Alvalade não têm descanso. O presidente Bruno Carvalho desde cedo começou a agitar o ambiente. O primeiro alvo foi o treinador Marco Silva, quando os resultados não corresponderam aos do início da época. Assistia aos jogos no banco dos suplentes, festejava os golos como fazia quando incluído numa das claques leoninas, seguia para os balneários ao intervalo e no final dos jogos para dar os seus bitaites, até que o técnico entrou em ruptura com o presidente.
Agora, depois da contratação de Jorge Jesus resolveu, em Alenquer, utilizar mais algumas munições: «Uma prova de inteligência ou de burrice são os inimigos que se escolhem na vida. Este clube sofre de uma auto-mutilação crónica. Para alterarmos isso, o remédio é difícil, mas identificado: há que terminar a auditoria e responsabilizar quem se deve; nunca vergar o clube a quem se alimentou durante décadas; afastar sem hipocrisias quem se alimentou do clube e ser campeão não apenas só de vez em quando, os eternos perdedores e submissos do clube.»
Um discurso que respondia a algumas críticas e provocou outras de ex-notáveis.
«É com profundo desgosto que vejo uma linha que me parece francamente dolorosa e parece que não augura bons caminhos para o Sporting. José Roquete ainda referiu o processo de contratação de Jorge Jesus. Considera que «fica mal na fotografia»" e está preocupado com «a ausência de manifestação do treinador».
Vasco Lourenço, que chegou a dirigir a assembleia geral dos leões, não teve papas na língua: «Bruno de Carvalho é um caso de psiquiatria. Não o apoiei nas eleições e manifestei a preocupação no caso de ser eleito. Agora estava relativamente satisfeito com muitas das acções que tem desenvolvido, mas começo a temer que aquele meu receio venha a ser uma realidade.»
Dias da Cunha foi peremptório: «O presidente do Sporting, para mim, ia para o manicómio. É absolutamente inacreditável. Loucura? Primeiro, o Marco Silva é um excelente treinador e é inadmissível pôr termo ao contrato com ele. Segundo, Jorge Jesus é o quarto ou quinto treinador mais bem pago do mundo. Como é que o Sporting pode pagar aquilo que o Benfica, com uma situação financeira bastante melhor, não pode continuar a pagar?»
Meia dúzia de gatos metidos num saco não fariam mais estragos.
O rescaldo do jogo entre Portugal e a França terá oferecido mais alguns motivos de análise sobre a personalidade de Cristiano Ronaldo. «A selecção nunca foi perfeita. Acho que ficou demonstrado que estamos no bom caminho e que é o sistema certo para os jogadores que temos. Gostei do que vi, com jogadores a um nível muito grande, a jogarem bem e com confiança. O futuro será risonho. Eu gostei. Perder nunca é bom, mas precisamos de testes e é melhor perder nos particulares do que nos jogos a valer».
Do velado elogio ao novo seleccionador, mais tarde bem explícito, passou a um desmentido sobre notícias vindas a público sobre a saída de Paulo Bento: «Que eu saibia, quem manda na selecção é o presidente da FPF, e já cá estou há 11 anos. Jamais um jogador ou um grupo de jogadores influenciaria numa decisão dessas. São situações que me deixam triste e desiludido».
Depois entrou em comparações, no mínimo prematuras: «Fez um trabalho excelente. Mudou a mentalidade dos jogadores e dos portugueses. Mas o ciclo dele acabou. Estamos muito contentes com Fernando Santos. Tem feito um trabalho extraordinário, com novos métodos e novos jogadores. Temos de respeitar».
Por fim: «Tento ficar com as coisas positivas de cada treinador. Desde mister Boloni até Ancelotti e, agora, Fernando Santos. Aprendo muito com eles e fico com as situações positivas. Com o Paulo Bento, foi igual».
E José Mourinho? Nem uma palavra. O futebolista não teve, certamente, apenas uma ligeira "branca" na memória.
Quando foi divulgado pela UEFA que os prémios conquistados pelo Sporting nas competições europeias estavam retidos por dívidas a «outros emblemas e/ou funcionários e entidades tributárias», Godinho Lopes garantiu de imediato tratar-se de um mal-entendido, já que o clube «tinha os salários de todos os funcionários em dia e nada devia ao Fisco e à Segurança Social».
Agora, Nobre Guedes, vice-presidente da área financeira, foi mais explícito que o presidente e confessou a existência de um débito de quase um milhão de euros a três ou quatro clubes - três ou quatro? -, mas apenas faltava resolver um caso, em vias de imediata solução.
Godinho Lopes não mentiu, mas utilizou uma habilidade ao omitir uma situação concreta. Não se afigura que seja dignificante para ninguém tal atitude. Muito menos para quem é o primeiro responsável de um clube e deve respeito a accionistas e associados.
Luís Filipe Vieira começou a dar sinais dos resultados da reflexão anunciada há dias sobre o comportamento da equipa na temporada passada. António Carraça, antigo presidente do Sindicato de Jogadores, foi contratado como director do futebol profissional da Luz, fazendo a ligação entre o presidente e o treinador, segundo se noticiou.
Desempenhará, em parte, as anteriores funções da competência do director desportivo Rui Costa (director desportivo), mas fontes do Benfica garantem que o antigo futebolista não perdeu espaço na estrutura na SAD, ficando mais livre para acompanhar Luís Filipe Vieira no que respeita à gestão do plantel, nomeadamente no que se refere aos negócios de aquisições e dispensas.
Neste momento ninguém poderá duvidar dos propósitos do regresso ao clube do ex-responsável pelo sector de formação para missões de maior responsabilidade, mas poderá admitir-se maior afastamento entre Rui Costa e Jorge Jesus. Por outro lado, resta a curiosidade de saber onde entraria Nuno Gomes neste puzzle, caso aceitasse o convite para continuar na Luz, mas sem jogar.
Jorge Jesus convocou para o último jogo da Liga o avançado Nuno Gomes, depois de uma operação realizada no mês passado. Durante uma longa época, o treinador obrigou o jogador a «estagiar" entre o banco de suplentes e a bancada. Nas poucas oportunidades que lhe concedeu (88 minutos em sete jogos) teve o azar de ver Nuno Gomes marcar (cinco vezes) e, nalguns casos, até dar pontos ao Benfica, tão carecido deles nesta penosa época.
Esta convocatória só pode ter um objectivo para Jorge Jesus: permitir ao jogador uma despedida da Luz por parte dos adeptos, o mínimo que poderia fazer. O treinador, ao chamar o jogador numa altura em que ainda não estará nas melhores condições físicas, mesmo para defrontar a União de Leiria, procura libertar-se de alguns problemas de consciência sobre a maneira como tratou o capitão. Dizer agora que o «jogador tem sido espectacular», no mínimo soa a falso.
Nuno Gomes, entretanto, continua fiel ao seu exemplar comportamento e revela aguardar pelo resultado de uma conversa entre o presidente e o treinador para decidir o futuro.
Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus devem assumir mais este erro da extensa lista cometida esta época.
Jorge de Jesus cumpre o ciclo maldito dos treinadores: de bestial a besta. Intolerável, no entanto, a origem e o timing das críticas. A força da contestação surge de uma minoria de adeptos, mas também de dirigentes, elementos da comunicação social e fanáticos comentadores televisivos que na época passada esgotaram os adjectivos nos elogios ao trabalho do treinador.
Tão grave como isto, esta temporada analisaram a carreira da equipa em função dos resultados. Os negativos eram justificados pela saída de unidades fundamentais e de falta de adaptação dos substitutos; os positivos, se conseguidos em agradável sequência, significavam que se voltava ao passado recente e bastava dar tempo ao tempo para dizimar a concorrência.
O toque a rebate surge tardiamente e só porque foi o Braga a afastar os lisboetas da viagem a Dublin. No centro deste minúsculo tornado, Luís Filipe Vieira aparece como o mais racional na análise à situação, até porque um despedimento imediato teria importantes repercussões na tesouraria. Não perdeu tempo, já teve uma conversa com Jorge Jesus na tentativa de inventariar os erros, as consequências e eventuais soluções.
Não será de esquecer em todo este panorama o comportamento do FC Porto, graças aos reforços e ao trabalho de André Villas-Boas, com papel determinante no apoteótico final dos novos campeões.
De louvar as palavras de apoio dirigidas pelo técnico do Dragão e pelo seu antecessor no Braga, Domingos Paciência, ao companheiro de profissão.
Espera-se que ajudem Jorge Jesus a burilar exageros dos seus discursos quando as coisas não correm de feição.
Poucos minutos depois do termo da partida em que o Sporting foi humilhado - não pelo número de golos, mas devido à exibição - pelo Paços de Ferreira, o presidente José Eduardo Bettencourt apresentou o pedido de demissão ao dirigente máximo da assembleia geral.
Surpresa? Só se for por tardia.
Desde há muito neste blogue se escreveu que os problemas da equipa de futebol só poderiam resolver-se - ainda haverá tempo para minimizar os danos? - com uma política desportiva diferente. Realista em termos financeiros, mas ambiciosa na capacidade e experiência dos responsáveis contratados para o departamento e como substituto de Carlos Carvalhal.
De imediato, resta uma pergunta: quem tem a coragem de seguir o caminho do presidente? Assumam-se aqueles de quem se esperava mais e melhor.
Tão amigo que eles eram. Pinto da Costa disse uma vez ter pensado no treinador para substituir Jesualdo Ferreira. Depois de Jorge Jesus assumir o comando do Benfica, a admiração mútua parecia manter-se, dada a maneira cordial, até calorosa, em esporádicos encontros com o presidente do Dragão.
Pinto da Costa, no entanto, considerou ser este o momento de agitar o ambiente com vista a preparar o futuro próximo. Teceu rasgados elogios à acção de Jorge Jesus no comando dos encarnados e acentuou que não poderia fazer melhor, pois perdeu alguns futebolistas importantes no defeso.
Jorge Jesus terá cometido algumas gaffes esta temporada, ma demonstrou não ser ele o burro... Sem rodeios declarou: «Os elogios de Pinto da Costa destinam-se a dividir a família benfiquista.» E não ficou por aqui. Meteu ao barulho André Villas-Boas ao comentar: «Veremos como liga com a pressão.»
O cenário está montado. Não será de admirar que estes e mais «actores» pisem o palco.
PERGUNTA DO DIA
Pinto da Costa reagirá à acusação de Jorge Jesus?
Benfica e Sporting de Braga - parceiros na desilusão pelo afastamento da Liga dos Campeões -, estiveram na Luz para derimir a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal.
Os lisboetas ganharam sem brilho mas com mérito. Continuaram a revelar a intranquilidade dos últimos tempos. O minhotos não disfarçaram as fragilidades provocadas por castigos e lesões em número excessivo atendendo ao plantel disponível.
Por isso, Jorge de Jesus ainda demonstrou algum nervosismo mesmo depois de terminado o encontro, enquanto Domingos Paciência apareceu bem mais calmo para enfrentar um futuro naturalmente ambicioso, embora com menor exigência de resultados.
As palavras de Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus nos últimos dias amenizaram tensões no balneário, mas ainda não se reflectiram totalmente no subconsciente dos jogadores.
A descida à terra do treinador, assumindo-se como responsável pelo deslumbramento dos resultados da época passada, e nova garantia do presidente de que o Jorge Jesus continuará no cargo terão travado a sempre desmentida contestação interna. Só o futuro, no entanto, mostrará se foi suficiente para tornar o ambiente mais saudável.
Tardiamente, os responsáveis benfiquistas tomaram consciência de que estavam a viver num mundo de fantasia. Outro exemplo foi o apelo aos adeptos para boicotar os jogos fora da Luz, um flop que Luís Filipe Vieira não teve a coragem de reconhecer ao «decretar» o fim dessa infeliz decisão.
Os excessos pagam-se caro.
«É só fumaça!» Frase que ficou célebre na política há alguns anos e mais uma vez parece não corresponder à realidade.
O rescaldo da derrota do Benfica em Israel revelou situações inesperadas, embora não sejam tão surpreendentes como se possa pensar. Quando, há dias, Luís Filipe Vieira anunciou o apoio a Jorge Jesus, recordei uma frase do falecido técnico Joaquim Meirim: «Um voto de confiança é a antecâmara do despedimento».
Aparecem notícias, entretanto, a denunciar descontentamento dos jogadores com certas atitudes do técnico, seja no relacionamento (David Luíz), discordâncias por algumas opções tácticas e sucessivas alterações no onze titular.
Talvez corresponda melhor à realidade recorrermos à sabedoria popular - não há fumo sem fogo.
Nao se pode fazer interpretação diferente das declarações do presidente da Luz na edição de hoje do jornal do clube, transcritas em parte no site de A Bola. «Parece-me que este será o plantel até ao final da época... Temos o plantel que ele pediu.»
Agora, Luís Filipe Vieira confirma haver «diferenças» com o técnico, mas ressalvou: «Não tenho qualquer má relação com Jorge Jesus... Agora, na forma de viver, de compromissos com o Benfica, talvez seja diferente, porque nem todos somos iguais. Por exemplo, a minha mulher reclama de eu viver tanto o clube. Mas, repito, na relação não há nada a apontar.»
Decididamente, está alterado o ambiente que rodeia Jorge Jesus. O balneário e os resultados desportivos ditarão o futuro.
«Não houve qualquer pessoa muito importante no Sporting que me tivesse telefonado a pedir para vir. Mas houve colaboradores que manifestaram muito interesse e o meu compromisso inicial com foi eles, não foi com as pessoas mais conhecidas do Sporting. Noventa por cento do tempo que gastei foi com colaboradores, não foi com pessoas ditas importantes. E aí cometi um erro, porque acho que não seduzi minimamente as elites. Estabeleci muita simpatia com franjas populares e é daí que, nos momentos mais difíceis, a grande mensagem de apoio me tem chegado, mas reconheço que tenho de melhorar muito o trabalho na mobilização das elites sportinguistas, porque se não tivermos connosco as elites dificilmente se conseguirá fazer alguma coisa.»
José Eduardo Bettencourt, presidente do Sporting em entrevista em A Bola
Desde sempre foi assim, e nos meus tempos de profissional do jornalismo confirmei a ideia do elitismo prevalecente no dirigismo de Alvalade. Talvez seja impossível a compatibilidade entre as duas sensibilidades, apesar dos tempos serem diferentes. No entanto, vale sempre a pena o esforço.
A aceitação de Toni para colaborar com o sueco Sven-Goran Eriksson na selecção da Costa do Marfim, com funções de observador dos adversários dos africanos, agitou alguns ânimos no dia 7 e relegou para segundo plano factos relacionados com o futuro do futebol português.
A palavra «traição» chegou a ser proferida por alguns críticos da altitude do técnico no desemprego, mesmo sabendo-se que tomara a iniciativa de comunicar de imediato o convite a Carlos Queirós, já que estava em causa um dos adversários de Portugal, precisamente o primeiro, já na
terça-feira, no Mundial.
O seleccionador nacional, sabedor das relações de amizade entre o técnico sueco e Toni - trabalharam juntos em duas ocasiões no Benfica -, desvalorizou a «onda de indignação» e, aparentemente, não ficou beliscada a honestidade que sempre se reconheceu anos num dos símbolos do Benfica.
A eleição do novo presidente da Liga, cujos destinos estão agora entregues a Fernando Gomes, ex-dirigente do FC Porto, diluiu-se entre o vasto noticiário, com realce também para os preparativos das selecções, nessa altura já presentes ou a caminho da África do Sul.
Fernando Gomes, sufragado por 38 votos e três abtenções, foi muito directo no discurso de posse: «Tenho 58 anos. Sou casado há 34. Tenho três filhos. Sou economista. Sou determinado. Sou portista. Sou perfeccionista. Gosto muito de desporto e adoro futebol».
Na sequência deste auto-retrato, divulgou longa lista de intenções para o mandato e mostrou-se muito preciso num aspecto: «Se cada um dos clubes não conseguir a sua independência financeira, jamais seremos livres.»
Se concretizar a maior parte dos projectos em mente, algo mudará, para melhor, no futebol caseiro.
«É preciso reagir de imediato, as coisas não podem continuar como estão... Há coisas no jogo que têm de ser feitas no momento, um passe mais simples, uma jogada de menos efeito para que consigamos simplificar. Não podemos complicar».
Estas palavras, proferidas depois do empate com o Belenenses em Alvalade não são do treinador Paulo Bento, «barricado» na bancada ou em qualquer outro lugar por castigo. E mais impedimentos de se sentar no banco estão para sair da Comissão Disciplinar da Liga, facto que concederá ao responsável do Sporting, certamente, um recorde, de ausências em momentos cruciais dos jogos. Em prejuízo do clube.
Também não são da responsabilidade do presidente José Eduardo Bettencourt, preocupado em criticar o Benfica pela criação de um fundo de investimento que considera «uma vergonha».
Este desabafo, por ironia do destino, pertence a Liedson, simples protagonista da partida. Afinal, um dos «lesados» em termos exibicionais - e não só - pelo esquema táctico e opções do treinador. Uma das vítimas do ambiente hostil que ressalta das bancadas no final de cada jogo, inclusive no caso de vitória com o Hertha, após exibição reconhecidamente paupérrima.
Consequência de deficiente avaliação das necessidades do plantel no início da temporada e da convicção que o sector da formação tem capacidade infinita para compensar todas as fragilidades, à boa maneira do seu ex-treinador Carlos Queirós, e aceite como verdade absoluta pelos actuais dirigentes.
Liedson já lhes deu o mote. Se a solução é complicar, que sejam felizes...
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