Luís Filipe Vieira anunciou, finalmente, o substituto de Jorge Jesus. As conversações mantidas com o Vitória de Guimarães culminaram na contratação de Rui Vitória por três épocas.
O treinador de 45 anos entrará na à Luz na sequência de quatro épocas no clube minhoto, onde ganhou a Taça de Portugal em 2013, precisamente frente ao Benfica. Antes, no Paços de Ferreira, chegou à final da Taça da Liga.
A personalidade de Rui Vitória agrada aos dirigentes benfiquistas, em especial ao presidente, mas a tarefa não será fácil para o homem nascido em Alverca. Embora se anunciem contratações, o clube lisboeta entrará em período de "vacas menos gordas". A aposta no trabalho desenvolvido na formação está decidida, com o aproveitamento dos melhores valores, em contraste com uma política totalmente oposta no passado recente.
O novo treinador chega a um clube grande aos 45 anos e 14 de carreira, e nunca foi despedido nos clubes onde trabalhou.Começou por dirigir o Vilafranquense (2002/2003), onde tinha feito grande parte da carreira de jogador. Percurso como médio que terminou aos 32 anos e aproveitou os tempos livres para se formar em Educação Física pela Faculdade de Motricidade Humana.
Passadas duas épocas treinou os juniores do Benfica e em 2006 surgiu-lhe a oportunidade de trabalhar de novo com os seniores do Fátima,onde esteve quatro temporadas com curioso percurso: subiu à II Liga, voltou a descer e repetiu a subir.
Em 2010 abrem-se as portas da I Liga no Paços Ferreira, termina em sétimo lugar e comparece na final da Taça da Liga, perdida com o Benfica. Ainda começa a temporada seguinte, mas muda-se no final para Guimarães, onde se manteve quatro temporadas. Conseguiu também o apuramento para a Europa por duas vezes.
Agora tem pela frente diferentes problemas e exigentes objectivos.
Leonardo Jardim não terá desprezado o valor do Benfica e esperaria uma equipa motivada pela perspectiva de se isolar, com algum conforto, na frente do campeonato.
O técnico de Alvalade ficou amarrado às conhecidas opções tácticas e estratégicas, mormente perante o seu grupo de trabalho, conhecidas antes do início do encontro adiado de domingo. Depois, reconheceu que os seus jogadores deixaram «o Benfica dominar» e «tiveram péssima prestação».
O erro foi precisamente esse. Conhecidos os processos de Jorge de Jesus, era mais do que previsível pressão alta no início da contenda, e Leonardo Jardim em nada hipotecava o valor já demonstrado se optasse por uma toada mais cautelosa para manter o adversário em respeito durante a primeira parte e, eventualmente, afectar progressivamente o seu moral.
Louve-se a fidelidade a princípios de uma equipa que desde o início da época joga sempre a pensar na baliza adversária, mas lamente-se a falta de realismo na tentativa de não desfigurar um sistema de jogo defendido por quem retirou, com escassos meios, o Sporting da fossa em tão pouco tempo.
Infelizmente para os leões, a opção de manter o modelo de jogo implantado na equipa é que atraiçoou os objectivos, pois haveria outras unidades no plantel para travar a cavalgada benfiquista, sem recorrer à utilização da camioneta em zonas próximas de Rui Patrício.
O Benfica ficou a dever a Sulejmani não ter de se sujeitar, pelo menos a prolongamento, no encontro em Penafiel dos quartos-de-final da Taça de Portugal.
A arma secreta de Jorge Jesus desta vez surgiu como titular na equipa encarnada, que dominou os acontecimentos, mas sem resultados práticos, apesar dos nortenhos denotarem alguma desorganização.
O treinador Miguel Leal conseguiu ao intervalo acalmar os seus jogadores e, com o recuo de certas unidades, evitou o golo até o sérvio acertar com a baliza de Coelho.
A sete minutos do final estava decidido um jogo que se perspectivara de superior qualidade.
As duas equipas apareceram com menor inspiração, possivelmente a pensar em compromissos mais «importantes».
O FC Porto deixou três pontos na Madeira. O Benfica cedeu dois na visita ao Gil Vicente. O Sporting também permitiu à Académica a saída de Alvalade com um ponto no bornal.
Que se passa entre a elite do campeonato? FC Porto e Benfica estão menos fortes ou Marítimo e Gil Vicente são exemplos que alguma coisa mudou nas equipas consideradas há anos incapazes de encontrar antídoto para anular o potencial dos «grandes»?
Creio que os resultados deste fim-de-demana resultam de diversos factores, independentemente das incidências das diferentes partidas.
Sem pretender estabelecer uma ordem nas razões que explicam a actual conjuntura, deixamos as nossas ideias.
Alguns dirigentes de clubes com menores recursos financeiros mostram-se mais realistas nas contratações, tanto a nível nacional como no estrangeiro, e prestam especial atenção ao trabalho desenvolvido nas camadas jovens.
Nos últimos anos surgiram treinadores com formação de nível mais elevado, substituindo aqueles que, embora com conhecimentos e bons palmarés, eram na maioria experientes ex-jogadores dirigidos por reconhecidos técnicos estrangeiros. Os cursos em Portugal não contribuíam para a necessária formação e muitos eram autodidactas. Os êxitos ficaram a dever-se a grande esforço e estudo individual.
O Sporting merece uma referência especial. Sob a orientação de Leonardo Jardim, por direito próprio incluído na nova geração de técnicos, constituiu em poucos meses uma equipa-surpresa, comparada com o comportamento dos últimos anos, mas ainda está a consolidar o plantel, devido à chegada de novos jogadores. De considerar ainda um calendário que tanto pode confirmar a inclusão imediata no lote dos «maiores», como adiar por mais algum tempo as ambições dos responsáveis de Alvalade.
Os próximos jogos serão decisivos para saber qual o seu verdadeiro patamar na hierarquia do presente campeonato.
O FC Porto voltou a dar espectáculo no Dragão. Mais importante do que a goleada (4-0) ao Olhanense foi a exibição do brasileiro Carlos Eduardo, que andou meses "esquecido" na equipa B. Três assistências e um golo de excelente execução confirmaram a imagem transmitida no último jogo e devem garantir-lhe em definitivo a titularidade.
Paulo Fonseca não terá ficado agradado com o rendimento dos dragões até ao intervalo, apesar do golo de Mangala, mas os restantes 45 minutos concederam-lhe mais tranquilidade. Voltou a ver um ataque eficaz, consequência do melhor aproveitamento da movimentação de Jackson, do "aparecimento" de Herrera, e da coesão transmitida ao meio-campo por Carlos Eduardo, além dos dotes de goleador.
Se na Liga dos Campeões, o FC Porto esteve aquém das expectativas, a nível das competições nacionais Paulo Fonseca tem à disposição um lote de jogadores capaz de lutar pela renovação do titulo. Assim disponha as peças no tabuleiro em função das suas características.
O Benfica, por seu turno, saiu do Bonfim com uma vitória, mas sem convencer. Não fez um remate, na primeira parte, à baliza dos sadinos. Apenas algumas alterações de Jorge Jesus depois do intervalo concederam maior equilíbrio ao meio-campo e conduziram aos golos de Rodrigo (54 m) e Lima (69 m, de grande penalidade).
A mensagem de Natal de Filipe Vieira ainda não foi apreeendido pelos jogadores, e o treinador parece não ter encontrado as soluções para tornar a manobra da equipa mais consistente.
«Houve diferenças de uma parte para a outra. É normal. Na primeira tivemos dificuldades, com o Vitória a defender muito bem. Na segunda, alterámos posicionamentos, tivemos outra ideia de jogo, e a partida tornou-se mais fácil, também porque não houve tanta intensidade por parte do adversário», explicou o técnico dos encarnados.
A vitória permitiu não descolar dos campeões e aproveitar eventual deslize do Sporting. Mantém-se, no entanto, a irregularidade nas exibições.
Benfica e FC Porto souberam ultrapassar as anunciadas dificuldades em Olhão e Vila do Conde e mantiveram o atraso de dois pontos em relação à equipa-surpresa da época. Os desaires da Liga dos Campeões já pertencem ao passado.
Jorge de Jesus, que cumpriu o último jogo de castigo na bancada, sofreu mais que Paulo Fonseca, pois os algarvios estiveram duas vezes em vantagem, mas a pressão atacante dos lisboetas prevaleceu, com Sulejmani a resolver, em lance vistoso, a conquista de três pontos no início da segunda parte.
Raul José confessou as dificuldades que o Olhanense de Paulo Alves apresentou aos encarnados e reconheceu a influência do sérvio na decisão da partida: «A equipa precisava de largura e sentimos que Sulejmani, pelas suas características diferentes de Ivan Cavaleiro, podia ser importante dentro de campo naquele momento.»
O FC Porto teve mais facilidades no confronto com o Rio Ave, que sentiu dificuldades em impor uma manobra consistente, assinalada desde que passou a ser orientado por Henrique Calisto.
Cerca dos 20 minutos, o vila-condense Fraga ainda respondeu ao tento prematuro de Maicon, mas Jackson concretizou com mais um golo a superior eficácia portista, e Danilo (82 m) colocou ponto final na discussão do resultado.
Paulo Fonseca introduziu alterações no onze derrotado pelo Atlético Madrid, com a titularidade atribuída a Carlos Eduardo e Licá, e o primeiro confirmou boas condições para ser uma mais-valia.
«A equipa apresentou-se bem. Foi uma vitória natural. Carlos Eduardo deu outra dinâmica à equipa. O Rio Ave povoou muito o corredor central e o Carlos foi inteligente e percebeu que poderia fazer a diferença junto aos corredores laterais», salientou o treinador portista.
Uma nova vedeta está a despontar no Dragão.
O Benfica encontrava-se em situação curiosa antes do último encontro da fase de grupos da Liga dos Campeões frente ao PSG. Precisava de
fazer melhor do que o Olympiakos na visita do Anderlecht, isto é, empatar se os gregos perdessem, ou ganhar se a equipa da Grécia empatasse.
Os encarnados venceram, mas a "tragédia" abateu-se na Luz. Os belgas não resistiram num encontro com dois golos de Saviola, cometeram três grandes penalidades (uma falhada pelo ex-benfiquista) e sofreram três expulsões.
Acrescente-se outra situação pouco vulgar. Não foram os franceses que atiraram os portugueses para a Liga Europa. O mal vinha detrás, quando o Benfica empatou com o Olympiakos na Luz e perdeu em terras helénicas. Ficou logo aí em desvantagem com os gregos no caso de igualdade pontual.
A equipa de Laurent Blanc apresentou-se em Portugal sem alguns titulares, e mesmo sob a pressão inicial do Benfica marcou primeiro (Cavani), mas pouco antes do intervalo consentiu o empate numa grande penalidade apontada por Lima.
Depois, os parisienses recuaram sobre a defesa, a pensar apenas nos contra-ataques, e não resistiram num lance em que Gaitán selou a compensadora vitória apenas em termos financeiros.
Jorge de Jesus rendeu-se à evidência dos números, mas sem aceitar a superioridade dos gregos: «O Benfica fez uma segunda parte melhor do que a primeira, mais pressionante, e esteve melhor fisicamente do o adversário Era importante ter vencido, pena não dar o apuramento. Neste grupo, eram o PSG e o Benfica as melhores equipas.»
Agora, o treinador já sonha em repetir a presença na final da Liga Europa. Talvez seja demasiado cedo.
As preocupações do Benfica em Vila do Conde existiram apenas durante quatro minutos. É certo que houve equilíbrio na fase inicial, mas uma falha do guarda-redes vila-condense Ederson deu facilidades a Rodrigo para marcar o primeiro golo.
Quando Ukra, na segunda parte, estabeleceu a igualdade num belo lance, renasceu a esperança entre os locais. Só que Lima estava inspirado e desfez a igualdade quase de seguida na marcação de um livre de soberba execução. E foi o mesmo brasileiro, passados seis minutos, a acabar com as esperanças da equipa de Nuno Espírito Santo.
Enquanto o treinador do Rio Ave considerou a derrota imerecida, Raul José, adjunto do castigado Jorge Jesus, fez leitura diferente: «Penso que tivemos sempre grande intensidade no jogo. Apesar do Rio Ave ter chegado ao empate, nunca perdemos a identidade e voltámos a comandar. Fomos uma equipa competente, pelo que merecemos o resultado.»
O Benfica aproveitou o desaire do FC Porto em Coimbra e ganhou nova confiança. O campeonato, que alguns admitiam quase resolvido, promete.
Tantos golos, muito tempo de sofrimento e a hipótese de manter a esperança esteve no banco da Luz e em... Paris. Um enigma fácil de explicar. Em Bruxelas, o Benfica marcou o golo da vitória no último minuto por intermédio de Rodrigo, que entrara em campo pouco antes; em França, o Paris Saint-Germain ganhou ao Olympiakos através de Cavani também ao terminar a partida.
O confronto de Bruxelas foi mais emotivo do que bem jogado, e o Benfica, além de mostrar inesperadas fragilidades na defesa, mostrou-se irregular no meio-campo.
Aliás, Jorge Jesus não escondeu este facto ao confessar as dúvidas sobre a substituição que decidiu a partida: «Na altura ia meter o Ivan Cavaleiro, era a minha ideia inicial. Depois pensei que o empate nos garantia a Liga Europa, mas não a possibilidade de continuarmos a sonhar com a Champions, e pensei que metendo um avançado, apesar de ser mais arriscado para mantermos o empate, sabia que o Rodrigo poderia resolver numa saída, face ao posicionamento dos jogadores do Anderlecht, sendo um jogador muito rápido. Felizmente foi o que aconteceu.»
Na verdade, agora o apuramento para prova principal é possível, mas obriga à conjugação dos resultados de dois jogos: Benfica-PSG e Olympiakos-Anderlecht.
Os portugueses tem os mesmos pontos (7) dos gregos. Só que estes dispõem de vantagem nos jogos entre os dois (1-1 em Portugal e 1-0 na Grécia). Assim, o clube da Luz só será apurado caso tenha vantagem pontual após a última jornada.
Nesta situação, o sonho pode virar pesadelo.
O Benfica, com Jorge de Jesus de castigo na bancada, teve de penar para levar de vencida um Sporting de Braga que perdeu pela quinta vez consecutiva na Liga.
Duas bolas na barra da baliza de Artur podiam ter amenizado a amargura de Jesualdo Ferreira, mas a ilusão acabou quando Matic tirou uma bola ao bracarense Mauro e obteve o tento da salvação (73 m).
Raul José, que dirigiu os encarnados do banco, considerou que o técnico principal não é necessário porque «os jogadores sabem o que fazer em campo», mas a ausência do lesionado Cardozo teve influência na eficácia atacante dos encarnados, pois Lima foi quase sempre um "homem só" na frente de ataque.
Melhor que os três pontos foi o empate imposto ao FC Porto pelo Nacional, no Dragão. Paulo Fonseca, embora tenha reconhecido que «faltou marcar», recorreu a estatísticas do jogo francamente favoráveis aos portistas, mas esqueceu-se da falta de inspiração dos seus jogadores, em termos individuais e colectivos.
Manuel Machado foi pragmático: «Não digo que conseguimos um empate com justiça, mas conseguimos com trabalho».
A "besta negra" dos portistas fez regressar os assobios ao Dragão, situação nada agradável antes da visita do Áustria de Viena para a Liga dos Campeões.
Jorge Jesus continua a ter momentos em que parece viver num mundo da fantasia. Afirmar que o Benfica esteve melhor na primeira parte do que o Olympiakos reflecte aquilo que desejava e não o que se passou no relvado. Até o treinador Michel, confessou: «Esperava um Benfica melhor.»
Na verdade, os gregos estiveram uns furos acima neste período, e o golo de Dominguez não contrariava o nível exibicional das duas equipas.
O encontro, depois do intervalo, esteve mais condicionado pela intensa chuva, dado que a bola ficava muitas vezes presa na água.
Com a progressiva melhoria das condições climatéricas, a velocidade transmitida aos lances - devido em especial à entrada de Rodrigo - e o empenho de todos os jogadores, a baliza grega sofreu maior pressão.
O guarda-redes Roberto cometeu um erro na saída a um canto, semelhante a tantos outros que se viram quando foi guarda-redes da Luz, e aconteceu o empate, resultado agradável para Jorge Jesus. «Era importante não perder».
Até parece que a vitória na Grécia está assegurada.
Se Jesus dá essa garantia...
Trofense e Cinfães nunca pensaram que apenas sofreriam um golo dos credenciados adversários da terceira eliminatória da Taça de Portugal. O portista Varela foi o protagonista da vitória no Dragão; o benfiquista Ola Johan desferiu o remate decisivo no Estádio Municipal Prof. Cerveira Pinto.
Multiplicaram-se as estreias nos conjuntos do primeiro escalão. Habituais suplentes ou elementos das equipas B foram aproveitados por Paulo Fonseca e Jorge Jesus com dois objectivos: testar as promessas e dar descanso a quem esteve ao dispor de selecções, para acautelar os próximos compromissos na Liga dos Campeões.
Compete aos treinadores tomar estas decisões, mas a apelidada festa da Taça torna-se numa fantasia, tanto para adeptos como protagonistas das equipas mais fracas, pois esperam ver em acção e defrontar os nomes sonantes dos adversários.
Os responsáveis federativos devem ponderar neste problema e encontrar soluções para não desprestigiar a segunda prova do calendário nacional.
Nos tempos da defesa de fair-play em diversas vertentes - disciplinar e financeiro, nomeadamente -, incluir o competitivo só beneficiaria o futebol português.
Se Cardozo resolveu a partida do Benfica no Estoril, Jackson Martinez foi decisivo na vitória mais folgada do FC Porto em Arouca.
Na Amoreira, as dificuldades benfiquistas voltaram a estar patentes, mesmo depois da expulsão de um adversário no início da segunda parte. E quando a vantagem ficou reduzida a um golo, Jorge Jesus não teve descanso no banco até ao final da partida.
Em Arouca, alguns jogadores portistas estiveram uns furos abaixo do nível habitual, pelo que Paulo Fonseca apreciou uma movimentação agradável da equipa e momentos menos bons, a denunciar rendimento irregular.
A expressão do resultado foi diferente graças a outro colombiano - Quintero - a fazer o gosto ao pé um minuto após entrar em campo já em período de descontos, portanto com o resultado praticamente decidido.
Assim vão os principais candidatos ao título. É pouco!
«Não conseguimos parar a fase de construção do Paris Saint-Germain. Ibrahimovic teve uma movimentação que não tinha nos outros jogos que nós vimos. Não conseguimos segurar as movimentações de Cavani, Lavezzi e Ibrahimovic. Estávamos preparados para essas movimentações, mas o PSG comandou o jogo.»
Afinal em que ficamos, Jorge de Jesus? Conhecia ou não a movimentação de Ibrahimovic, Cavani e Lavezzi?
Prova-se, até pelas alterações introduzidas no plantel que descaracterizaram a habitual manobra da equipa, que subestimou os pormenores mais importantes dos franceses orientados por Laurent Blanc.
Disse sempre que o campeão de França era dos mais fortes da Europa, mas no íntimo pensava haver no plantel da Luz antídotos suficientes para anular o adversário.
Raciocínio errado que conduziu a um resultado desastroso num jogo que "terminou" aos 30 minutos. Caso contrário, e apesar da ténue reacção depois do intervalo, o Benfica não saiu de Paris com derrota por números mais pesados, porque os jogadores não estavam no Parque dos Príncipes a pensar em humilhações.
O treinador da Luz tem de voltar à terra.
A visita do Benfica a Alvalade teve aliciantes, comuns aos confrontos anteriores, mas alguns aspectos específicos.
Constituía o primeiro grande teste para o Sporting, dado o contraste entre a campanha do ano passado e os primeiros encontros da nova temporada, fruto da revolução profunda do plantel, com superior utilização dos jovens da casa. além de ver um ataque com Montero a confirmar a veia goleadora.
Sobre o Benfica existiam dúvidas sobre o comportanto após um final e uma nova época agitadas, em aspectos disciplinares, resultados e saídas e entradas de jogadores.
Leonardo Jardim não terá conseguido o resultado que esperava, mas a equipa não defraudou as expectativas. Jorge Jesus manteve as preocupações, apesar do empate no campo do rival.
Na Luz, também o presidente juntou mais alguns problemas aos existentes. A reintegração de Óscar Cardozo ainda não podia dar frutos e corre o risco de fragilizar a posição do treinador que, por sua vontade, há muito o paraguaio estava fora dos seus planos.
A Luís Filipe Vieira cabe a responsabilidade de acertar de novo o rumo da nau benfiquista.
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