Análise das questões do desporto e, em especial do futebol, feita por António Castro, agora mais distante dos centros de decisão, ao contrário do que aconteceu durante 40 anos ao serviço do extinto «Mundo Desportivo» e do «Diário de Notícias»

Sexta-feira, 7 de Fevereiro de 2014
Blatter ainda "namora" FIFA

Josep Blatter, de 77 anos, deseja mandar no futebol mais algum tempo. A um ano de distância já revelou essa disposição de maneira cativante: «Continuo de boa saúde e não vejo motivos para parar de trabalhar, sobretudo numa fase de consolidação da FIFA. Se as federações me pedirem para ser candidato de novo não direi que não.»

Presidente desde 1998, Blatter quer continuar a fazer tristes figuras que em nada abonam a favor da sua personalidade, como aconteceu com o caso de Cristiano Ronaldo.

Além de pedir desculpa pelo deplorável espectáculo dado na televisão, reconheceu implicitamente que a anterior votação foi viciada e optou por repeti-la na atribuição da Bola de Ouro 2003, que concedeu com mérito o segundo troféu a Cristiano Ronaldo, decisão porventura influenciada pelo exibição magistral frente à Suécia.

Imbróglio que contribuiu, no entanto, para legítima frustração de outros candidatos ao prémio.

Em 2005, Jerôme Champanhe, antigo secretário-geral da FIFA com candidatura já assumida, ou Michel Platini podem transferir para França a gestão do futebol mundial.



publicado por António Castro às 15:29
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Sexta-feira, 8 de Fevereiro de 2013
Blatter conformado

A suspeita de 680 jogos manipulados agora anunciados pela Europol não parece ter preocupado o primeiro responsável do futebol mundial. Em causa estarão encontros de apuramento de Campeonatos do Mundo e da Europa e da Liga dos Campeões.

Sepp Blatter, perante esta mega fraude, considera: «Estamos a falar de jogos, e nos jogos há sempre batota. Nunca deixará de existir.» Além disso desvalorizou os dados apresentados, sublinhando de que não são novos. «Sabemos que há resultados de resultados combinados e também sabemos que é muito, muito difícil, chegar às organizações.»

A FIFA, com os actuais dirigentes, parece subestimar o problema. Assim é dirigido o futebol ao mais alto nível.



publicado por António Castro às 20:23
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Quinta-feira, 8 de Setembro de 2011
Mourinho critica leis da UEFA e FIFA

«Não, o Real Madrid a única garantia que tem é que o problema foi na selecção e não foi no Real Madrid. E, como tal, o Real Madrid não comenta e, como tal, o Real Madrid não contacta e, como tal, o Real Madrid não espera ser contactado e, como tal, o Real Madrid vive completamente isolado de um problema que existiu fora do contexto Real Madrid», palavras de José Mourinho sobre a saída intempestiva do defesa Ricardo Carvalho do estágio da selecção portuguesa, antes da partida para Chipre.

O treinador dos merengues, mais uma vez não manda dizer por ninguém aquilo que pensa e, questionado sobre a hipóteses do clube de Madrid ser castigado caso o assunto seja apresentado às instâncias internacionais, é peremptório: «A questão não é esperar, nem deixar de esperar. A questão é que eu acho que há leis que nem sempre estão correctas e para mim é uma incorrecção a todos os níveis que um clube seja penalizado por um problema que não é seu.»

Apesar de ter um currículo disciplinar, na ainda curta carreira de treinador de topo, nada agradável no que respeita a castigos e multas, sejam aplicados pelas federações dos países onde trabalhou ou pela UEFA ou FIFA, Mourinho dá sempre o peito às balas...

 



publicado por António Castro às 22:17
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Segunda-feira, 20 de Junho de 2011
FIFA subverte conceito de justiça

Justiça é uma palavra caduca, que deveria ser banida do léxico mundial. Nem o futebol escapa às vergonhosas decisões que se tomam sobre possíveis culpados de actos ilícitos.

Jack Walker, vice-presidente da FIFA, era acusado de corrupção por alegado suborno de algumas filiadas da Concacaf a favor de um dos candidatos às recentes eleições do organismo mundial.

Suspenso das funções durante o decorrer de um inquérito, o dirigente fiffeiro demitiu-se agora do cargo e as consequências desta sua "nobre" atitude são de pasmar.

A FIFA informou que o «processo estava encerrado» e mantinha-se «a presunção de inocência». Se tal não bastasse, salienta em comunicado que o trabalho de Jack Walker no futebol caribenho e na Concacaf é «apreciado e reconhecido».

Afinal, a justiça no futebol português não tem nada a aprender com o que se passa no estrangeiro.

 

 



publicado por António Castro às 20:33
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Terça-feira, 7 de Junho de 2011
Coentrão indigesto para Benfica

«Se alguém pagar a cláusula de rescisão não podemos fazer nada», declarou Luís Filipe Vieira à TVI, a 30 de Maio. Passados sete dias, uma eventual transferência do jogador do Benfica para o Real Madrid está a rodear-se de polémica.

Face a declarações do jogador ao jornal desportivo espanhol ÁS, os dirigentes da Luz ameaçam queixar-se à FIFA de «assédio» dos merengues e instaurar um processo disciplinar ao futebolista, por infringir os regulamentos do clube, que obrigam a prévia autorização para conceder entrevistas.

Desde há semanas que aquela hipótese é manchete na comunicação social de Portugal e Espanha, adiantando-se a possibilidade da entrada de 25 milhões nos cofres benfiquistas e a integração no plantel da Luz do central argentino Garay, e nessa altura nunca os responsáveis do Benfica tomaram qualquer atitude, apenas negando aceitar troca de jogadores.

Coentrão também há alguns dias não tem escondido o interesse em continuar a carreira na equipa de José Mourinho - em Janeiro recusou a hipótese de sair a meio da temporada - e essas duas posições nunca mereceram censura por parte dos benfiquistas.

A "lei da rolha", como é habitual, apenas se aplica quando interessa. Entretanto, a liberdade de expressão, mesmo que apenas se expresse um desejo ou uma opinião sem ofender terceiros, é uma treta na sociedade portuguesa.

 



publicado por António Castro às 23:23
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Quinta-feira, 2 de Junho de 2011
Golpe de rins de Blatter

«Peço à FIFA que introduza imediatamente procedimentos e estruturas democráticas e transparentes, pois os clubes europeus não aceitarão por mais tempo ficar à margem dos processos de decisão sobre questões que lhes dizem respeito», avisou o antigo internacional alemão Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern de Munique e da Associação Europeia de Clubes (ECA), que prometeu ainda «acompanhar de perto os progressos da FIFA» nestes domínios e «tomar medidas caso não se verifiquem melhorias».

Joseph Blatter, consciente da contestação em torno da sua acção na entidade máxima do futebol, logo após a reeleição para o último mandato anunciou alteração profunda na escolha dos países organizadores dos futuros Mundiais. No sistema anterior, que definiu os organizadores das fases finais de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar), essa prerrogativa pertencia ao Comité Executiva da FIFA, mas agora a responsabilidade passa para as 208 federações que integram o congresso.

Além disso, o presidente propôs outros dois projectos que visam aumentar a transparência no seio do organismo  mundial: passará a contar com um Comité de Ética com poderes reforçados, e um Comité de Soluções, cujos contornos ainda estão por definir.

O presidente reeleito demonstrou de novo excelente golpe de rins e conseguiu desviar as atenções para as recentes polémicas por graves questões detectadas no seio do organismo.

Alguém pagou por culpas próprias e alheias.



publicado por António Castro às 22:49
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Domingo, 29 de Maio de 2011
FIFA continua com Blatter

Joseph Blatter acabou por ficar sozinho na recandidatura à presidência da FIFA. A respectiva comissão de ética suspendeu durante a investigação a alegada tentativa de suborno para compra de votos nas próximas eleições, o outro candidato Mohammed Bin Hammam, do Qatar, tal como o presidente da Concacaf e também vice-prente da FIFA Jack Warner e os responsáveis das Caraíbas, Debbie Minguell e Jason Sylvestre.

O actual presidente surgiu nos últimos dias como hipótese de também ser responsabilizado no "negócio", mas a comissão considerou que nem sequer pode ser inquirido por omissão das suspeitas.

A notícia, no entanto, refere que o scretário-geral da FIFA Jêróme Valcke foi alertado por um membro do comité executico da Concacaf sobre «possíveis violações do código de ética».

Apesarde ter retirado a candidatura, Hammam considera-se vítima de uma conspiração. Quando as suspeições surgem no topo da pirâmide, será utópico exigir transparência nas estruturas de níveis menos elevados.

 



publicado por António Castro às 22:35
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Sábado, 22 de Janeiro de 2011
Ambição associativa envergonha futebol

O futebol português não podia chegar tão baixo. A próxima assembleia geral da FPF (dia 29) marcada como última tentativa para adequar os estatutos da entidade ao Regime Jurídico das Federações Desportivas terá dois observadores enviados pela UEFA e FIFA. O espanhol Angel Villar, vice-presidente da comissão executiva dos dois organismos, e Thierry Favre, director da União de Desenvolvimento das Federações Nacionais serão os observadores da reunião pedida para que a assembleia eleitoral de 5 de Fevereiro decorra já em conformidade com os novos regulamentos.

Situação criada pelos dirigentes das associações, entre os quais sobressai o presidente da Distrital do Porto, Lourenço Pinto, que se revelasse um mínimo de bom senso já se tinha afastado do futebol.

A ele e outros como ele se deve a vergonha de UEFA e FIFA mandarem «polícias» para vigiar o comportamento de meninos malcriados.

 



publicado por António Castro às 09:00
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Terça-feira, 11 de Janeiro de 2011
Blatter na mira dos italianos

Sepp Blatter está também na mira dos italianos. O facto do holandês Sneijder, campeão de Itália, vencedor da Liga dos Campeões pelo Inter, e finalista do Mundial da África do Sul, não aparecer no trio de eleitos pela FIFA causou indignação na crítica transalpina, face à indiscutível influência no rendimento da equipa orientada por José Mourinho e na selecção laranja. Salientam, entretanto, ser incluído no onze do Mundial, decisão que consideram incongruente.

Os italianos contabilizaram todos os votos e chegaram à  conclusão que se a votação não fosse alterada pela fusão dos prémios da FIFA e do France Football, Sneijder seria consagrado pelos jornalistas, e o argentino Messi o laureado pela FIFA.

Colocam em causa, também, não haver um factor de correcção nos votos dos treinadores e jogadores de países com menor expressão futebolística.

Todos defendem a igualdade de oportunidades, mas quando isso prejudica determinados interesses, até se advoga limitar a participação em plano de igualdade aos mais fracos.

O mundo, além dos problemas financeiros, atravessa grave crise de valores.

 

 



publicado por António Castro às 23:21
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Azia espanhola

 

A Espanha futebolística está desolada. Os campeões da Europa e do Mundo não foram contemplados pelos eleitores dos prémio de 2010 atribuídos pela FIFA/France Football, tanto a nível de jogadores como de treinadores.

Tinham quatro candidatos entre seis nomeados por seleccionadores e respectivos capitães de todo o mundo, e por jornalistas daquela publicação. Acabaram por ser o argentino Messi a conquistar o segunto troféu consecutivo como futebolista,  e José Mourinho o vencedor na estreia do prémio para técnicos. De fora ficaram Iniesta e Xavi, jogadores do Barcelona como Messi, e Vicente del Bosque, responsável técnico pelo título mundial e Pep Guardiola, orientador do Barça.

A única compensação é que os dois laureados estão ao serviço de clubes espanhóis, mas não foram suaves as críticas aparecidas nos sites espanhóis. Colocaram em causa uma escolha que há muito se sabe estar sujeita a critérios subjectivos, e consideraram-na como perseguição ao futebol espanhol.

Curioso será respigar, com a devida vénia, o conteúdo de um blogue da Marca, no qual se apresentam dez razões para odiar estes prémios.

 

«Como se esperaba, la gala de Zurich se solventó con división de opiniones, poniendo de manifiesto una vez más que los premios futbolísticos que no se consiguen en el césped carecen de valor y, en muchos casos, de lógica. Al calor de los últimos acontecimientos, ahí van otras 10 razones para hacerse ateo en estas cosas de la FIFA. Añádanse a las otras 10 de hace unas semanas:

1. ¿Y el fútbol español? 2010 fue, por antonomasia, el año del fútbol español. Ni un sólo reconocimiento individual al trabajo de los nuestros. Llamativo, ¿no?

2. Otras veces, sí pesó el Mundial. En otras ocasiones, como en el año que lo ganó Cannavaro, el Mundial fue definitivo. Esta vez, parece que el Mundial ha sido un torneo veraniego.

3. Messi es el mejor, pero no de 2010. Estamos de acuerdo en que Messi es el mejor pero ser el mejor no es lo mismo que ser el número uno del momento. Se votaba al mejor de 2010 y, haciendo una buena campaña, no podemos olvidar que Messi pasó por el Mundial sin pena ni gloria y que "sólo" ganó la Liga.

4. Lo que vale para Mourinho, no vale para Sneijder. Si a Mou le dan el premio al mejor entrenador por los tres títulos del año pasado, ¿por qué Sneijder, que ganó lo mismo y jugó la final del Mundial, ni aparece en el podio?

5. Dos trabajos distintos. No se puede meter en el mismo saco el trabajo de un seleccionador y el de un entrenador de club. Uno trabaja a rachas y tiene que estar a tope en tres semanas. Otro, curra cada día, con la dificultad que también entraña. Habría que hacer dos distinciones.

6. Es un poco tarde, ¿no? Malo es que los premios sean anuales y no por una temporada natural. Peor todavía que los premios de 2010 se entreguen en 2011. Si se descuidan, los dan en Semana Santa.

7. ¿De verdad hacen falta? ¿Es necesario que el Barça al completo tenga que ir hasta Zurich para que le digan que tiene la mejor cantera y que es la mejor escuela? ¿No es suficiente con poner la tele cada domingo?

8.  Las migajas. Ver a Casillas, VIlla, Lucio y compañia estar allí sólo para recoger las migajas es una pérdida de tiempo. Lo del equipo ideal es un premio inflado que no tiene ni pies ni cabeza. Resulta que Forlán, nominado mejor jugador del Mundial, ni siquiera estaba en el equipo.

9. El gran fracaso de las filtraciones. Este año, ha sido el gran fracaso de los soplos y eso hay que ponerlo en el debe del periodismo. Al menos, Marca.com adelantó el triunfo de Mourinho sin ningún género de dudas.

10. Lo ganó Cannavaro. Hubo un día en que el Balón de Oro lo ganó Cannavaro. Por Dios... ¡Cannavaro!

 

A digestão dos espanhóis da «jantarada de prémios» de Zurique vai durar muitos dias.

 



publicado por António Castro às 08:00
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Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2010
E o vencedor é...

Zurique é o centro das atenções do futebol durante parte do dia. Os países candidatos à organização do Mundial de 2018 já começaram a  última apresentaçãopara convencer os dirigentes da FIFA, e Portugal e Espanha estão prestes a mostrar pela última vez antes da decisão, o que valem os seus argumentos. E, como garantia de que existe o apoio dos respectivos governos, estarão presentes os chefes do Governo dos dois países.

À partida de Lisboa, o presidente da FPF utilizou palavras cautelosas sobre a escolha da FIFA, face à concorrência da Rússia, Inglaterra e da candidatura também conjunta da Holanda/Bélgica. Algumas razões terá Gilberto Madaíl para ser reservado, conhecedor da sensibilidade dos elementos a quem compete votar e dos interesses do própria entidade máxima do futebol.

Não consideramos garantida a escolha da Península Ibérica, porque a «política do futebol» também conta nestas decisões. E, salvo grandes dúvidas sobre o projecto russo, parece chegada a altura de fazer mais uma «abertura» a outras latitudes - agora a Leste -, em detrimento da Espanha (82) e da Inglaterra (66), já organizadoras.

De salientar que, embora o futebol na antiga URSS tivesse importante expressão, verificou-se nos últimos anos um boom inesperado da modalidade naquela zona do globo com a entrada em cena dos mecenas nos clubes, tanto na Rússia como no estrangeiro.

Um capital de expansão do futebol nada desprezível para quem dirige os destinos da FIFA.

Eu voto Rússia!



publicado por António Castro às 08:38
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Domingo, 17 de Outubro de 2010
Suspeitas agitam a FIFA

A escolha do organizador dos Mundiais de 2018/2022 não está a ser pacífica. Depois dos elogios à proposta da Inglaterra por parte de Joseph Blatter, na sequência de um encontro com o primeiro-ministro britânico, referido no nosso post do dia 14 (Branco é...), a imprensa inglesa revela agora ter aliciado um executivo da FIFA para votar em determinada candidatura a troco de verba avultada, e do presidente da Confederação da Oceânia confessar que também recebeu duas propostas altamente tentadoras.

Entre os elogios do presidente do organismo à Inglaterra e os casos divulgados de tentativas de corrupção vai uma grande diferença. No entanto, alguém pode admitir que as palavras do «patrão» da FIFA se transformem numa forma de pressão sobre os elementos da comissão com poderes para decidir sobre a escolha entre as diversas candidaturas.

Joseph Blatter, além de preocupado com a perspectiva da corrupção ter contaminado a FIFA - para já não falar dos inevitáveis lobbies existentes em organizações deste tipo -, deverá ser mais cuidadoso nas suas declarações, valioso contributo para a transparência da entidade máxima do futebol mundial. 

 

 



publicado por António Castro às 23:53
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Quarta-feira, 21 de Julho de 2010
Rebuçado da International Board

Uma luz tremulou ao fundo dos corredores da FIFA. A pedida de várias confederações, o presidente Sepp Blatter e os elementos da sub-comissão da International Board condescenderam em dar um rebuçado no que respeita a novos meios para auxiliar os árbitros.

Decisão só possível pelos escandalosos casos verificados no Mundial. Na fase de qualificação, com a mão de Thierry Henry a determinar um golo que apurou os franceses em detrimento da Irlanda. Na África do Sul, entre outros lapsos, pelo golo de Lampard anulado à Inglaterra e o fora-de jogo evidente do argentino Tevéz considerado legal.

A pressão de diferentes quadrantes acabou por abalar os «corações empedernidos» da International Board, e como principal consequência a UEFA poderá utilizar os dois árbitros de baliza nos jogos da Liga dos Campeões, na sequência do teste da época passada na Liga Europa. Reconheça-se não ter sido esta experiência totalmente bem sucedida, mas poderá melhorar com mais frequente utilização e foi, esencialmente, um passo no imobilismo verificado durante décadas

As novas tecnologias serão discutidas na reunião de Outubro, mas será melhor não criar muitas expectativas sobre o aumento de intensidade luminosa das sombrias mentes que dirigem o futebol mundial.  

 



publicado por António Castro às 23:52
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Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010
Arbitragem mantêm número de insígnias FIFA

A arbitragem portuguesa, afinal, está de parabéns. As insígnias FIFA de internacionais contemplaram o mesmo número de árbitros do passado, facto que configura para os responsáveis da Comissão da Liga a qualidade juízes e seus auxiliares, muitas vezes posta em causa por clubes e comunicação social.

Neste sector viviamos o melhor momento, não fora Gilberto Madaíl levantar agora um problema que desde há muito deveria ser equacionado. O presidente da FPF considera que não pode haver conselhos de arbitragem bicéfalos, isto é, duas comissões: uma na Liga e outra na Federação.  

Aproveitou a oportunidade da cerimónia da entrega das insígnias aos nove árbitros para lembrar a necessidade da alteração dos estatutos da FPF e voltou a referir-se à introduções das novas tecnologias, agora secundado por Hermínio Loureiro, presidente da Liga.

Farta a imaginação de quem superintende no nosso desporto, mas com o inconveniente das sugestões - ou eventuais propostas - surgirem avulso, a revelar incoerência na linha de actuação.

É o que temos.   



publicado por António Castro às 23:53
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Terça-feira, 22 de Dezembro de 2009
Cristiano não ficou de mãos a abanar

Cristiano Ronaldo também não tinha ilusões. O título de melhor jogador do mundo nunca poderia ser-lhe atribuído em 2009, devido a vários problemas. Nem ele esperava ser ainda figura de destaque na gala da FIFA destinada à consagração do argentino Lionel Messi.

Depois do terceiro lugar em 2007 e do título no ano passado, surgiu agora na segunda posição. Três anos consecutivos no pódio.

Pela primeira vez instituído o Prémio Puskas - homenagem a um avançado de portentosas qualidades, demonstrada ao longo dos anos nas selecções húngara e espanhola e no Real Madrid - para distinguir o melhor golo do ano, Cristiano Ronaldo foi eleito o vencedor pelo remate que permitiu ao Manchester United eliminar o FC Porto nas Antas, na anterior edição da Liga dos Campeões.

Por fim, surgiu integrado no Onze Ideal, aparecendo o seu nome numa frente de ataque, com Messi à direita e o espanhol Torres à esquerda.

Os detractores de Cristiano Ronaldo gostam de criticar certos comportamentos do homem, menorizar as suas qualidades futebolísticas, seja por baixa de forma acidental ou provocada por lesões.

Felizmente, não conseguem impedir as homenagens que o mundo do futebol ao mais alto nível lhe têm prestado. Contra factos não há argumentos.

 



publicado por António Castro às 09:11
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