No dia seguinte a Paulo Fonseca substituir oficialmente Vítor Pereira no Dragão, o Paços Ferreira revelou o nome que ocupará a vaga do treinador da equipa sensação da época ao garantir a última posição de acesso à próxima edição da Liga dos Campeões.
Os responsáveis do clube pacense, que têm desenvolvido uma gestão criteriosa, não se assustaram em escolher um treinador que não conseguiu salvar da despromoção um concorrente, e Costinha (Francisco José Rodrigues da Costa), depois de sair do Beira-Mar, aceitou um convite mais a norte.
O antigo internacional do FC Porto, que desenvolveu funções no departamento de futebol na fase tempestuosa, e ainda não ultrapassada, de Alvalade, terá agora nova missão difícil, pois os dirigentes e alguns jogadores pacenses não resistiram ao assédio do mercado.
Novo repto para quem decidiu pela segunda vez pisar os relvados na qualidade de técnico principal, sem receio da primeira experiência não lhe ter deixado recordações agradáveis.
Costinha, apesar de algumas contrariedades, acredita nas suas capacidades. Sem perseverança nada se consegue.
A cabeça de Michel Platini está sempre a trabalhar. Diz-se ter a ambição de ser presidente da FIFA, mas enquanto Sep Blatter se mantiver no cargo procura impor novas ideias através da UEFA. A última foi agora anunciada: «Há uma reflexão em curso para determinar que forma terão as competições europeias entre 2015 e 2018. Estamos a discutir e será tomada uma decisão em 2014. Para já ainda nada está decidido», disse o presidente do organismo europeu a um diário francês relativamente a uma Liga dos Campeões com 64 equipas, contra as 32 que actualmente participam na prova que substituiu a Taça dos Campeões em 1999/2000.
A reacção dos clubes mais poderosos, que já tentaram organizar uma prova mais competitiva, para evitar jogos com adversários de menor capacidade competitiva e, consequentemente, com reflexos megativos nas receitas de bilheteira e televisivas, não preocupa Platini: «É uma questão que surge regularmente, mas que não me inquieta. Não vejo como isso poderia funcionar fora do enquadramento da UEFA. Quem arbitraria os jogos? Em que estádios jogariam? E será que as pessoas querem uma prova assim? Não creio.»
Os propósitos do presidente da UEFA, adversário das novas tecnologias, vai mais longe e contesta aquilo que chama “tripla penalização” (penalty, cartão vermelho e suspensão do jogador). «Sim, sou totalmente contra. E também o são todas as comissões de futebol, FIFA e UEFA. Na área, cartão amarelo e penalty é suficiente. É a International Board que não quer mudar. Mas isso deverá evoluir. Estamos a caminhar para a abolição dessa regra», concluiu.
Muita tinta vai correr sobre estes assuntos.
Mais uma vez o FC Porto saiu de Kiev com o objectivo concretizado: apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Apenas com um empate, fruto de exibição personalizada diante de um antagonista que os portistas conseguiram controlar, apesar de algumas baixas no sector defensivo.
Vítor Pereira, que orientou a equipa pela 60.º vez, pode lamentar-se dos jogadores revelarem menor eficácia ofensiva, mas o dispositivo montado pela ex-vedeta do futebol Oleg Blokhine, colocou alguma dificuldades.
Se a capital da Ucrânia, em 1987 apenas uma cidade soviética, carimbou o passaporte do FC Porto de Artur Jorge para comparecer na final da Taça dos Campeões de Viena, ganha ao Bayern de Munique, agora deu passagem para outros voos, por enquanto mais modestos. Faltou apenas um golo genial semelhante ao de Madjer.
Nem sempre é possível alcançar o ponto ideal.
Barcelona e Bayern de Munique foram as primeiras equipas a qualificar-se para as meias-finais da Liga dos Campeões. A vitória (3-1, depois do empate a zero em Itália) ante o Milan, no entanto, não foi pacífica, pois o trabalho de um árbitro holandês não agradou aos italianos, punidos com duas grandes penalidades (apontadas por Messi). Além de protestos por decisões "menores" mas com influencia no desenrolar do jogo, os transalpinos consideram-se também espoliados de um penalty cometido pela equipa espanhola.
Se não esteve em dúvida a capacidade do conjunto de Pep Guardiola, começa agora a generalizar-se a ideia de que os lapsos de arbitragem na Europa tem sempre - por coincidência, certamente - o mesmo beneficiário.
Os reparos de José Mourinho, em especial desde que optou pelo seu périplo europeu, começam agora a ter apoiantes e, entretanto, Guardiola está a reagir às críticas de maneira inesperada face a anterior comportamento.
Os alemães, treinados por Jupp Heynckes, já conhecido da Luz e onde não teve grande sucesso, apenas confirmou a superioridade sobre o Marselha revelada no encontro em França. Mais dois golos, ambos de autoria de do croata Ivica Olic, elevaram para o dobro o desfecho global da eliminatória.
E assim chegaram dois colossos do futebol europeu à meia-final, com a curiosidade do Barça ter atingido pela quinta vez consecutiva esta fase da Liga dos Campeões, e igualado o Real Madrid, com o mesmo registo no seu palmarés entre 1950 e 1960 e sempre com presença e vitória na final.
Ambiente de loucura rodeou dois dos encontros dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Acabaram em goleadas quando se esperavam desfechos nivelados, e num dos casos aconteceu o imprevisível. Ganhou o visitante, facto de estranhar porque tratava-se do Schalke perdido no décimo lugar da Bundesliga e visitante do Inter, campeão europeu em título.
Um jogo de alta tensão devido à marcha do marcador, que será curioso relembrar (1-0, 1-1, 2-1 e 2-2 até ao intervalo; 2-3 pelo ex-merengue Raúl, 2-4 por Ranocchia na própria baliza, finalmente 2-5). Escândalo em Milão, certamente com repercussões na situação de Leonardo, substituto de José Mourinho.
O Real Madrid com quatro portugueses - técnico, Pepe, Ricardo Carvalho e Cristiano Ronaldo - teve um Adebayor inspirado ao marcar dois golos de cabeça, começou a jogar contra dez bem cedo, mas a máquina só mostrou bom rendimento depois do intervalo. Os espanhóis deram-se mal com as precauções defensivas do Tottenham e também oscilaram com os seus rápidos contra-ataques.
Só depois do intervalo, os comandados de José Mourinho imprimiram a velocidade indispensável para confundir os ingleses, entusiasmar os adeptos de Santiago Bernabéu e assegurar uma goleada expressa em quatro golos.
A prova promete com dois duelos bem mais palpitantes: Chelsea-Manchester United e Barcelona-Shakhtar Donetsk. De assinalar que Pep Guardiola proferiu declarações estranhas antes do confronto, já que a tranquilidade é o seu lema e não alinha muito em mind games. «Vejo-me mais fora do que dentro da eliminatória. Não tenho boas sensações!»
Se não é bluff, algo se passa no clube catalão.
O Inter, agora treinado pelo brasileiro Leonardo, continua na senda de José Mourinho. Depois de perder (1-0) em Milão com o Bayern foi a Munique surpreender os alemães e, num confronto de elevada emoção, qualificou-se por mais golos marcados fora, pois o encontro da segunda mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões terminou em 2-3.
Além de ser a equipa transalpina sobrevivente nas duas provas europeias, foi a única a passar a eliminatória na condição de visitada no primeiro confronto. Com vitórias, derrotas ou empates, os restantes apurados - Barcelona, Shakhtar, Tottenham, Schalke, Manchester United, Chelsea e Real Madrid - estrearam-se fora, confirmação da vantagem em que o confronto final decorra em ambiente caseiro, desde que a deslocação não seja desastrosa em termos de resultado.
Apenas Van Gaal, que havia ganho em Milão, não conseguiu ultrapassar a crise do Bayern, bem patente a nível interno, e desforrar-se da derrota na final do ano passado, em Madrid, precisamente frente ao clube de Moratti.
O Real Madrid não acabou com a mala pata em Lyon - nunca marcara e ganhara em Gerland nos últimos anos - mas ficou com mais confiança com o golo e o empate conseguido em Gerland. Tudo ficou a dever-se à «estrelinha» que tem acompanhado o Special One ao longo da sua carreira de treinador. Aos 63 minutos trocou Adebayor por Benzema, e um minuto depois o ex-jogador do clube francês marcou um golo em que a bola andou pelos pés de Ozil e Cristiano Ronaldo. O mérito pertence sobremaneira a Benzema ao procurar o terreno e o momento certo do remate e fazer passar a bola entre as pernas do guarda-redes.
Até aquela altura, em especial na primeira parte, o treinador português não tinha razões para estar satisfeito com a incapacidade dos seus jogadores em se libertarem da pressão adversária. Depois do intervalo pode lamentar so lances de Cristiano Ronaldo e Sérgio Ramos em que o poste e a barra substituiu o guarda-redes Lloris no caminho da bola para a baliza, e um eventual penalty não assinalado na sequência de novo livre do CR7. Estava escrito, no entanto, que o Lyon acabaria por empatar através de Gomis, a sete minutos do final da partida.
Metade do objectivo foi conseguido, o resultado é um dos considerados positivos quando obtido em terreno do adversário, mas os merengues não podem estar descansados, pois Claude Puel dispõe de argumentos suficientes para pregar um susto em Santiago Bernabéu, caso aos espanhóis não estejam mais inspirados do que em França.
Os sonhos lindos começam a fazer parte do dia-a-dia dos portugueses quando estão acordados. Só que acabam sempre em pesadelos antes de começarem a adormecer.
Agora aconteceu com Domingos Paciência que, com a presença do Sporting de Braga assegurada na Liga Europa, garantia ainda a continuidade na Liga dos Campeões, ideia suportado pela possibilidade matemática, mas contra toda a lógica. Na primeira das hipóteses, aquela que estava nas mãos dos bracarenses, «bastava» ganhar no campo do Shakhtar Donetsk por quatro golos, depois de terem perdido com os ucranianos por três no Minho.
Outros resultados ainda dariam essa possibilidade e chegaram a fazer parte do argumento da novela da jornada - empates do Arsenal com o Partizan e em Donetsk -, só que o final foi totalmente alterado pelos responsaveis do guião. Os ingleses ganharam e os portugueses perderam.
Quando este cenário constitui motivo de tão elevado orgulho de um técnico que já é considerado uma certeza do futebol nacional, pouco há esperar da volumosa presença de clubes portugueses na segunda prova da UEFA.
Grandes responsabilidades cabem aos técnicos do Benfica, Sporting de Braga, FC Porto e Sporting. Para já, sejam comedidos quando conhecerem os respectivos adversários, não comecem logo no foguetório.
José Mourinho, sujeito a um inquérito em Espanha devido ao conflito com o treinador do Sporting Gijón, por acusações relativamente à equipa (sem vários titulares) que Manolo Preciado apresentou frente ao Barcelona, está de novo na mira de organismos do futebol.
Agora é a UEFA que, depois de receber o relatório do árbitro do encontro Ajax-Real Madrid (Liga dos Campeões) resolveu investigar os dois cartões amarelos apresentados a Sérgio Ramos e Xavi Alonso, por atraso em lançamentos da linha lateral, pouco antes do termo de um desafio já resolvido a favor dos espanhóis. Convinha à equipa merengue que os jogadores ficassem disciplinarmente «limpos» para os oitavos-de-final, já que o último encontro da fase de grupos, a realizar na capital espanhola frente ao Auxerre, nada decidirá.
Sem fazer juízos de valor, tanto mais à distância, refira-se que sequência fotográfica publicada na imprensa de Espanha conduz à ideia de «cartões a pedido» feito de forma infantil.
Breve resume para quem não viu as imagens: no banco, Mourinho fala em segredo com Chendo, director desportivo, e, logo de seguido com o guarda-redes suplente Jerzy Dudek. Este sai do banco e, junto da baliza, fala com Casillas, que logo de seguida transmite um segredo a Sérgio Ramos e este acaba por falar com Xavi.
Para complicar a situação, numa primeira declaração, o guarda-redes confirma as instruções vindas do banco. Mais tarde conta versão diferente.
Gato escondido com rabo de fora, embora haja quem não considere a atitude dos jogadores, tantas vezes observada nos estádios, contra a ética desportyiva.
Seja ou não assim, aquela cena nem parece de Mourinho, pois sabe estar sempre sob a mira de fotógrafos e televisões. A polémica é, na verdade, o oxigénio do treinador português.
A derrota do Benfica em Israel apresentou-se, em sentido figurado, como um «tsunami» na sequência do «sismo» da greve geral.
A noite constituiu um pesadelo para os adeptos da Luz e para alguns portugueses - raros, reconheça-se - que esquecem a rivalidade clubista nestas situações.
Deixando para os especialistas a análise e consequências do dia de protesto vivido em Portugal, abordemos o colapso dos encarnados perante uma equipa de valor mediano e que, em termos geográficos, nem devia participar nas competições da UEFA. Que alívio teria sido para Jorge Jesus...
Aliás, o treinador viveu, certamente, um dos piores momentos no Benfica, pois todos os responsáveis, a começar pelo presidente, tinham como dado adquirido a passagem à fase eliminatória da Liga dos Campeões e a renovação do título de campeão, sem esquecer as outras duas provas do calendário nacional. O desaire talvez os tornem mais comedidos e evitem prometer êxitos dependentes de um jogo sempre imprevisível, e de uma bola demasiado caprichosa.
Avaliar a exibição do Benfica como equipa e as incapacidades dos jogadores em Telavive, ou realçar o diferença de remates das duas equipas e dos falhanços das individualidades, tanto na defesa como no ataque, não conduz a outra realidade. Aquilo que conta são os três golos sofridos.
Compete a Jorge Jesus, isso sim, fazer uma análise profunda aos últimos acontecimentos - não apenas em Israel - e proceder a urgentes alterações. Para se aproximar do ritmo da época passada não pode ter em campo jogadores tacticamente perdidos, sem chama, sem capacidade de reacção, sem velocidade, enfim, conformados com o desenrolar dos acontecimentos.
Mesmo assim restará a dúvida sobre a recuperação da imagem a nível nacional. A internacional já não atingirá a ribalta, apesar de eventual presença na Liga Europa.
O Sporting de Braga conseguiu aquilo em que Domingos Paciência acreditara e fora neste bloque considerado como um estado de espírito demasiado optimista.
Arsenal e minhotos ofereceram durante a maior parte da partida um espectáculo pouco interessante. Os ingleses, mais empreendedores na maior parte do tempo, estavam convencidos que as suas camisolas chegavam para ganhar e preferiram ter a posse da bola nas linhas recuadas e ensaiar lances ofensivos através dos elementos mais velozes. Domingos Paciência não arriscou e à saída para o intervalo não parecia preocupado com o empate e o infrutífero domínio do adversário.
Alguma coisa mudou depois, desde um penalty perdoado ao Braga à atitude mais ambiciosa dos portugueses com o aproximar do final do encontro. Esforço recompensado pela noite inspirada de Matheus, marcador de dois golos, a manter o sonho de continuar na Liga dos Campeões.
Domingos Paciência provou que os seus jogadores podem fazer mais do que se tem visto no campeonato. Quanto ao objectivo final necessita de programar a calculadora para os resultados ideais de última jornada. Neste aspecto mantêm-se as dúvidas.
Jorge de Jesus também espera uma vitória do Benfica em Israel e uma escorregadela do Schalke na visita do Lyon. É sempre problemático fazer conjecturas sobre situações em que não se pode interferir. Por enquanto, apenas deve contar com o comportamento dos seus jogadores e esperar uma exibição ao nível dos melhores dias.
Carlos Martins e Fábio Coentrão não mereciam que o encontro com o Lyon terminasse com um resultado tangencial. O primeiro fez cinco assistências para quatro golos; o segundo marcou dois, enquanto Kardec (o inaugural) e Javi Garcia (o terceiro) fizeram os restantes.
A goleada consumara-se depois do intervalo, graças ao regresso do Benfica às boas exibições da época passada e ao facto de os franceses estarem desatentos. Antes dos portugueses abrirem o «livro» meteram duas bolas na baliza de Roberto, anulados por foras-de-jogo flagrantes, por isso inacreditáveis em profissionais. Depois foram surpreendidos em contra-ataques fulminantes dos encarnados na sequência da marcação de cantos, pois deixaram o guarda-redes desguarnecido à frente dos postes.
De exibição quase fulgurante, mesmo com a ausência inesperada de Aimar, os jogadores da Luz abrandaram o andamento e Jorge Jesus começou a pensar na próxima visita ao Dragão.
Resultado: Claude Puel também fez substituições, mas com a intenção de transmitir maior agressividade ofensiva e, certamente, evitar o despedimento pelos dirigentes do Olympique.
Antes desta cartada deveria ter encontrado um antídoto para não sair da Luz com uma derrota humilhante. No entanto, virou a goleada numa derrota tangencial e deixou Jorge Jesus irritado com um resultado que teria significado especial para o clube e constituía merecido prémio, em especial para Carlos Martins e Fábio Coentrão.
Do mal o menos: a continuidade na Liga dos Campeões ainda é possível.
O Benfica apresenta duas faces. Uma positiva - menos do que no ano passado - para consumo interno. Quando Jorge Jesus e os jogadores ultrapassam a fronteira para as competições europeias, a equipa mostra-se inibida, desinspirada, os erros sucedem-se e, com mais frequência do que se esperaria, surgem as derrotas.
O confronto com o Lyon constituiu mais um exemplo, apesar das alegações do contatempo de uma expulsão. A Jorge Jesus parece acontecer como a muitos jogadores menos experientes: ficam afectados pela diferença de ambiente e perdem a capacidade de reacção.
O treinador da Luz saiu de Lisboa cheio de ilusões - «vencer em Lyon será normal», disse - tanto mais que o ex-campeão francês em sete anos consecutivos entrou em declínio e ocupa posição modesta na actual edição da prova.
Agora, Jorge de Jesus já foi buscar a calculadora, não apenas por causa dos pontos - seis cedidos com certa surpresa em duas deslocações, - mas até já fica satisfeito por sofrer apenas dois golos.
Só ele saberá porque não pode sair do país...
Tão difícil como se previa, por algumasconhecidas fragilidades das equipas, mais fácil do que se esperava a vitória do Braga sobre o Partizan. Os primeiros três pontos conquistados pelo minhotos na Liga dos Campeões devem ser especialmente festejados pelo tónico «ministrado à equipa, mas Domingos Paciência tem a noção das realidades, embora conjugada dose indispensável de sonho.
Nem portugueses nem sérvios atingiram alto nível de rendimento - desacerto nos passes, deficiente capacidade ofensiva, em suma, inconsequentes na manobra. O livre de Lima foi a «chicotada» que o jogo precisava, mas só teve sequência nos minutos finais com o lance vitorioso de Matheus.
Se o treinador bracarense ainda pode ter motivos de satisfação, Aleksander Stanojevic não escondeu o desalento. E o Arsenal continua na senda das goleadas, agora frente ao Shakhtar (5-1).
A atenção dos portugueses esteve também centrada no Santiago Bernabéu, onde os italianos do Milan prometeram humilhar os merengues, à semelhança da época passada com dois golos de Pato. Só que desta vez estava no banco José Mourinho, bom conhecedor do futebol transalpino; Cristiano Ronaldo de pazes feitas com o golo e atento aos colegas melhor colocados para visar com êxito as balizas do adversário, como aconteceu com o alemão Ozil; e um seguro duo defensivo composto por Pepe e Ricardo Carvalho.
Os adeptos do Madrid começam a acreditar na capacidade de adaptação do treinador e a alegria regressa gradualmente a Chamartin.
Domingos Paciência e os seus jogadores tem a última hipótese de continuar com o pensamento nas lides europeias após a visita do Partizan de Belgrado. Derrotar os sérvios pode oferecer a hipótese de «transferência» da Liga dos Campeões para a Liga Europa.
Nada está decidido no grupo, mas depois das duas derrotas perante as equipas mais fortes do grupo - goleadas do Arsenal (6-0), em Inglaterra, e com o Shakhtar (0-3), no Minho - e de portugueses e sérvios serem os únicos que ainda não pontuaram, as perspectivas apontam para ingleses e ucranianos assegurarem os dois lugares de apuramento.
Nestas circunstâncias, restam ao Braga e Partizan lutarem directamente pelo terceiro lugar, caso não consigam inverter os desaires anteriores com ingleses e ucranianos.
Os técnicos têm consciência de que esta é a grande oportunidade para manter esperanças, mas o discurso de Domingos Paciência está mais centrado em apagar a imagem deixada depois da proeza de afastar o Sevilha. Sonhar é permitido a ambos, e Aleksander Stanojevic também não está disposto a atirar já a toalha ao chão.
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