O presidente da assembleia geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional recusou o pedido de 14 clubes que requereram a convocação de uma reunião extraordinária com o objectivo de destituir Mário Figueiredo, líder da direcção.
A base da decisão, segundo Carlos Deus Pinheiro, reside no facto de dez dos 14 clubes subscritores não cumprirem requisitos indispensáveis para fazer a petição. Alguns não compareceram a anterior assembleia que também tinham solicitado; outros não têm as quotas de associados da Liga em dia.
Apenas o Estoril, FC Porto, Sporting de Braga e Penafiel reúnem as condições exigidas, segundo o presidente da assembleia.
Insólito que dirigentes de clubes desconheçam os direitos e deveres como filiados de uma associação de que fazem parte, pelo que nos permitimos sugerir que cedam o lugar a pessoas mais competentes.
Nomes de potenciais candidatos a dirigir o Sporting surgem em catadupa, mas por agora apenas Carlos Severino e Bruno Carvalho revelaram essa intenção, tendo este associado disputado com Godinho Lopes as últimas eleições e perdido por escassos votos. Surge agora com o mesmo vigor e exclama: «Como é bom estar de volta, como é bom ser do Sporting!»"
Os dirigentes ainda exercício, entretanto, informaram a CMVM que foi suspensa a reforma financeira do clube até ao conhecimento dos novos órgãos sociais.
Sabendo-se que dois bancos estão a financiar o Sporting em montantes avultados, estranha-se que haja tanta gente com disponibilidades financeiras ou acesso fácil a empréstimos em período de crise.
Alguém anda a mentir neste pais: Governo ou empresários. Aquele tudo faz para os portugueses andarem de tanga; estes não demonstram receio de assumir elevados riscos numa actividade tão desregrada económica e financeiramente.
Os elementos dos órgãos sociais do Sporting renunciaram, finalmente, ao mandato para que foram eleitos em 27 e Março de 2011. Demasiado tarde, pois tinham-se evitado afirmações despropositadas e contundentes dos principais actores desta infeliz novela.
A partir de quarta-feira continuam a gerir o clube até a realização das eleições marcadas para 23 de Março. Espera-se que este período seja de maior acalmia, substituindo o clima de guerrilha pela paz e respeito, e se ainda conseguirem fazer qualquer coisa de positivo, tanto melhor.
O Sporting dispensava esta página negra que a maioria dos actuais dirigentes inscreveu na sua história.
João Bartolomeu, presidente da SAD da União de Leiria, depois de todo o dia garantir que a equipa deixava de competir na I Liga e não defrontaria o Benfica, anunciou ao fim da tarde precisamente o contrário. «Vamos estar presentes no Estádio da Luz. A União de Leiria vai continuar com o futebol profissional», afirmou em Fátima, após reunião com o técnico José Dominguez.
Aliás, o presidente do clube Mário Cruz, também confirmara a intenção de desistência: «Não há qualquer hipótese de volte-face. O jogo é amanhã (sábado), os jogadores tiveram conhecimento do apelo de João Bartolomeu, ponderaram e não voltaram. Com os juniores, não vamos à Luz, não há condições para isso.»
Quem manda, afinal, na União de Leiria? Quem permite que gente desta tenha capacidade para dirigir clubes e SAD's que devem meses de salários aos jogadores?
Responda quem sabe e... quem deve!
«Depois de terça-feira, tomaremos a nossa posição, que poderá chegar a medidas bastante drásticas, que não queremos enunciar, embora já estejam decididas. Fazemo-lo por uma questão de respeito, porque o processo está em desenvolvimento.»
O autor destas afirmações é o presidente da Oliveirense, José Godinho, supostamente em nome do denominado Movimento dos Clubes de Fátima, composto por todos os dirigentes que aprovaram em assembleia da Liga o alargamento do campeonato já na próxima temporada e decidiram "desportivamente" não haver despromoções.
Atropelos à ética e ameaças só podem estar associados a movimentos com nomes de malfeitores.
A atitude do Benfica na festa do título do FC Porto está gerar um movimento para desvalorizar aquilo que ninguém de bom senso deve considerar, pelo menos, falta de fair-play dos responsáveis da Luz.
O treinador Jorge de Jesus, confrontado na noite do jogo com o apagão, retorquiu no seu estilo "reguila" não ser electricista, mas treinador. Algumas horas passadas, alguém fez passar uma mensagem, supostamente do DIAP (Departamento de Investigação e Acção Criminal), na qual se considera não existir crime. O contrário é que seria de estranhar, pois aos benfiquistas seria sempre fácil alegar inesperada avaria de origem desconhecida para justificar o corte da electricidade.
Quem não ficou nada satisfeito com a "brincadeira" foi o superintendente da PSP Costa Ramos: «Os dirigentes puseram em causa a segurança dos agentes.» Estas palavras reflectem, sem qualquer dúvida, que esta atitude poderia ter consequências graves. Como se ajuiza, então, o expediente dos encarnados?
Aos órgãos disciplinares da Liga e FPF este caso não deve passar impune. Caso contrário, tudo será de aceitar, mesmo com consequências mais graves do que festejos às escuras e bem regados com água.
«Bastou uma conversa sensata entre pessoas de bem», segundo disse o técnico, para se concretizar o divórcio entre o conselho directivo do Sporting, em função de gestão até às eleições, e Paulo Sérgio, a desempenhar uma tarefa mantida por demasiado tempo.
O rendimento da equipa de Alvalade impunha, dada a mentalidade reinante no futebol de muitos países, com mais incidência nos de populações latinas, que Paulo Sérgio tivesse salvaguardado mais a sua imagem. Mostrou personalidade, convicção nos seus processos de trabalho sem receio de assumir riscos, mas também permitiu juízos injustos quanto às intenções de não abdicar do cargo.
Teve azar em cair num clube que desde há anos não tem conseguido escolher as pessoas mais indicados, em diversos sectores vitais da sua actividade, capazes de travar a progressiva caminhada para o abismo.
Desta época nada de bom há mais a esperar e só o facto de José Couceiro, contratado para director-geral, ter de treinar a equipa - não está em causa a qualificação para desempenhar o cargo - demonstra como se desperdiçaram anos sem preparar um futuro sustentável para reduzir ao mínimo eventuais prejuízos de cíclicas crises.
E vão seguir-se mais uns meses de indefinição, de consequências imprevisíveis, dada a perturbação económica e financeira que assola o País.
Ninguém duvidará que a «bondade» de José Eduardo Bettencourt não resolveu os problemas do Sporting e tomou a atitude - por razões familiares ou devido à maneira como foi tratado por alguns sócios, certa comunicação social ou até analistas de bloques - de abdicar do cargo de presidente leonino. Só que, a juntar a vários lapsos - declarações e escolha de colaboradores, entre outros -, voltou a tomar uma decisão, embora legítima, fora de tempo.
O futuro homem forte do Sporting, para solucionar, ainda que a título precário, alguns problemas graves, precisa de tempo para tirar a equipa de futebol do atoleiro, e o melhor seria a renúncia ter acontecido antes do início de Janeiro. Mais uma vez o presidente demissionário não acertou no timing e deixou o menino nos braços de Dias Ferreira, presidente da assembleia geral, ciente que a escolha da figura para a «chicotada» directiva não pode esperar meses, nem sequer muitas horas.
Reunido o Conselho Directivo, no qual José Eduardo Bettencourt, além das informações que entender prestar, repetirá a disposição de ajudar em tudo o que for necessário, e no dia seguinte, o Conselho Leonino, terá de surgir de imediato fumo branco na chamuscada estrutura de Alvalade.
Alguém tem de indagar se José Couceiro já tem um diagnóstico dos problemas, avaliar sem tibiezas a vantagem de continuar com os serviços do «competente» Costinha e decidir se as qualidades de Paulo Sérgio, que vemos quase passivo em todos os jogos, chegam para retirar o melhor partido da capacidade dos jogadores ao dispor, reconhecendo embora que lhe faltam valores de classe acima da média.
A «fava» tem de sobrar para alguém, mas quem se dispõe a servir o Sporting, ou qualquer outro clube, não pode pensar apenas em benesses. Deve aceitar sacrifícios para ter direito a viver algumas alegrias.
Segunda-feira foi de tal forma agitada no futebol português que se torna impossível abarcar apenas num post os temas em destaque. A ordem cronológica aponta para se começar pela reacção dos órgãos sociais do Benfica aos aspectos relacionados com o encontro disputado em Guimarães, nomeadamente quanto ao trabalho do árbitro, aos estragos provocados no autocarro no Porto, partindo depois para outras vertentes. Em suma, foram colocados em causa diversos agentes do futebol e um governante com a tutela do desporto.
A arbitragem de Olegário Benquerença foi o mote das queixas do clube da Luz para uma lista de perguntas aos responsáveis da arbitragem; convidar os adeptos a não comparecer aos jogos do Benfica realizados fora da Luz; ameaça de suspender de imediato as negociação com a Olivedesportos sobre o futuro das transmissões televisivas; equacionar a ausência da Taça da Liga; pedidos de audiência a ministro; e, por fim, considerar persona non grata um elemento do Governo.
Por muitas razões de queixa que tenham Luís Filipe Vieira e seus pares, é surpreendente como este lote de reivindicações só surge depois de três inesperadas derrotas no início do campeonato, algumas fora do contexto e outras a sugerir formas da chantagem.
Cuidado mandantes do futebol português! Assim acabam depressa com o respeito dos adeptos ferrenhos mas não estúpidos.
A saída de Jesualdo Ferreira do FC Porto constitui mais um exemplo do cinismo no comportamrnto de alguns dirigentes de clubes. Bastou uma época menos bem sucedida, muito por culpa da política de dispensas dos melhores activos para atenuar excessivos prejuízos e o aparecimento de um rival mais poderoso, com consequências na hierarquia do campeonato, para despedir um técnico elogiado ao longo de três anos.
Uma comunicação obrigatória à CMVM, como mandam as regras de funcionamento das SAD's e, que se saiba, nem um agradecimento público a quem tanto se dedicou e importantes vitórias porporcionou aos dragões.
Paulo Bento confessou, há pouco menos de um ano, ter abandonado o Sporting quatro meses mais tarde do que devia. Jesualdo Ferreira é capaz de chegar à conclusão que seria melhor libertar-se dos supostos «amigos» no final da época passada.
Os exemplos não ficam por aqui, e o espectáculo vergonhoso oferecido nas últimas semanas tendo como protagonistas José Mourinho e o Real Madrid confirmam que o futebol se rege pela lei da selva própria dos grandes negócios.
Florentino Perez só agora confirmou a a dispensa de Manuel Pellegrini, informação prestada com uma candura comovente, como se todo o mundo não soubesse há semanas que o treinador chileno estava condenado em Santiago Bernabéu. O actual presidente dos merengues até prescindiu, no primeiro mandato, de Vicente del Bosque, actual seleccionador de Espanha, que lhe dera um título de campeão...
De regresso a Portugal, assinale-se o caso do guarda-redes Quim, titular do Benfica. Passados meses sem uma palavra, apareceu agora o «messias» da Luz que também dá pelo nome de Jorge Jesus a divulgar a sua dispensa, atitude que competia a Luís Filipe Vieira ou, pelo menos, a Rui Costa, progressivamente atirado para a sombra.
Costuma dizer-se que a vingança serve-se fria. Pode ser que aconteça mais cedo do que muitos esperam.
As razões que Hermínio Loureiro revelou para justificar o pedido de demissão de presidente da Liga não estão longe do esperado. Face às antagónicas decisões do Conselho Disciplinar da Liga e do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol sobre os incidentes no túnel da Luz, compreender-se-à que alguém, mesmo com simples responsabilidade institucional sobre um dos organismos que emitiu parecer, se recuse a passar por situação idêntica.
Se casos semelhantes são comuns nos tribunais comuns, isso não obriga a pactuar com pocessos de interpretação dos regulamentos que conduzem a tão díspares descisões.
Mais grave do que levou à decisão do ex-presidente foram as revelações sobre o relacionamento entre dirigentes e instituições ligados a um fenómeno acompanhado por milhares de pessoas, exemplos indignos de pessoas civilizadas.
Não compete aqui julgar os responsáveis, apenas sugerir radical alteração de comportamentos. Caso contrário, terem a coragem de se afastarem para tranquilidade do futebol e evitarem maus exemplos aos inocentes seguidores.
A substituição de treinadores, por despedimento ou renúncia, está a enveredar por caminhos menos éticos e transparentes do que no período das transferência de jogadores, no defeso e em Janeiro.
Os casos conhecidos nos últimos dias não prestigiam quem dirige os clubes e, os técnicos. Em Espanha, são várias as críticas à maneira deselegante como está a ser tratado no Real Madrid o caso do chileno Manuel Pellegrini, votado ao ostracismo nos últimos tempos e em especial depois do último jogo em Maiorca (empate). Depois da perda definitiva da Liga, no dia do primeiro treino dos merengues, já alguém não identificado decidira que a sessão fora cancelado e os jogadores permaneceram no relvado pouco tempo por conta própria. Esta tarde, Jorge Valdano fará perante os donos do clube um relatório da época, retirará conclusões e apontará para o despedimento de Pellegrini a troco de quatro milhões.
A Federação Francesa de Futebol anunciou há dias que o futuro seleccionador será Laurent Blanc, até agora treionador do Bordéus. Isto quando Raymond Domenech preparara a presença da selecção tricolor na África do Sul. Terminado o Mundial de 2006 seria a altura ideal para o despedir, mas os dirigentes da FPF acharam mais apropriado esperar quatro anos e fazê-lo numa altura em que o técnico, com razão, considera correr-se o risco de desconcentrar os jogadores. Acrescentamos: e minar a sua autoridade em vésperas da importante competição.
Por fim, o «nosso» José Mourinho. Há dias colocamos neste blogue a questão - «que faz correr Mourinho?» - sobre o seu comportamento ao longo da época. Depois disso o seu nome é notícia em quase todo o mundo. Protesto de estima e respeito por toda a «família» do Inter; insatisfação pela maneira como o tratam em Itália (desrespeito de dirigentes e treinadores); necessidade de viver a profissão com gosto - estes são argumentos apresentados, não para comunicar uma decisão, mas apenas temas para meditar durante dois ou três dias depois da final da Liga dos Campeões.
Entretanto, os jornais espanhóis garantem que tudo está acertado com o Madrid, indicam de nomes jogadores que interessam ao clube (alguns do Benfica) já com o aval do técnico português, e até se noticiou que o filho já não foi inscrito num colégio de Como para o próximo ano escolar.
Um espectáculo mediático sem precedentes.
O sentido de humor imperou esta sexta-feira entre alguns dos principais protagonistas do nosso futebol. Multiplicaram-se declarações que divertem quem acompanha minimamente os assuntos. Será curioso destacar algumas dessas mensagens e agradecer aos respectivos autores estes momentos de boa disposição em tempo de crise.
PAULO SÉRGIO (novo treinador do Sporting): «Vim para ser campeão.»
JOSÉ EDUARDO BETTENCOURT (presidente): «Paulo Sérgio é uma aposta firme.»
CARLOS QUEIRÓS (seleccionador): «Quim (guarda-redes do Benfica) tem presente, mas menos futuro.»
CARLOS QUEIRÓS (lista de 50/51): «Na altura da transcrição para o site da FPF houve um lapso. O nome de Manuel Fernandes não foi transcrito. Mas logo que detectámos o lapso informámos o Valência, porque no fax só estava o nome do Miguel.»
LUÍS FILIPE VIEIRA (presidente: «Benfica tem raízes em Lisboa mas é do tamanho do mundo.»
BENFICA (comunicado): «... Pela nossa parte não queremos lamentar quaisquer tipo de incidentes, queremos - isso sim - que eles não se registem e que a final da Taça de Portugal se resuma a aquilo que deve ser um jogo de futebol.»
Não são ínéditas estas situações, a que assisti e até senti na pele quando a minha vida de jornalista se fazia mais em contacto com os clubes. Desde os velhos tempos, e apesar de não haver tantos interesses em jogo e, por isso, ser possível fazer amizades com dirigentes, treinadores e jogadores sem o objectivo de qualquer das partes retirar dividendos, já havia quem pretendesse encobrir os seus erros atribuindo responsabilidades aos jornalistas.
Afinal, passado tanto tempo, com uma vivência em democracia de mais de 30 anos - pelos vistos sem qualquer aprendizagem - e com leis que permitem punir eventuais erros da comunicação social, tudo piorou.
O Benfica, já com uma tradição neste tipo de atitudes - o presidente Fernando Martins também julgou defender o interesse do clube deslocando alguns jornalistas para trabalhar em locais indignos e proibindo contactos com atletas - o Sporting e o FC Porto, entre outros, repetem tempos de decisões ditatoriais.
Os dirigentes ainda não aprenderam que vivemos num século diferente, alguns mal aconselhados por indivíduos que ostentaram o título de jornalista sem terem condições para exercer a profissão, como se prova à saciedade.
Haja vergonha e respeito por opiniões divergentes. Se as considerarem ofensivas ou falsas, não se arvorem em juízes.
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