Quando finalmente terminou a indecisão sobre o destino do benfiquista Fábio Coentrão, a preencher os noticiários de tudo quanto era comunicação social e os sites a pingar pormenores da transferência para o Real Madrid de manhã à noite quase de hora a hora, motivos de força maior obrigaram-me a sair de Lisboa e, ao contrário do que pensava, interromper certas rotinas que julgava manter, tal como a diária presença neste blogue.
Desde esse dia o caso do destino do estádio de Leiria e os sucessivos empates do Brasil e da Argentina na Copa América causaram preocupação e surpresa, mas já ontem o desporto português conseguiu uma proeza com a vitória de Rui Costa numa etapa do Tour. Temas que mereciam análise e serão aqui abordados em altura propícia.
Por agora apenas pedido de desculpas aos eventuais leitores e ao Sapo por esta inesperada interrupção, provavelmente até ao termo da primeira quinzena.
A pausa natalícia foi curta ou longa? Beneficiou ou prejudicou os clubes? Retirou ritmo aos jogadores? Permitiu, ou não, recuperar energias? Que efeitos tiveram as longas viagens de alguns estrangeiros?
Ninguém tem uma opinião coincidente. Cada treinador analisa o problema de acordo com os interesses de momento. Dirigentes queixam-se, entretanto, da falta de receitas, embora esqueçam que na maior parte dos jogos ao longo do ano a bilheteira nem chega para pagar os encargos de organização.
Agora começa a falar-se de um mês de Janeiro sobrecarregado de jogos, repartidos pelas três competições nacionais. No mês seguinte surgirão os confrontos internacionais para os quatro sobreviventes na Liga Europa.
Por que razão não se sentam à volta de uma mesa os principais agentes ligados à modalidade, ponderam todos os factores - positivos e negativos - e encontram uma solução de consenso. Não se esqueçam, no entanto, que para haver público e bons proveitos nas transmissões televisivas e no marketing importa que o espectáculo seja agradável.
Caso contrário é difícil ser prior do futebol deste País.
Não nos fiquemos pelas palavras e apenas por estes dois dias. Alguém disse que o Natal deveria acontecer todos os dias.
Infelizmente, quase ninguém é «praticante», mas façamos um esforço durante os próximos 365 dias.
Até domingo.
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