador.»
Não "esquece", entretanto, os companheiros de profissão: «Tenho a noção de que hoje não há treinadores modernos. Há treinadores baratos e caros. A sede de protagonismo, a vontade de aparecer, até faz com que se treine quase de borla, ganhando um prémio no final do ano. Há equipas que contratam treinadores baratos e pensam que, se correr mal, os mandam embora. Mas ficam a pagar a dois e três no mesmo ano. E não estou a falar da União de Leiria.»
Aos 60 anos e responsável por equipas desde 1984, Manuel Cajuda tem muitas histórias para contar e não considera tudo negativo: «Penso que todos evoluíram, embora não seja tudo perfeito. Dá gosto comparar a facilidade de aquisição de conhecimentos. Quando comecei a treinar, tive de ir a Huelva para comprar um livro sobre futebol, porque em Portugal não havia. Hoje não é preciso sair de casa.»
E lá surge uma alfinetada: «Só tenho pena por agora não vivermos na época do conhecimento, mas sim dos conhecimentos.»
Manuel Cajuda dixi!
«Estou cá para assumir, não fujo às minhas responsabilidades. Assumo que tenho quota-parte naquilo que tem sido a nossa temporada, quiçá uma quota-parte importante. Mas estou longe de ser o bode expiatório das coisas que estão a acontecer. As muitas peripécias terminam com mais uma, que é a saída de Costinha.»
«Sou eu que venho aqui todas as semanas. O presidente demite-se e eu falo, o Liedson sai e eu falo, agora o Costinha. Isto não ajuda à concentração no que são as tarefas de cada um.»
«Aquando da minha vida foi criado um quadro de ilusão bastante grande. Lembro-me de uma pergunta na primeira conferência de imprensa, que era se vinha para encurtar a distância de 26 pontos da época passada e eu respondi que vinha para ser campeão. Não sou ignorante, achava que ia ter todas as condições e mais algumas para poder lutar para ser campeão. Mas não me vou lamentar. Tem sido muito trabalho, com tremendas dificuldades, mas há que continuar a lutar. Acho também que nunca diria que não ao Sporting. Mas poderia ter sido mais útil, poderia ter ajudado de outra forma.»
Apenas uma pergunta. Depois destas afirmações proferidas em conferência de imprensa, nas instalações do Sporting, por Paulo Sérgio, o presidente demissionário de Alvalade também o vai demitir?
«Não percebo porque Liedson saiu... A decisão da SAD foi um negócio ruinoso».
«Maniche não foi imposto».
«Couceiro vai resolver aquilo que eu resolvi: nada.»
«Penso que os adeptos separaram-se da equipa por causa da mentira. Ninguém tem coragem, nem frontalidade para explicar uma série de situações.»
Conhecidos estes fragmentos de longa entrevista concedida pelo «competente» Costinha à Sport TV, pode imaginar-se o caos existente no «reino do leão». Por outro lado, será de abmitir que o director desportivo contratado no início da época tem os dias contados em Alvalade.
Estas e outras afirmações públicas que respigamos do diário A Bola não deverão ser recebidas pacificamente mesmo por dirigentes demissionários e que são os principais culpados desta situação.
Mais um rombo para ajudar a afundar o clube e a equipa de futebol.
A Espanha futebolística está desolada. Os campeões da Europa e do Mundo não foram contemplados pelos eleitores dos prémio de 2010 atribuídos pela FIFA/France Football, tanto a nível de jogadores como de treinadores.
Tinham quatro candidatos entre seis nomeados por seleccionadores e respectivos capitães de todo o mundo, e por jornalistas daquela publicação. Acabaram por ser o argentino Messi a conquistar o segunto troféu consecutivo como futebolista, e José Mourinho o vencedor na estreia do prémio para técnicos. De fora ficaram Iniesta e Xavi, jogadores do Barcelona como Messi, e Vicente del Bosque, responsável técnico pelo título mundial e Pep Guardiola, orientador do Barça.
A única compensação é que os dois laureados estão ao serviço de clubes espanhóis, mas não foram suaves as críticas aparecidas nos sites espanhóis. Colocaram em causa uma escolha que há muito se sabe estar sujeita a critérios subjectivos, e consideraram-na como perseguição ao futebol espanhol.
Curioso será respigar, com a devida vénia, o conteúdo de um blogue da Marca, no qual se apresentam dez razões para odiar estes prémios.
«Como se esperaba, la gala de Zurich se solventó con división de opiniones, poniendo de manifiesto una vez más que los premios futbolísticos que no se consiguen en el césped carecen de valor y, en muchos casos, de lógica. Al calor de los últimos acontecimientos, ahí van otras 10 razones para hacerse ateo en estas cosas de la FIFA. Añádanse a las otras 10 de hace unas semanas:
1. ¿Y el fútbol español? 2010 fue, por antonomasia, el año del fútbol español. Ni un sólo reconocimiento individual al trabajo de los nuestros. Llamativo, ¿no?
2. Otras veces, sí pesó el Mundial. En otras ocasiones, como en el año que lo ganó Cannavaro, el Mundial fue definitivo. Esta vez, parece que el Mundial ha sido un torneo veraniego.
3. Messi es el mejor, pero no de 2010. Estamos de acuerdo en que Messi es el mejor pero ser el mejor no es lo mismo que ser el número uno del momento. Se votaba al mejor de 2010 y, haciendo una buena campaña, no podemos olvidar que Messi pasó por el Mundial sin pena ni gloria y que "sólo" ganó la Liga.
4. Lo que vale para Mourinho, no vale para Sneijder. Si a Mou le dan el premio al mejor entrenador por los tres títulos del año pasado, ¿por qué Sneijder, que ganó lo mismo y jugó la final del Mundial, ni aparece en el podio?
5. Dos trabajos distintos. No se puede meter en el mismo saco el trabajo de un seleccionador y el de un entrenador de club. Uno trabaja a rachas y tiene que estar a tope en tres semanas. Otro, curra cada día, con la dificultad que también entraña. Habría que hacer dos distinciones.
6. Es un poco tarde, ¿no? Malo es que los premios sean anuales y no por una temporada natural. Peor todavía que los premios de 2010 se entreguen en 2011. Si se descuidan, los dan en Semana Santa.
7. ¿De verdad hacen falta? ¿Es necesario que el Barça al completo tenga que ir hasta Zurich para que le digan que tiene la mejor cantera y que es la mejor escuela? ¿No es suficiente con poner la tele cada domingo?
8. Las migajas. Ver a Casillas, VIlla, Lucio y compañia estar allí sólo para recoger las migajas es una pérdida de tiempo. Lo del equipo ideal es un premio inflado que no tiene ni pies ni cabeza. Resulta que Forlán, nominado mejor jugador del Mundial, ni siquiera estaba en el equipo.
9. El gran fracaso de las filtraciones. Este año, ha sido el gran fracaso de los soplos y eso hay que ponerlo en el debe del periodismo. Al menos, Marca.com adelantó el triunfo de Mourinho sin ningún género de dudas.
10. Lo ganó Cannavaro. Hubo un día en que el Balón de Oro lo ganó Cannavaro. Por Dios... ¡Cannavaro!
A digestão dos espanhóis da «jantarada de prémios» de Zurique vai durar muitos dias.
«As pessoas têm de dar tempo ao Costinha para fazer o seu trabalho e pararem de criticar o que veste ou deixa de vestir. Não é bem o meu estilo, eu não os vestiria, não gosto, mas não é por aí. São críticas que às vezes vêm de pessoas mal formadas, de carácter duvidoso, alguma inveja talvez, não sei. Criticam a pessoa pelo que veste e não pelo que faz. Não pode ser assim. Uns não gostam de amarelo, outros não gostam do cabelo assim ou assado. Acho isso ridículo. Acho que é mais por aí que tem sido atacado do que pelo resto.»
Paulo Sérgio in site Maisfutebol
E o que faz? Regulamentos internos dos tempos da outra senhora?
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