O FC Porto colocou, com a vitória em Leiria, ponto final na discussão do título. Matematicamente ainda tudo é possível - estão em jogo 21 pontos e o Benfica tem 13 de atraso - e, por outro lado, nas declarações feitas por André Villas-Boas, falta conhecer o resultado de dois jogos para assumir em definitivo a possibilidade da conquista do título, e um deles é precisamente com o Benfica.
Desta vez, contudo, tudo o que se possa dizer é retórica. Se o futebol é fértil em surpresas, neste caso estão quase no limite do possível e, por outro lado, o próprio antagonista já lançou a toalha ao chão e, quando assim acontece, será difícil atingir qualquer objectivo, tanto mais que Jorge Jesus definiu outras prioridades.
A curiossidade reside agora em saber se o jovem técnico do Dragão consegue igualar a proeza de Jimmy Hagan, que conduziu o Benfica a um título (72/73) sem derrotas.
João Moutinho, por exemplo, não esconde esse desejo, maneira de compensar anteriores frustrações da sua carreira.
Cinco golos marcou o FC Porto em Setúbal e outros tantos o Benfica ao Olhanense na Luz. Houve, no entanto, substanciais diferenças entre os dois jogos.
Enquanto os pupilos de Manuel Fernandes - ainda a sentirem a corda apertada na garganta, pela possibilidade matemática de caírem num lugar de despromoção -, conseguiram marcar dois tentos, a equipa treinada por Jorge Costa - a viver idêntico drama - ficou em branco.
Diferente também o ambiente, pois a contestação dos portistas à amostragem pelo árbitro de um cartão amarelo a Falcão, impeditivo do colombiano defrontar o Benfica, acabou na expulsão do treinador Jesualdo Ferreira. Duas baixas com reflexos diferentes, mas de qualquer maneira importantes.
Na Luz, o ambiente foi de festa em todos os sentidos. As bancadas repletas levaram as assistências em jogos oficiais a ultrapassarem o milhão. O primeiro golo apareceu nos minutos iniciais e Cardozo não perdoou a grande penalidade. A equipa algarvia nunca mostrou capacidade para evitar a goleada.
Mais uma jornada de festa entre os encarnados, a maioria sem dúvidas sobre a conquista do título; apenas divergências quanto ao momento ideal de se concretizar essa tão ambicionada meta.
Alguns jogadores gostariam de fazer a festa nas Antas, outros querem a consagração em casa no jogo com o Rio Ave. Caso de Jorge Jesus ao afirmar: «Prefiro ser campeão a jogar.»
O Sporting de Braga e o seu treinador Domingos tem nas suas mãos a resolução imediata - deslocação à Naval - desta «paciência» ou adiar por uma semana.
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