Análise das questões do desporto e, em especial do futebol, feita por António Castro, agora mais distante dos centros de decisão, ao contrário do que aconteceu durante 40 anos ao serviço do extinto «Mundo Desportivo» e do «Diário de Notícias»
Quarta-feira, 31 de Março de 2010
Felizmente a bola voltou a rolar

Depois de quilómetros de prosa escrita nas últimas 24 horas sobre as entrevistas a dois presidentes de clubes, outra ao responsável da Comissão Disciplinar da Liga - além de alguns desmentidos, será mais saudável  prestar atenção à bola, a melhor coisa do futebol como se dizia há anos.

A eliminatória da Liga dos Campeões teve dois jogos de alta tensão e de resultados «apertados» para as quatro equipas envolvidas.

É certo que o Barcelona de Pep Guardiola obteve um resultado (2-2) com boas perspectivas de qualificação quando da visita à Catalunha do Arsenal de Arsène Wenger. O técnico francês ficou insatisfeito com as ofertas concedidas ao internacional sueco Ibrahimovic, embora não poupasse elogios aos seus jogadores pela recuperação no marcador.

A vitória tangencial (1-0) do Inter de José Mourinho na visita do CSKA de Moscovo de Leonid Slutsky a Milão não é tranquilizadora, apesar de o conjunto italiano ter mostrado maior agressividade atacante depois do intervalo. Só Milito, no entanto, teve engenho para bater o guarda-redes russo, e isso pode custar caro na deslocação à Rússia.

Na alta roda europeia mais um português faz companhia a José Mourinho. Agora será a vez de Jorge Jesus conduzir o Benfica no duelo com o Liverpool, também orientado pelo latino Rafa Benitez. Enquanto aquele considera o jogo uma final antecipada da Liga Europa, o espanhol reconhece que o adversário está agora muito melhor.

O primeiro confronto no ambiente escaldante da Luz já poderá fornecer algumas pistas. 



publicado por António Castro às 23:47
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Terça-feira, 30 de Março de 2010
Cheira a futebol, cheira a podre

PINTO DA COSTA: «O Benfica foi melhor fora dos campos... Na Liga dos Túneis.»

 

LUÍS FILIPE VIEIRA: «Hulk não deveria ter feito o que fez. O que se passou foi uma autêntica vergonha.»

 

RICARDO COSTA (LIGA): «Há uma estratégia para aniquilar o CD. Não digo quem são... eles andam por aí. Excelente escola de vida, pela falta de princípios e valores das pessoas.»

 

O SPORTING comunicou À CMVM que Carlos Carvalhal deixará de treinar a equipa de futebol no final da temporada.

 

Uma noite em cheio, e muitas trocas de piropos ficam para posterior análise. Estes exemplos são suficientes para avaliar o lamaçal em que vive o futebol português.

 

Carlos Carvalhal não teve direito à recompensa que esperava dos responsáveis de Alvalade. Assinalaram antecipadamente a Páscoa com a oferta de uma «amêndoa amarga» ao treinador, certamente com o aval do «competente» Costinha. 



publicado por António Castro às 23:55
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Segunda-feira, 29 de Março de 2010
Izmailov sem desculpa

Ainda sem conhecer o teor das declarações de Izmailov ao Jornal do Sporting, basta a confirmação da deslocação à Rússia no dia do importante jogo com o Atlético de Madrid, e confessar falsas as declarações sobre o departamento clínico do clube e os procedimentos do seu responsável para considerar que o futebolista russo não merece desculpa.

Assim sendo, o jogador deveria ser impedido de vestir a camisola do clube, pagar uma indemnização considerada razoável pelos prejuízos causados à entidade patronal, além de ficar ausente dos relvados por longo período.

Há atitudes na vida que não se resolvem com pedidos de desculpa. Não se têm, pura e simplesmente.

Agora haverá gente a defender que todos merecem uma segunda oportunidade. Discurso demagógico - além de cínico - que tem conduzido a sociedade à actual situação caótica no que respeita ao cumprimento dos mais elementares princípios.



publicado por António Castro às 23:53
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Domingo, 28 de Março de 2010
Calculadora aparece no campeonato

O FC Porto festejou o regresso de Hulk aos golos e mais uma vitória. O Belenenses, apesar da boa vontade de técnico e jogadores, deu mais um passo em falso.

A maioria das questões deste campeonato parecem encaminhadas para não falharem certas projecções, mas a matemática não aconselha a que se retirem conclusões precipitadas, nem no topo nem na cauda da classificação.

O Benfica tem condições para conquistar um título há anos afastado da Luz? É verdade que, neste momento, reúne o favoritismo, assente no potencial dos jogadores e no nível das exibições. Os mais cautelosos, no entanto, acenam com o facto de ainda estarem 18 pontos em disputa.

O Sporting de Braga ainda pode chegar ao primeiro lugar? Ninguém pode dizer o contrário. por idênticas razões.

O FC Porto tem o caminho barrado para cima do terceiro lugar? É evidente que a calculadora, mediante certos pressupostos, rejeita para já essa conclusão.

De enaltecer, portanto, tanta incerteza - também a prevalecer na maioria dos campeonatos europeus -, que há muito não se verificava em Portugal. De lamentar apenas que não corresponda, em certos casos, a nivelamento por cima.



publicado por António Castro às 23:58
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Sábado, 27 de Março de 2010
Jorge foge a Jesus

Um golo de Luisão foi suficiente para o Benfica de Jorge cimentar a liderança no campeonato e deixar o Braga de Jesus a seis pontos de distância.

Quando faltam seis jogos para terminar a prova, nenhum dos treinadores pretende assumir aquilo que já se viu na Luz em grandes letras: Benfica Campeão.

O Jorge, tal como o Jesus, argumentam que ainda faltam seis difíceis confrontos para o final da prova. O primeiro recorda que, com 18 pontos em disputa, muita coisa pode acontecer; o segundo, também baseado na matemática, garante que a sua equipa não baixará os braços até ao último minuto.

É certo que a equipa do Jorge, manietado pela manobra do adversário, não atingiu o brilhantismo de anteriores confrontos, mas teve ainda oportunidade de revelar certa superioridade. Os pupilos de Jesus traziam instruções para aguentar o embate inicial e manter o nulo até ao intervalo, mas o azar e a liberdade dada a Luisão já em tempo de descontos deitou por terra essa estratégia.

Os bracarense puseram em execução o plano B em desvantagem no marcador e, se foram mais atrevidos no ataque, psicológicamente ficaram afectados e não tiveram talento para ludibriar a defensiva da Luz. E, a partir de certa altura, dado o desperdício de algumas oportunidades de golo, o Jorge preferiu segurar o resultado.

 

NOTA - A pensar nas palavras de Jorge Jesus antes da partida, a «lembrar» que 15 jogadores envergavam a camisola dos minhotos por sua escolha, baralhamos a identificação dos técnicos do Benfica e do Braga. Pedimos desculpa aos leitores pelo lapso, mas já não nos atrevemos a escrever outro artigo. Domingos Paciência também compreenderá, certamente, esta caricata situação e não levará a mal a troca de nomes.



publicado por António Castro às 23:48
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Sexta-feira, 26 de Março de 2010
Que mais irá acontecer?

O Sporting está, realmente, em ano não.

De memória será arriscado enumerar todos os problemas - e contradições - assinaladas desde que José Eduardo Bettencourt - pura coincidência, certamente - assumiu a liderança do clube.

A deslocação à Madeira ofereceu mais razões para transformar a realidade verde (de esperança) em tons  de negro (luto).

Realmente só faltava que um jogador pago a peso de ouro em Janeiro, atendendo às possibilidades do comprador, depois de longa ausência por lesão e adaptação à equipa, marcasse um golo na própria baliza e abrisse as portas - merecidamente, como reconheceu o treinador Carlos Carvalhal - à vitória da equipa dirigida por Van der Gaag.

Pongolle não entrou em boa hora em Alvalade, clube a viver tempo de vacas magras, por descontrolo nas «rações».

Enquanto toda a gente suspira por Maio na esperança de ver um Sol radioso e tempo seco, os sportinguistas anseiam por uma pausa no sofrimento.

Pelo menos isso, já que as perspectivas quanto ao futuro continuam a não ser nada animadoras, face a um clima cada vez mais tenso e ao avolumar das indecisões.



publicado por António Castro às 23:55
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Quinta-feira, 25 de Março de 2010
Izmailov alimenta audiências

As declarações de Marat Izmailov a um jornal russo, inesperadamente contundentes em relação a alguns responsáveis de Alvalade, «mereceram» apenas a convocatória(!!!) do jogador para o encontro com o Marítimo e explicações detalhadas do responsável clínico sobre os problemas do futebolista, desde a altura em que foi operado no estrangeiro no final da época passada até à sua recusa em defrontar o Atlético de Madrid. E alguns detalhes pareceram contraditórios com recentes revelações, embora com recurso a terminologia diferente.

Quanto as demais protagonistas desta infeliz «novela» - tão excitante como as televisivas por se desconhecer a verdade e qual será o desfecho escolhido pelo «argumentista»-, optaram pelo silêncio absoluto.

Talvez tenham compreendido que falaram sem pleno conhecimento do assunto e a destempo. 



publicado por António Castro às 23:10
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Quarta-feira, 24 de Março de 2010
As rasteiras dos regulamentos

Desta discussão não nascerá a luz.

Os despachos do Conselho Disciplinar da Liga e do Conselho de Justiça da FPF, com interpretações tão antagónicas dos regulamentos - embora nas duas sejam admitidas dúvidas - nunca permitirão compreender castigos tão diferentes.

A renúncia de Hermínio Loureiro à presidência da Liga com o argumento de que a decisão do Conselho Jurisdicional «tem implicações que ultrapassam a justiça desportiva» não esclarece nada. A frase é demasiado enigmática.

O facto dos dirigentes do FC Porto tentarem explicar a carreira esta época - modesto lugar no campeonato, afastamento pelo Arsenal da Liga dos Campeões e perda da final da Taça da Liga - com o facto de não contarem, indevidamente segundo o CJ, com Hulk durante tantos jogos, não convencerá nem o próprio técnico Jesualdo Ferreira.

Os campeões em título têm todo o direito a reagir, solicitar indemnizações e colocar em causa uma das decisões disciplinares.

A questão para o cidadão alheio a qualquer das partes residirá em saber qual delas: a primeira ou a segunda.

Sem esquecer a ligeireza na feitura de um regulamento que dá para os dois lados...  



publicado por António Castro às 23:55
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Terça-feira, 23 de Março de 2010
É só conversa

Os acontecimentos verificados antes e durante a final da Taça da Liga trouxeram à actualidade a violência em torno do futebol. Desta feita os protagonistas foram os adeptos. Há poucas semanas o mau exemplo foi dado pelos próprios futebolistas. Durante meses a violência verbal ressaltou de declarações provocatórias de alguns dirigentes de clubes.

Agora surgem apelos à reflexão e à acção por parte de responsáveis, governamentais e federativos, que desde há muito deveriam ser os motores de iniciativas para controlar a situação. Para a Liga, entidade organizadora da prova, o caso limita-se a castigar o Benfica e o FC Porto com multas simbólicas, enquanto pagará verbas avultadas a forças de segurança contratadas para actuar atempadamente, mas revelaram falhas de organização.

Terá chegado o momento das entidades com competências na matéria - tutela governamental sobre o desporto, Federação e Liga - unirem esforços e substituírem palavras de circunstância por actos concretos.

As pessoas começam a estar fartas de conversa fiada... 



publicado por António Castro às 23:52
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Segunda-feira, 22 de Março de 2010
O novo amor à camisola

Está na moda. Treinadores e jogadores, sempre que defrontam equipas onde já prestaram serviços, mostram relutância em manifestar com exuberância a sua alegria pelas vitórias ou na marcação dos golos.

José Mourinho tem sido um caso típico. Aconteceu quando o «seu» Chelsea defrontou o FC Porto e, mais recentemente , o Inter teve como adversário o mesmo clube britânico.

O exemplo mais recente, a roçar o insólito, é o de Thierry Henry ao revelar que não pretende defrontar o Arsenal, onde actuou durante oito anos, nos próximos jogos com o Barcelona, relativos aos quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Ultrapassados os nostálgicos tempos do amor à camisola surge agora um sentimentalismo de contornos surpreendentes.

Qualquer profissional de futebol considera legítimo mudar de clube sem atender a outras razões que não sejam as de auferir maiores rendimentos ou actuar em equipas mais poderosas.

Agora esquecem comportamentos passados, desprezam compromissos assumidos e relegam para segundo plano os prejuízos que podem causar aos actuais patrões.

Após terem as contas bancárias recheadas, esta gente tornou-se tão sensível. É comovente!!!



publicado por António Castro às 23:56
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Domingo, 21 de Março de 2010
A dedicatória de Jesus

Uma coisa nunca esquecerei: a emoção de Jorge Jesus, ao dedicar a conquista do primeiro título no Benfica a seu pai.

De resto, foi mais um dia negro do futebol: violência entre adeptos na estrada, com repetição fora do estádio, que poderia ser atenuada caso não houvesse negligência horária, como confessou um responsável, na chegada das forças de segurança. Uma arbitragem que «facilitou» a embalagem dos encarnados. O descontrolo da equipa portista, com superior expressão no comportamento do  capitão Bruno Alves.

De salientar a confirmação da capacidade dos benfiquistas, desde há muito evidente, apesar de um ou outro desaire, tanto na produção futebolística como na quantidade e qualidade de jogadores aptos a substituir os mais utilizados.

Constatar, por outro lado, que Jesualdo Ferreira se verga à dura realidade, apesar de ainda encontrar argumentos para explicar aquilo que muitos já constataram há meses. Este FC Porto está longe daquele que se passeou pelo campeonato durante os últimos anos. Compete aos dirigentes assumir a responsabilidade das decisões que levaram a esta situação, aliás comum a muitos clubes de maior dimensão.

Aos portistas resta a Taça de Portugal. Para os benfiquistas o horizonte é mais vasto: campeonato nacional e Liga Europa.



publicado por António Castro às 23:54
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Sábado, 20 de Março de 2010
Não há pachorra!

Com jogos ou em dia de treinos, o futebol português é uma tristeza.

Cenas pouco edificantes, entre adeptos ou  jogadores acontecem com demasiada frequência nos últimos tempos, seja fora do estádios, nas bancadas, nos relvados ou nos túneis de acesso aos balneários, quando apenas se tolerava que fosse a bola a única coisa a ser «maltratada».

Nos restantes dias, os gestores, dos mais diversos níveis hierárquicos, do negócio chamado futebol proporcionam, através da palavra - ou por falta de diálogo -, situações também nada edificantes.

Alguns clubes surgem nos noticiários, não pela luta de títulos, apenas por decisões precipitadas, ocorrência de casos insólitos, discursos inflamados contra ocasionais adversários, declarações contraditórias e atitudes que dispensam adjectivação,  dado ser suficientemente óbvia.

Nos últimos dias, então, grandes «espectáculos» foram oferecidos àqueles que se rebolam com as fífias dos «inimigos».

 



publicado por António Castro às 23:54
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Sexta-feira, 19 de Março de 2010
«Diabos» à solta em Alvalade

Os leões não perderam a eliminatória da Taça Europa em Alvalade. Começaram a colocar a passadeira para o Atlético de Madrid se passear pelos quartos-de-final na capital espanhola, e terminaram o trabalho horas antes do início da partida de Alvalade.

A expulsão de Grimi no Vicente Calderón, aliada à atitude inadmissível do experiente Tonel nos minutos finais, a resultar em idêntico castigo, foram os primeiros sinais de que o jogo da segunda mão não seria fácil, apesar do empate em Madrid.

Ao verificar-se que restava como solução a Carlos Carvalhal colocar um jogador (Caneira) sem ritmo de competição ao lado de Polga, e Pedro Silva na esquerda da defesa, pressentiu-se estarem criadas as condições para permitir ao argentino Kun Aguero todo o tipo de diabruras na área de Rui Patrício.

Quando, em cima da hora do jogo, se soube que o «competente» (como se considerou modestamente na posse) director desportivo dispensara o russo Izmailov do estágio, ficou evidente que a equipa estava minada, técnica e psicologicamente.

Kun Aguero aproveitou o excelente trabalho de Grimi, Tonel, Izmailov e Costinha - este incapaz de dar a volta à difícil «cabeça» do russo em momento tão importante - e deu a machadada final nas aspirações leoninas, apesar do brio demonstrado pelos jogadores.

Os estragos daqueles «diabos» serão pagos por quem? Carlos Carvalhal, claro.

 



publicado por António Castro às 15:00
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Quinta-feira, 18 de Março de 2010
Um «joker» evita sofrimento

O Benfica continua na Liga Europa e o feito é atribuído aos dotes de Jesus. Num grupo de trabalho, seja ele qual for, os méritos nunca pertencem apenas a uma pessoa e, para o ressurgimento da equipa da Luz esta época, conquiste ou não títulos, tudo começa pela política definida pelo presidente e termina no menos visível dos funcionários ligados ao futebol.

Deve reconhecer-se, no entanto, que nesta eliminatória com o Marselha, o treinador começou por hipotecar a hipótese de apuramento na Luz ao permitir que a equipa comandada por Didier Deschamps não deixasse espaços de manobra para os benfiquistas desenvolverem o seu habitual futebol.

O próprio técnico português reconhece agora o facto ao ter afirmado: «Tínhamos mais conhecimento do Marselha. Não deixámos que a equipa dividisse o jogo, como fez em Lisboa.»

Significam estas palavras que Jorge Jesus não teve o necessário cuidado em recolher as informações essenciais para identificar as características do adversário, e só no terreno do adversário conseguiu impor as suas ideias e manietar os marselheses.

E foi preciso aparecer um joker no último momento, caso do jovem estreante na prova europeia chamado Kardec, para evitar o prolongamento.

Nem sempre a sorte, tal como se diz do azar, está atrás da porta...

 



publicado por António Castro às 22:30
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Quarta-feira, 17 de Março de 2010
Imobilismo associativo

Decidida a suspensão de utilidade pública da Federação Portuguesa de Futebol - e também a da vela - poucas horas faltarão para se conhecer o conteúdo do despacho do secretário de Estado da Juventude e Desporto por aquelas entidades não terem alterado os respectivos estatutos para os ajustar ao Regime Jurídico das Federações Desportivas.

Laurentino Dias já deu pistas sobre as consequências imediatas, pelo que não serão afectadas as selecções nem as competições nacionais de futebol. Na mira estarão as associações distritais que inviabilizaram o processo e, certamente, o grupo de trabalho entretanto criado para desbloquear o problema e, até agora, que se saiba, não apresentou qualquer serviço.

Seria curioso penalizar os dirigentes das associações responsáveis pelo impasse com o «despedimento» colectivo. Alguns partidos políticos não deixariam de aproveitar a ocasião para apoiar uma manifestação e proporcionar mais uma jornada folclórica nas ruas da capital...  



publicado por António Castro às 23:55
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