Qual Varela! Qual Aimar! Qual Diogo Salomão! Qual Cristiano Ronaldo! Qual Messi!
A finta do ano não pode ser atribuída a um futebolista, sob pena de se estar a cometer uma injustiça.
Como classificar a novidade do Governo levada ao Parlamento relativa à criação de um imposto sobre o subsídio de Natal?
Nunca se tinha visto nem falado em tal, desde os antigos governantes aos novos detentores do poder, e nem sequer o "papão" chamado FMI fizera semelhante proeza.
Mais do que justo, portanto, premiar com a "A Finta do Ano" o primeiro-ministro Passos Coelho. Os políticos não podem ser apenas alvo de críticas. Importa enaltecer as espectaculares "jogadas" que efectuam nos seus gabinetes.
P.S. - Gostar de futebol não significa apenas pensar futebol. Todo o cidadão tem direito de opinião e entrar no "maltratado campo" da política.
«Tenho uma adoração especial por ele. Adoro Mourinho. Adoro o homem. E a personagem e o treinador.»
Michel Platini em declarações à Marca, transcritas no Público
Quem diria?
Desde há algum tempo percebera-se que a nova direcção do Sporting resolvera criar condições para investir na equipa de futebol, em oposição à estratégia delineada pelo anterior presidente José Eduardo Bettencourt.
Godinho Lopes revelou desde a candidatura os seus propósitos, embora com a ressalva de que as mudanças no plantel teriam de se subordinar a uma política financeira realista, sem comprometer mais o futuro do clube.
Por isso, as contratações já conhecidas revelam uma aposta num misto de juventude e experiência e certa contemção nos encargos, na perspectiva do Sporting não se excluir do lote dos grandes e tornar-se num candidato a lutar pelo título.
Luís Duque, no entanto, colocou agora a fasquia mais alta e afirmou taxativamente: «Não contratamos para o Verão, mas para sermos campeões na Primavera.»
O clube de Alvalade bem precisa de um título e não viver apenas do passado. Ainda é cedo, no entanto, para declarações tão peremptórias. Importa ver como Domingos Paciência consegue formar uma equipa com jogadores de várias origens, a necessitarem de um período de adaptação e confirmarem as qualidade que ditaram a respectiva contratação.
Os adeptos precisam de ver para crer. Os adversários já não se assustam com estes discursos.
Gilberto Madaíl considerou-se injustiçado quando foi afastado do comité executivo em recentes eleições na UEFA e o respectivo presidente também lamentou o facto do presidente da FPF deixar de participar no organismo europeu.
Michel Platini e seus pares atenuaram agora a situação e, ao abrigo das competências de escolher elementos para diversos comités, nomearam-no como primeiro vice-presidente do Comité das Federações Nacionais, no biénio 2011/2013.
Surpresa surgiu da escolha de Luís Figo para o Comité do Futebol, sinónimo do prestígio do ex-internacional português, ainda ligado à estrutura directiva do Inter de Milão no sector das relações internacionais. Terá como companheiros no referido comité, além de outros, como Dejan Savicevic, Fernando Hierro, Demetrio Albertini, Matthias Sammer, Davor Suker e Grzegorz Lato.
Mais um nome a juntar a outros portugueses incluídos em diversos comité do organismo europeu, pelo que nem sempre será justo criticar Platini por atitudes e palavras menos agradáveis em relação a Portugal, como recentemente ocorreu depois da final da Liga Europa em Dublin, especialmente em relação ao FC Porto.
Tem dias...
A Liga, agora sobre a direcção de Fernando Gomes, continua a mexer. Na última reunião da assembleia foram dados passos na tentativa de credibilização do futebol e, se pertence aos clubes a decisão final, importa salientar que o actual direcção tem imprimido a dinâmica indispensável para proceder a alterações esquecidas pelos anteriores dirigentes.
A penalização, entre um a três jogos à porta fechada, para clubes cujos adeptos provoquem interrupções de jogo superiores a cinco minutos; castigar declarações sobre as equipas de arbitragem desde a sua nomeação até à hora do jogo com agravamento da pena cinco vezes superior; e testar, na próxima época, um sistema de avaliação misto dos árbitros, com recurso a meios audiovisuais, foram decisões que, independentemente dos resultados, indiciam que os responsáveis da Liga não se limitam à mera gestão dos campeonatos.
Haja alguém neste país que assuma na plenitude as missões para que foi escolhido.
«Tive muitos momentos mágicos no estrangeiro, mas os últimos 18 meses foram muito difíceis. No Sporting, lesionei-me no primeiro jogo, tive um problema pessoal e nunca fui capaz de me mostrar. No meu currículo vai aparecer o Sporting, mas reconheço que não fiz lá nada.»
Sinama-Pongolle ao L'Equipe, trancrito em A Bola
O ainda jogador do Sporting, emprestado ao Zaragoza na época passada, regressará agora a França para representar o Saint-Etiènne. Uma maneira de atenuar os prejuízos que o clube de Alvalade teve com a ruinosa contratação do jogador de 26 anos, cuja transferência do Atlético de Madrid custou mais de oito milhões de euros. O reconhecimento de falhanços nem sempre é assumido pelos futebolistas, facto que revela a personalidade e noção das realidades de Sinama-Pongolle.
A selecção espanhola de sub-21 demonstrou que o êxito dos seus compatriotas da selecção principal, detentores dos títulos de campeões europeus e mundiais, não é obra do acaso. Em terras dinamarquesas, os futebolistas mais jovens também asseguraram o primeiro lugar no torneio do continente com uma vitória na final perante os suíços.
Nos clubes espanhóis também se verifica uma invasão de jogadores estrangeiros, mas isso não impede que diversas selecções se tenham guindado a nível levado.
Os responsáveis portugueses ainda se servem daquele argumento para jusficar o modesto comportamento da maioria das selecções dos diversos sectores etários, e apostam apenas na próxima presença dos sub-20 no Mundial da Colômbia, embora sem grande convicção.
Será altura de arranjarem outra desculpa e pensarem nas reformas indispensáveis para retirar dividendos da formação da responsabilidade dos clubes.
«Tinha dois caminhos para a minha carreira. Podia sair e esperar que aparecesse um clube de dimensão superior, que era o que todos me diziam que poderia acontecer, ou então, como fiz, reconhecer quem me apoiou e ajudou a entrar na Liga. Desliguei-me da parte material e fui atrás da parte emocional. Acho que a estabilidade pesou. Se tiver de treinar num patamar mais elevado acontecerá com naturalidade. E se sair do Paços de Ferreira, então que ambas as partes fiquem favorecidas. Não estou preocupado. Felizmente posso gabar-me de ter chegado à Liga sem ajuda de ninguém.»
Rui Vitória entrevistado por A Bola
Face ao que se está a assistir esta temporada, estamos perante uma avis rara, agradecida pela oportunidade concedida pelos dirigentes do clube pacense. Já no século passado não era frequente.
«O plantel não está fechado. Temos apresentado os jogadores que já se sabia estarem contratados. Estamos a trabalhar diariamente nos casos pendentes e, assim que houver novidades, elas serão anunciadas. Como é óbvio, não irei revelar o que estamos a fazer... O Benfica está a procurar reforçar-se em todos os sectores. Queremos ter todos os sectores prontos e competentes, para um ano que será muito difícil mas também de grande expectativa. O objectivo é criar um grupo forte e não um sector forte.»
Rui Costa, in A Bola
O Benfica está empenhado em esquecer rapidamente a época de "todas as desilusões". Rui Costa anunciou agora a necessidade de aquisições para todos os sectores da equipa. As portas da Luz estão a tornar-se pequenas para tanto movimento de entradas e saídas.
«O André não ganhou sozinho. A partilha de experiências foi grande, ambos bebemos das experiências de cada um e agora vamos continuar a trabalhar e a acreditar que podemos evoluir ainda mais», acentuou o novo treinador do FC Porto, depois de apresentado pelo presidente Pinto da Costa.
Adepto do FC Porto como o antecessor, Vítor Pereira, de 42 surgiu perante os jornalistas com o propósito de se libertar de imediato da acondição de adjunto de VillasBoas: «A equipa pode crescer ainda mais e evoluir em determinados aspectos.»
Uma entrada à "dragão", talvez para impressionar adeptos e jogadoresnovo responsável do ChelseaEstou onde sempre sonhei estar.
A terminar, o indispensável elogio ao patrão: «O FC Porto não é apanhado desprevenido, não acreditem nissoUm clube que ganha tanto não se pode permitir a decisões rápidas, de um dia para o outro, do género: lembraram-se do Vítor Pereira.»
O novo técnico não impressionou pelo discurso, mas o presidente do Dragão pretende essencialmente qualidade na orientação técnica da equipa. O resto é folclore.
A saída de André Villas-Boas para o Chelsea está a causar uma onde de indignação entre os adeptos dos dragões. Compreende-se que perder um treinador que no primeiro ano de trabalho lhes deu sucessivas alegrias com a conquistas das provas mais importantes em que esteve envolvido, não é agradável. Não podem, no entanto, ser ingénuos ao ponto de pensar que o o jovem técnico não fosse tentado por uma proposta milionária, ainda há poucos meses impensável.
Já houve tempos em que "o sonho comandava a vida". Agora, o dinheiro determina os comportamentos.
Uma coisa, no entanto, seria dispensável. As promessas de amor ao clube proferidas ao longo dos tempos agora soam a falso. Relembremos uma delas (retirada de uma resenha do MaisFutebol) de André Villas-Boas : «É verdade que os jogadores têm ambições individuais, mas não podem sobrepô-las ao objectivo colectivo. Eu já vivi experiências fora, mas o meu sentimento por este clube é fortíssimo. Não quer dizer que outros o partilhem. Eu não abdico desta cadeira por nada.» (12/11/10)
Em contraponto, vejamos o que disse recentemente o presidente Pinto da Costa: «Primeiro, André Villas-Boas não quer sair. Se ele não tivesse a mesma paixão que eu tenho pelo FC Porto, estou convencido que era capaz de sair. Mas mesmo com uma cláusula de 15 milhões, que para determinados clubes não é significativo, tenho a certeza de que se vierem cá não vai sair.» (23/5/11)
Sejamos realistas. As regras do jogo foram cumpridas e já é altura de não valorizar conversa fiada...
Justiça é uma palavra caduca, que deveria ser banida do léxico mundial. Nem o futebol escapa às vergonhosas decisões que se tomam sobre possíveis culpados de actos ilícitos.
Jack Walker, vice-presidente da FIFA, era acusado de corrupção por alegado suborno de algumas filiadas da Concacaf a favor de um dos candidatos às recentes eleições do organismo mundial.
Suspenso das funções durante o decorrer de um inquérito, o dirigente fiffeiro demitiu-se agora do cargo e as consequências desta sua "nobre" atitude são de pasmar.
A FIFA informou que o «processo estava encerrado» e mantinha-se «a presunção de inocência». Se tal não bastasse, salienta em comunicado que o trabalho de Jack Walker no futebol caribenho e na Concacaf é «apreciado e reconhecido».
Afinal, a justiça no futebol português não tem nada a aprender com o que se passa no estrangeiro.
«Sou jogador do Benfica. Tenho contrato até 2016 e, se Deus quiser, vou apresentar-me no dia 27. Sempre disse que amo o Benfica. Se um dia sair, que seja um bom negócio para mim e para o clube, mas pensarei sempre em voltar.»
Fábio Coentrão, in A Bola
O jogador do Benfica está a procurar atenuar os efeitos das declarações de há semanas que não agradaram ao Benfica. Não será tarde, dado que o clube da Luz precisa de rentabilizar os activos. Mas será de toda a conveniência o jovem de Caxinas não se cansar demasiado a falar até ao início da preparação da nova época.
Luís Filipe Vieira começou a dar sinais dos resultados da reflexão anunciada há dias sobre o comportamento da equipa na temporada passada. António Carraça, antigo presidente do Sindicato de Jogadores, foi contratado como director do futebol profissional da Luz, fazendo a ligação entre o presidente e o treinador, segundo se noticiou.
Desempenhará, em parte, as anteriores funções da competência do director desportivo Rui Costa (director desportivo), mas fontes do Benfica garantem que o antigo futebolista não perdeu espaço na estrutura na SAD, ficando mais livre para acompanhar Luís Filipe Vieira no que respeita à gestão do plantel, nomeadamente no que se refere aos negócios de aquisições e dispensas.
Neste momento ninguém poderá duvidar dos propósitos do regresso ao clube do ex-responsável pelo sector de formação para missões de maior responsabilidade, mas poderá admitir-se maior afastamento entre Rui Costa e Jorge Jesus. Por outro lado, resta a curiosidade de saber onde entraria Nuno Gomes neste puzzle, caso aceitasse o convite para continuar na Luz, mas sem jogar.
«Se o FC Porto é de Portugal, devia jogar com jogadores portugueses em vez de comprar a outros países... Os jovens brasileiros e argentinos estariam melhor a jogar nos seus campeonatos.»
«Não sou a favor de donos estrangeiros [nos clubes], mas são as leis que existem em Inglaterra e França. Não podemos fazer nada... Um clube [Paris Saint-Germain] pode ter um dono do Qatar, um director-geral de Itália, um treinador francês e jogadores de 25 países.»
Michel Platini, segundo a Reuters
Apenas duas perguntas ao presidente da UEFA. Depois de várias finais europeias disputas por clubes em situações idênticas, qual a razão por que se refere agora ao FC Porto? Qual o seu papel à frente no organismo europeu, incapaz de impor legislação no sentido de evitar aquele panorama e, por lado, evitar os caprichos dos milionários árabes?
Decorativo, desduz-se. Tal como o dos seus colegas do comité executivo.
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