Análise das questões do desporto e, em especial do futebol, feita por António Castro, agora mais distante dos centros de decisão, ao contrário do que aconteceu durante 40 anos ao serviço do extinto «Mundo Desportivo» e do «Diário de Notícias»

Sábado, 18 de Outubro de 2014
Leões vergam Dragões

Aconteceu o menos previsível. Ninguém contesta que Alvalade aproveitou jogadores da formação e contratou alguns estrangeiros com valor que há muito tempo não se via em Alvalade. Inegável que o trabalho de Marco Silva está a corresponder às expectativas criadas ao serviço do Estoril.

Por outro lado, são vastos os elogios ao plantel dos portistas e todos acreditavam que o novo responsável técnico, o espanhol Julen Lopetegui, faria esquecer a Pinto da Costa a decisão pouco conseguida de contratar Paulo Fonseca na época passada.

No primeiro embate da época, em Alvalade, para a I Liga, os lisboetas consentiram um empate, mas a impressão deixada pelos portistas não foi convincente, sensação que se mantém desde essa altura, apenas com alguns "fogachos". Mesmo assim, a continuidade na Taça de Portugal parecia mais acessível aos anfitriões, embora se saiba que futebol não é uma "ciência" exacta.

Justo foi, no entanto, o apuramento do Sporting. Começam a soar a falso as frequentes desculpas de Lopetegui, incluindo eventuais lapsos de arbitragem.

Os leões, exibiram-se, colectiva e individualmente, uns furos acima dos dragões, que têm de arrepiar caminho, pois os seus adeptos já demonstram demasiado descontentamento.



publicado por António Castro às 23:33
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Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2011
Holandeses imitam Liedson

 

Wolkswinkel e Shaars, num período de 16 minutos da segunda parte, marcaram os golos que deram ao Sporting a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal.

Na primeira parte foram os azuis do Restelo, liderados por José Mota, que estiveram mais perto de marcar, baseado nos princípios do experimentado técnico: segurança nos sectores recuados e velocidade no contra-ataque. Expediente que perturbou os jogadores de Alvalade.

Cinco minutos depois do reatamento, os holandeses de verde deram a machadada nas aspirações do Belenenses. Constituem a segunda edição de Liedson - resolvem!

Afastados FC Porto, Benfica, Braga e Guimarães, o Sporting terá a visita do Marítimo e Domingos Paciência defende que os leões ainda não são favoritos à conquista da prova.

«Só somos os principais candidatos - refere -se ganharmos nos quartos-de-final. Aí sim... Com os jogos das meias-finais disputados a duas mãos as nossas possibilidades são maiores.» Acentua: «Esta competição não é fácil. As equipas pequenas estão a mostrar-se muito competitivas. Vejamos que só este jogo e o Marítimo-Benfica é que não foram a prolongamento. Temos de acreditar ser possível chegar às meias-finais. Chegar ao Jamor? Ainda faltam três jogos...»



publicado por António Castro às 23:07
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Quarta-feira, 20 de Abril de 2011
FC Porto "apaga" Benfica

Jorge Jesus perdeu a oportunidade de disputar a final da Taça de Portugal, presença que muitos davam como garantida depois da vitória no Dragão.

Excesso de optimismo das gentes benfiquistas? Algum, mas outros factores mais importantes explicam por que razão a equipa de André Villas-Boas "mudou o destino" da eliminatória.

O determinante é que os lisboetas, depois de terem ultrapassado, em certa medida, a crise de início da temporada, atravessam nova fase irregular, seja por lesões, fadiga e, eventualmente, por erros de cálculo do treinador. As vozes que na época passada o consideravam bestial, começam a apontar-lhe defeitos e, se surgirem mais desilusões, terá entrada directa na conhecida adjectivação oposta.

Os portistas, pelo contrário, têm mantido impressionante regularidade, e conseguiram fazer uma gestão do plantel sem afectar de forma dramática o rendimento do plantel.

De 2 de Fevereiro (0-2 no Dragão) a 20 de Abril (1-3 na Luz) - quase três meses sem justificação plausível - muita coisa mudou nas duas equipas, sem menoprezar as influências - negativas ou positivas - em termos psicológicos.

E a realidade é que o Benfica mostra-se mais fragilizada e o FC Porto revela muita personalidade, qualquer que seja a vertente em análise.

 



publicado por António Castro às 23:30
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Quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2011
Virar de páginas no Dragão

O terceiro embate da época entre FC Porto e Benfica foi pródigo em surpresas. A primeira reporta-se à vitória (0-2) do Benfica, conseguida no Dragão na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Os campeões em título conseguiram inverter os resultados negativos da Supertaça (2-0, em Aveiro) e a famosa goleada (5-0) sofrida na Cidade Invicta na primeira volta da I Liga.

De registar o indiscutível mérito da exibição dos benfiquistas, assente em diversos aspectos. Jorge de Jesus terá aprendido com os erros do passado, e com um conjunto a subir de rendimento teve o engenho de definir uma estratégia eficaz para anular os pontos mais fortes do adversário, mesmo já sem contar com a presença do central David Luiz.

A confirmação de que os portistas já viveram «melhores dias» no fase inicial da temporada, como denunciaram os últimos resultados, pois o colectivo cometeu alguns erros e certos jogadores não tiveram capacidade para ultrapassar os obstáculos colocados no seu caminho para as balizas de Júlio César. Acresce que nem souberam aproveitar a expulsão de Fábio Coentrão, sintoma da intranquilidade que minou a equipa a partir do segundo golo.

Por fim, realçar o comportamento dos treinadores. Além de se cumprimentaram depois do encontro, André Villas-Boas reconheceu o mérito do adversário e conduziu com elevação o diálogo com os jornalistas. Jorge Jesus respeitou a natural desilusão do adversário, além de fazer uma análise lúcida sobre o desenrolar do jogo, sem manifestação de sobranceria quanto ao desfecho da eliminatória.

Os mind games terminaram com o apito inicial do árbitro. Atitude que se mantenha no futuro.

 



publicado por António Castro às 23:52
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Domingo, 2 de Janeiro de 2011
Dragão cede na «Taça dos Testes»

Entrou um novo ano e interrompeu-se um ciclo de invencibilidade do FC Porto. André Villa-Boas perdeu a «virgindade» ao 27.º encontro disputado a orientar os dragões. 

Na história do acontecimento ficarão registados dois nomes. O Nacional da Madeira e o seu jogador Anselmo, saído do banco dos suplentes aos 75 minutos para marcar dois golos que superaram o único tento de Hulk, também obtido tardiamente (63 m).

Desfecho que em nada altera aquilo que se tem dito sobre a capacidade da equipa portista, pois foi conseguido na Taça da Liga, competição aproveitada pelos treinadores para lançar elementos com muitas horas sentados no banco de suplentes. E, pelos vistos, com alguma razão...

Conclusão, também, de que a terceira prova do futebol português não alicia os clubes, muito por culpa do seu figurino, copiado da primeira versão da Liga Europa e que a UEFA, entretanto, já alterou.

Enquanto não houver o chamariz de apreciável quantidade de euros e uma estrutura competitiva racional, a terceira prova do calendário nunca será mais do que a Liga dos Testes.

 



publicado por António Castro às 23:43
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Sexta-feira, 10 de Dezembro de 2010
Jesus nas mãos do Braga

A comunicação social desportiva multiplica-se nos últimos dias em dar notícias sobre as possíveis razões do colapso do Benfica na Taça UEFA. Referem, invariavelmente, já não existir a mesma empatia entre o treinador e alguns jogadores, discordâncias sobre constantes alterações no «onze" e na abordagem estratégica e táctica em diversos encontros.

Tudo isso é negado por Jorge Jesus, mas aqui e além surgem desmentidos sobre algumas das suas afirmações, como aconteceu em Telavive, onde afirmou que nunca se tinha interessado em saber o que se passava no jogo Lyon-Partizan, decisivo para a presença entre campeões ou a despromoção à Liga Europa, e, afinal, até terá avisado os jogadores em campo do empate dos franceses.

Estas «pequenas» coisas  e a carreira da equipa na presente temporada, depois dos festejos de um campeão forever, estão nitidamente a transtornar os adeptos e, naturalmente, a preocupar o presidente, apesar de várias manifestação de confiança no trabalho do técnico.

Conjunto de razões que o  confrontocom  o Sporting de Braga para a Taça de Portugal se apresenta para muitos como a derradeira oportunidade de Jorge Jesus consolidar o lugar.

Longe do topo da I Liga e futuro incerto na Liga Europa, a eliminação da Taça de Portugal seria «sapo» de difícil digestão para todos os benfiquistas. Não é de estranhar, por isso, aparecerem apelos à motivação em sectores que deveriam primar pela neutralidade.

 



publicado por António Castro às 08:25
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Sábado, 16 de Outubro de 2010
Leões sem força para rugir

Os benfiquistas exultaram com mais uma goleada, alheios a que no campo contrário estava o Arouca. Os portistas também ficaram satisfeitos com os quatro golos metidos na baliza do Limianos, que fez da deslocação ao Dragão a festa da temporada. Referência especial para o Rio Ave que quebrou o enguiço na visita do Estrela de Vendas Novas, pois apenas conseguira três empates na I Liga. 

Factos salientes nos poucos encontros realizados da terceira eliminatória da Taça de Portugal foram as dificuldades do Sporting na deslocação ao Estoril; do Vitória de Setúbal em Barcelos - a solução para afastar o Gil Vicente foi encontrada nos penalties - e do Sporting de Braga ao campo do 1.º de Dezembro de Sintra, em jogo antecipado.

A surpresa aconteceu em Leiria, onde o seu homónimo da Madeira, a militar na II Divisão, se apresentou como o primeiro tomba-gigantes, «título» conseguido no prolongamento.

Paulo Sérgio continua sem acertar com as soluções para conduzir o Sporting a rendimento aceitável, além de primar pela irregularidade. O recurso a Liedson e o jovem Salomão, saídos do banco dos suplentes, animou as hostes e salvou a face de uma equipa sempre a navegar entre o regular e o péssimo. 

O céu de Alvalade continua muito cinzento e se não houver mudança de ventos, ninguém se admirará com o aparecimento de faíscas a incendiar o ambiente em torno da equipa.

 



publicado por António Castro às 23:50
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Sexta-feira, 15 de Outubro de 2010
O sacrifício da Taça

Mais uma eliminatória da Taça de Portugal. Nova manifestação de desprezo de alguns clubes pelos respectivos adversários, nomeadamente aqueles que passam anos sem defrontar equipas de grande nível. Lesões, recuperação física, além dos lesionados, são argumentos que os treinadores das equipas de primeira linha utilizam para justificar a presença de jogadores de segunda escolha. E do alto do seu pedestal proclamam às massas que se trata de gestão de esforço e rotação do plantel.

Benfica, FC Porto e Sporting, além de outros, são useiros e vezeiros neste expediente quando os caprichos do sorteio resolvem contemplá-los com antagonistas de categorias inferiores. Por vezes sujeitam-se a surpresas desagradáveis, mas a fraca rentabilidade destes jogos vale bem a eliminação, em especial se no horizonte se vislumbram os milhares de euros das provas europeias.

Para grandes males, grandes remédios: os regulamentos deveriam obrigar à presença em campo de maior número de elementos titulares em desafios da Liga, assente em certos requisitos, para salvaguardar os casos de verdadeira incapacidade física.

A continuar subordinada a regras do tempo do amadorismo, desvaloriza-se uma competição de grandes tradições e acabará por perder o interesse dos adeptos.

 



publicado por António Castro às 23:50
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Quinta-feira, 20 de Maio de 2010
Madrid ao rubro após «prólogo» de Barcelona

O confronto de Nou Camp pode considerar-se a ante-estreia da final da Liga dos Campeões, a disputar no sábado em Madrid. Barcelona foi o palco da final da Taça do Rei, entre o Atlético de Madrid e o Sevilha. Quique Flores, já vencedor da Liga Europa, sonhava juntar-lhe o troféu espanhol e redimir-se da fraca passagem, na época passada, por Portugal.

Os andaluzes, embora com a sorte de marcar um golo muito cedo, justificaram a vitória com uma exibição consistente, tanto na cobertura ao perigo que poderiam constituir os avançados colchoneros Fórlan e Aguero, como nas transições para as linhas adiantadas, e acabaram já nos últimos segundos por consolidar a vitória.

A equipa dos portugueses Simão Sabrosa e Tiago - estiveram menos influentes do que o habitual - não constituiu uma decepção. Chegaram a dominar o adversário mesmo depois de Capel  ter aberto o marcador, e mostraram mais argumentos do que em certos desafios da Liga, onde Quique Flores voltou a ter mais uma época para esquecer.

Os sevilhanos continuam na senda dos últimos anos e, depois de terem assegurado um lugar na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, no último segundo do derradeiro jogo da Liga, colocarão na sala de troféus a quinta Taça caseira (34/35, 38/39, 47/48, 06/07 e 09/10).

Espanha será durante uns dias, antes do início do Mundial da África do Sul, o centro das atenções do futebol. O Inter já se treina nas instalações do Real Madrid; o Bayern de Munique está prestes a chegar e tudo girará em torno da final da principal prova europeia.

José Mourinho não deixará, no entanto, de ser protagonista importante neste espectáculo futebolístico da capital espanhola.

 



publicado por António Castro às 09:39
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Segunda-feira, 17 de Maio de 2010
Jesualdo irritado com jornalistas

O FC Porto conquistou mais um troféu. Os jogadores do Desportivo de Chaves, apesar do empenho e espírito de sacrifício alardeado nas eliminatórias da Taça de Portugal, não conseguiram evitar a superior capacidade da equipa do Dragão. Ao melhor jogo dos portistas até ao intervalo, a render dois golos (Guárin e Falcão) e mais algumas oportunidades, os flavienses responderam com melhor organização e apenas amenizaram a desvantagem (2-1) no declinar da partida. 

O Jamor foi palco, ao contrário do habitual, de um confronto entre conjuntos que não disfarçaram as frustrações de uma época menos conseguida. O FC Porto porque cedeu o título de campeão e falhou a conquista do segundo penta; o Desportivo de Chaves, devido à despromoção, consumada oito dias antes, da Liga de Honra.

Estas amargas realidades parecem ter afectado mais Jesualdo Ferreira do que Tulipa, reacção natural face às diferentes responsabilidades. O treinador do Dragão começou por criticar os órgãos de comunicação social pela deficiente promoção de um acontecimento que sempre apelidam de «festa do futebol» e defendem o Jamor como palco ideal. Estava em causa, nestas palavras, o desgaste da viagem do adversário de Trás-os-Montes a Lisboa.

Jesualdo Ferreira tem todo o direito de criticar a linha editorial de jornais, sites ou televisões, mas deve aceitar sem azedume as críticas dos jornalistas sobre os frequentes black-out que os portistas decretam quando as coisas não correm bem desportivamente.

O treinador, no entanto, ainda foi mais longe e mostrou-se irritado quando confrontado - pela milésima vez em poucas semanas, é certo - sobre o seu futuro imediato no FC Porto. Certamente, a maioria dos presentes não merecia aquela resposta, atendendo à maneira como o seu trabalho foi enaltecido nos anos anteriores.

Há dias que uma pessoa não deve sair de casa... 



publicado por António Castro às 08:00
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Quarta-feira, 14 de Abril de 2010
Tomba-gigantes nasce em Trás-os-Montes

O FC Porto confirmou - com dividendos - o resultado (3-1) que obtivera em Vila do Conde, na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal com o Rio Ave. No Dragão foram agora quatro os golos marcados pelos dragões, já conscientes de que se deslocariam ao Jamor para disputar uma final inédita na prova.

Na véspera, desceu de Trás-os- Montes até ao Atlântico o grande tomba-gigantes desta temporada. O Chaves, durante anos a militar entre a elite, encontra-se agora em zona de despromoção da Liga de Honra.

A Figueira da Foz não parecia ser o local ideal para os comandados de Tulipa continuarem a carreira vitoriosa na Taça, embora se apresentassem perante a Naval com um golo de vantagem.

Essa ideia mais se acentuou quando o conjunto de Augusto Inácio igualou a eliminatória. Só que os flavienses mantiveram o resultado até ao fim do tempo regulamentar e, no prolongamento, tiraram da cartola um jovem de 19 anos, chamado Edu, que teve o seu primeiro grande dia da curta carreira. Marcou dois golos e atirou os figueirenses ao tapete.

Jesualdo Ferreira já veio alertar para a necessidade de não subestimar o adversário do Jamor - é a sua obrigação -, mas o clube transmontano vive um dilema: ou joga todos os trunfos na luta pela manutenção, ou aposta em conquistar um troféu que constituirá sempre um marco na história do clube.

E o FC Porto, faminto de títulos este ano, deixará?

 



publicado por António Castro às 23:52
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Terça-feira, 2 de Fevereiro de 2010
Sporting: luz apaga-se ao fundo do túnel

Os leões ofereceram um espectáculo deprimente no Dragão. Após algumas exibições que prenunciavam lenta recuperação de sucessivas desilusões, a goleada (5-2) infligida pelo FC Porto na Taça de Portugal e, pior do que isso, a exibição de alguns jogadores e a manobra do colectivo até envergonhariam conjuntos do escalão secundário.

Mais uma vez, treinador e jogadores pediram desculpa aos adeptos, quando o necessário é oferecer-lhes exibições consistentes, e não constantes variações de rendimento, desde o aceitável ao ridículo. As desculpas que a equipa «não entrou bem no jogo» também já ultrapassaram o razoável, e se tudo resulta da mentalidades dos jogadores ou da falta de persuasão do responsável técnico, alterem-se os processos de trabalho e os cenários tácticos, já que é impossível substituir os actores.

Jesualdo Ferreira, a denunciar nas últimas semanas algum nervosismo, exultou com a exibição de uma equipa que apresentou apenas «quatro jogadores da época passada» e a ausência de alguns titulares.

Sempre ouvi dizer que uma equipa joga o que o adversário deixa. Por isso, o treinador portista não deve encher o peito de ar, pois os sportinguistas colaboraram bem no espectáculo dado por Falcão e companheiros.

Cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém... 



publicado por António Castro às 23:55
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Domingo, 22 de Novembro de 2009
Paulo Sérgio «traiu» Jesus

Jorge de Jesus ainda não tinha perdido na Luz em jogos oficiais e os benfiquistas pensavam que a situação se manteria por muitas semanas. Só que há sempre um dia em que as coisas não correm bem e aparece alguém a contrariar os vaticínios mais optimistas.

No encontro da quarta eliminatória da Taça de Portugal apareceu um «Judas», de nome Paulo Sérgio, a trair o palmarés de Jorge de Jesus, e as consequências foram negativas para os encarnados: eliminação à segunda presença na prova esta época por um golo e primeira promessa do treinador da Luz não cumprida.

Poderá Jorge de Jesus proclamar que os vimaranenses foram massacrados na segunda parte - análise não inteiramente realista - ou apresentar outros argumentos. O Benfica acompanha em definitivo clubes como a Académica, Leiria e Leixões, afastados da competição por equipas menos credenciadas, nos últimos três casos até de escalões secundários.

O Sporting, na estreia de Carlos Carvalhal a orientar a equipa, esteve 45 minutos na escandalosa situação de eliminado pelos Pescadores da Costa da Caparica. Depois do intervalo deu um «safanão» no resultado, mas a crise continua a minar as estruturas leoninas, em véspera da visita de uma «águia» ferida.

O FC Porto, como desejava, não efectuou o jogo em Oliveira de Azeméis. A causa não esteve relacionada com os protestos dos dragões, embora assente em idênticas razões.

A bola continua do lado da FPF, agora na marcação de nova data.

 



publicado por António Castro às 23:57
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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009
Do protesto do FC Porto ao silêncio na Bósnia

O FC Porto discorda da realização do seu jogo da Taça de Portugal com o Oliveira de Azeméis no Estádio Carlos Osório por falta de «requisitos mínimos», ao nível de segurança nas bancadas e do estado do relvado. E tomou uma decisão: devolver todos os bilhetes que lhe cabiam à Associação de Futebol do Porto e recusar qualquer responsabilidade em eventuais incidentes.

Na Bósnia-Herzegovina, desde a chegada ao aeroporto e na cidade de Zenica, a selecção nacional foi enxovalhada por numerosos adeptos, e os jogadores sofreram na pele atitudes condenáveis.

A equipa actuou num recinto sem condições para jogos de semelhante envergadura e o presidente da Federação Portuguesa de Futebol foi desviado da tribuna, onde por direito tinha o seu lugar, para o meio dos adeptos bósnios, corteses para Gilberto Madaíl.

Que fizeram os responsáveis da federação. Nada - ou quase nada - que chegasse ao conhecimento público, com receio de criar ambiente mais hostil durante o encontro.

Uma reclamação à UEFA deveria ser de imediato apresentada pelos portugueses, aludindo também às declarações inflamadas do treinador Miroslav Blazevic.

A posição dos portugueses que participa em diversos órgãos uefeiros em nada ficou prestigiada.

 



publicado por António Castro às 23:55
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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009
O engano dos «pobres»

A Taça de Portugal é a festa do futebol. Frase utilizada desde os tempos em que apenas éramos leitores dos jornais, continuou na fase em que entrámos na profissão e ainda é utilizada no novo século.

A hipótese de clubes modestos defrontarem - melhor ainda se forem anfitriões - a elite do futebol português cria um ambiente de euforia em pequenas localidades e contagia desde o simples adepto aos dirigentes, treinadores e jogadores.

Nem tudo, no entanto, é como dantes, já que os clubes mais credenciados alteram substancialmente as equipas apresentadas nos relvados, em função das previsões do grau de capacidade dos adversários.

Alguma da nata dos seus futebolistas não se mostrará a quem andou longo tempo a sonhar com a «benesse» de ver ao vivo as suas habilidades.

Sinal de novos tempos, em nome da gestão de esforço e da rotação de fartos plantéis, devido às inúmeras competições nacionais e internacionais.

Um engano para os «pobres», mas, ao mesmo tempo, uma das razões para se manter a prova como a festa do futebol. É que o chamado «escândalo» não deixa de acontecer, esquecidas as opções dos treinadores.

 



publicado por António Castro às 23:58
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