Passado tanto tempo sobre a atribuição do Mundial de 2022 ao Qatar e da suspeita de votação viciada, a FIFA deixa passar o tempo sem nada fazer.
De repente, no entanto, Michel Platini defende nova escolha caso se provem rumores de corrupção. Aliás, o presidente da UEFA está de acordo com tudo e parece nunca ter pensado em nada.
Confirma que votou no Qatar, sem ter sofrido pressões, para se desenvolver o futebol naquela área. Quando se levantou a questão das temperaturas aprovou a realização dos jogos no Inverno. Finalmente, no caso de irregularidades, defende a escolha de outro país para a competição que se seguirá à da Rússia.
Declarações que podem ter várias leituras. Uma delas é pressionar Joseph Blatter, a quem gostaria de suceder no organismo máximo do futebol mundial.
O diferendo entre Cristiano Ronaldo e Joseph Blatter rebentou há dias sobre a escolha do melhor futebolista do ano, e certa imprensa espanhola concedeu grande relevo ao assunto.
Para se apreciar a repercussão do caso em Madrid recorremos à transcrição na íntegra (sem tradução) de uma notícia de Manu Sainz no site do jornal desportivo AS, na qual se revela o desencadear do processo, desde as palhaçadas televisivas de Blatter à recusa do português se deslocar à próxima gala da FIFA e da alteração do pódio dos eleitos, remendado à última hora pelo cada vez mais desprestigiado presidente do organimo máximo do futebol mundial.
«Cristiano no olvida la intervención del presidente de la FIFA, Joseph Blatter, en la Universidad de Oxford en el que éste se reconocía admirador de Messi, declaraba su favoritismo hacia el argentino para ganar el Balón de Oro y se burlaba del madridista en una imitación cómica de sus movimientos. Hasta el punto de que el presidente de la FIFA ha tratado de ponerse en contacto con Cristiano por diferentes vías para pedirle disculpas, pero siempre se ha encontrado con la negativa del crack. Éste ya declaró que aquella polémica está zanjada, pero no acepta las disculpas de Blatter. Cristiano entiende que el daño ya está hecho y no hay vuelta atrás.
Ausente. Ante la imposibilidad de hablar con Cristiano, Blatter confiaba en mantener un encuentro privado con él el próximo 13 de enero en Zúrich antes de la gala del Balón de Oro. Pero la negativa del delantero a acudir al evento lo impedirá. En previsión de la ausencia de Cristiano, la FIFA ya ha anunciado que en esta ocasión el número de finalistas pasa de los tres habituales a cinco. Así, se evita que la imagen del premio quede descafeinada con la ausencia de Cristiano. La gota que ha colmado la paciencia del crack ha sido el agravio comparativo generado por los perfiles de los candidatos al Balón de Oro que figuran en la página oficial de la FIFA, puesto que en ellos se ha vuelto a menospreciar al portugués en favor de Ribéry y Messi.»
Um problema para o presidente da FIFA a juntar à realização do Mundial no Qatar.
A FIFA, preocupada com o decorrer das obras no Brasil para o Mundial no próximo ano, admite problemas na escolha do Qatar para 2022.
«É provável que tenhamos cometido um erro», admitiu agora o presidente Sepp Blatter.
Tenta justificar, no entanto, a leviandade de não terem estudado os reflexos das elevadas temperaturas da região na época tradicional da prova: «É preciso ter em conta, por outro lado, as realidades geopolíticas. O Campeonato do Mundo é o torneio mais global da FIFA. Quem somos nós, europeus, para exigir que este evento sirva as nossas necessidades acima de todas?»
Se a solução consistir em alterar os calendários das provas nacionais e continentais, talvez seja melhor esperar alguns anos. Caso as condições climatéricas se alterem ao ritmo dos últimos anos, talvez em 2002 o país da Ásia já tenha condições aceitáveis para jogar futebol de alto nível, ao contrário de outras zonas do mundo já contempladas.
Não se afigura possível que, a poucas horas das eleições para a presidência da FIFA, à qual apenas concorre Joseph Blatter, por impedimento do outro candidato, surja qualquer alteração ao «programa» estabelecido.
A Federação Inglesa (FA) - apoiada pela escocesa - já solicitou o adiamento do acto eleitoral, devido a alegados casos de corrupção divulgados há dias e que, inclusivamente, chegaram a referir o nome do recandidato.
Joseph Blatter, entretanto, defende que o organismo pode, sem medidas drásticas, resolver os problemas, nega que a FIFA esteja em crise, mas terá de apresentar uma estratégia sólida para não ser engolido pela onda de contestação. É que os grandes e poderosos patrocinadores das mais importantes competições também já se manifestaram reticentes em manter os apoios devido ao actual clima de suspeição.
Será difícil, em tão pouco espaço de tempo, inverter a marcha dos acontecimentos, como pretende a Inglaterra, mas a vida de Blatter não será tranquila se for eleito para próximo mandato.
O dia futebolístico foi agitado pela informação veiculada pelo Diário de Notícias sobre eventual propósito da FIFA excluir os clubes portugueses e a selecção das competições europeias da próxima temporada, caso não sejam aprovados estatutos de acordo com as normas estabelecidas no Regime Jurídico das Federações Desportivas.
Os dirigentes associativos favoráveis à mudança lembraram terem solicitado há muito tempo o cumprimento das determinações governamentais. Os adversários dessa ideia - acusados de pretenderem apenas não perder poder nas assembleias - consideram estranho que Joseph Blatter esteja preocupado com este problema e sugerem tratar-se de uma forma de pressão que nada tem a ver com a FIFA.
O presidente da assembleia geral da FPF garante não ter conhecimento oficial da ameaça da entidade máxima do futebol mundial e mostra-se admirado com as preocupações do seu presidente. Avelino Rocha Ribeiro refere: «Não sei como se pode impor a uma federação que aprove novos estatutos», mas está disposto a adiar a data das eleições, para realizar uma assembleia extraordinária com o fim de discutir mais uma vez as polémicas mudanças.
Curiosas estas declarações, todas sustentadas numa notícia ainda não confirmada, tanto pela FIFA como por Gilberto Madaíl, que teria supostamente recebido uma carta de Joseph Blatter sobre a necessidade de resolver o problema, e insistido verbalmente junto do presidente da FPF quando da escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022. Estranhas recomendações de quem se mostra sempre tão intransigente com a interferência dos governos no futebol.
Tudo isto é tão surrealista como a Casa da TVI.
«A candidatura de Inglaterra impressionou-me pessoalmente. A Inglaterra pode organizar o Mundial amanhã, não haverá qualquer problema. A Inglaterra é a mãe do futebol, já deu muito à modalidade. Já venceram situações difíceis (hooliganismo, por exemplo). Levaram segurança aos estádios», disse o suíço Joseph Blatter.
O presidente da FIFA assistiu a uma apresentação do projecto inglês no gabinete oficial do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, em Downing Street, Londres.
«Se todas as federações e Ligas tivessem estádios como os vossos, haveria muito mais fair-play no nosso desporto. Se as medidas fossem tomadas por todos, não tínhamos tido os problemas de terça-feira em Génova», continuou, referindo-se à interrupção do Itália-Sérvia, devido a distúrbios.
Além dos relatórios da comissão de avaliação das candidaturas, Blatter vai transmitir a sua opinião ao comité executivo da FIFA no final de Outubro. A FIFA vai anunciar os países anfitriões dos Mundiais 2018 e 2022 a 2 de Dezembro, em Zurique.
in site Maisfutebol
Alguém ficou com dúvidas que Portugal e Espanha podem tirar o cavalinho da chuva?
Os elementos da FIFA com responsabilidade na arbitragem têm elogiado, diversas vezes, o trabalho dos seus escolhidos para a África do Sul, mas dois erros flagrantes, pelo menos, marcarão a história do torneio e, mais do que isso, podem levar à aceitação, tantas vezes recusada pela entidade máxima na matéria (International Board) a tomar consciência da necessidade de actualizações sem adulterar os princípios básicos do jogo.
Joseph Blatter, depois dos escândalos da anulação do golo de Lampard no Alemanha-Inglaterra e do flagrante fora-de-jogo num dos golos do argentino Tévez marcado ao México, anunciou receptividade para defender alterações, embora esteja ainda longe da imediata introdução de meios tecnológicos já utilizados com êxito noutras modalidades.
O presidente da FIFA prometeu que ainda este mês levará o caso à reunião da IB e admitiu que ser discutido em nova sessão a realizar em Agosto.
As suas palavras, no entanto, não permitem ter grandes ilusões e talvez continue a confiar na falibilidade humana, com o recurso ao exemplo da UEFA com juízes de baliza, apesar de muitas dúvidas subsistirem na plena eficácia deste expediente.
Desde que foi criada pelos britânicos, a International Board anda a passo de caracol, e manteve idêntico ritmo quando associou aos seus quadros sectores do futebol que prometiam erradicar conceitos bolorentos. Puro engano.
Joseph Blatter não está tão aberto à introdução das novas tecnologias como sugeriram certos observadores. Dias depois das reuniões da Internacional Board, o presidente da FIFA revelou os motivos da recusa do conselho que define as regras do futebol.
Mais uma vez não houve a abertura esperada para a introdução de um chip na bola a fim de evitar dúvidas sobre os golos, e surgiu uma explicação no mínimo curiosa, capaz de fazer pensar aqueles que contestam o «imobilismo» da IB.
Blatter acentuou o propósito de «proteger a universalidade do jogo», ou seja, que «o futebol seja disputada da mesma maneira em todo o mundo». E em defesa desta tese argumentou: «A aplicação das novas tecnologias tem grandes custos, além de não poderem ser aplicadas a nível global.» Por isso, entende prioritário «melhorar a qualidade da arbitragem, fazer com que os árbitros estejam melhor preparados». A seguir insinuou que a polémica sobre certas decisões mantém viva a paixão pelo futebol.
Depreende-se que o presidente da FIFA não defende a padronização do jogo, antes considera positivo haver motivos de permanente discussão. Uma maneira de o promover, embora com o risco de algumas injustiças.
Em suma, os grandes negócios são incompatíveis com normas lógicas e isentas de subtilezas.
Blatter continua a gerir a FIFA como se tratasse de sua casa. Altera regras sem anúncio prévio e, segundo parece, controla a massa encefálica dos comparsas do Comité Executivo.
Apenas três dias antes do sorteio da fase final do Mundial 2010, o mundo do futebol teve conhecimento das novas regras para a constituição dos potes. Antes, o ranking das selecções contemplava os resultados das qualificações conjugados com o histórico nas anteriores fases finais. O secretário-geral Jerome Valcke anunciou agora que para a África do Sul apenas conta o que se passou entre o início e o final da qualificação, com exclusão dos play-off, pelo que o números reportam-se a Outubro. Se fosse considerado Novembro, Inglaterra e Argentina eram substituídas por Portugal e França.
Perante tão pouca transparência de processos - no modo e no tempo - e o mau gosto (ou complexo de culpa) de salientar que estas alterações não visaram prejudicar a França, todo o processo soa a falso. Tal como a decisão de instaurar agora um inquérito a Thierry Henry pela mão que provocou a ausência dos irlandeses.
Quantas decisões erradas dos árbitros na fase de escolha dos finalistas terão lesado selecções que ficaram pelo caminho porque os seus casos se diluíram no tempo e não mereceram idêntico mediatismo? Alguns. Basta rememorar alguns jogos, não apenas na Europa.
Alguém precisa de colocar um travão às incoerências da FIFA.
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