Jesualdo Ferreira tinha realmente razões para estar preocupado com a visita do Rio Ave. Carlos Brito, sem alardes - também sem receio - montou uma estratégia que permitisse resistir o mais possível ao poderio dos dragões, sem prescindir, no entanto, das acções ofensivas sempre que possível.
Estratégia que resultou quando os campeões abriram o marcador através de Hulk, pois passados dois minutos João Tomás - quanto mais velho melhor! - restabeleceu a igualdade.
Muitos minutos passaram, os adeptos portistas começaram a ficar nervosos, mas as coisas serenaram com o lance que começou num canto de Raul Meireles e terminou vitoriosamente num toque rápido e inteligente de Silvestre Varela, já na fase final da partida.
Jesualdo Ferreira considera que a equipa fez um bom jogo e Carlos Brito lembra que jogaram olhos nos olhos.
O desfecho do Braga-Leiria ditará a classificação definitiva da Liga, mas mesmo que o Benfica continue na liderança, Jorge Jesus deveria estar mais preocupado com a aproximação do FC Porto do que com o atraso do Sporting.
O derby lisboeta, que o presidente do FC Porto disse em Amarante, no sábado, não saber que se realizava - Pinto da Costa deve precisar de um remédio para a memória - não decorreu como se esperava.
O Sporting transmitiu uma imagem de menor fragilidade, patente desde o princípio da época. O Benfica não se mostrou a «trituradora» dos últimos meses.
Resultado: um empate sem golos; Carlos Carvalhal, em menos de uma semana, eliminou alguns traumas dos jogadores; a anunciada «máquina» montada por Jorge Jesus falha em momentos culminantes.
Nestas circunstâncias, o despique foi equilibrado, as defesas tiveram acção preponderante no desenrolar do jogo e os lances de ataque mal aproveitados quase se repartiram pelas duas equipas. Em suma, atendendo ao passado recente, quem surpreendeu pela positiva foi o conjunto de Alvalade.
Pela negativa, a sobranceria de Jorge Jesus - era de esperar há mais tempo - ao referir que o Sporting se despediu do título e considerar o estado do relvado prejudicial aos jogadores leoninos.
A análise ao comportamento da sua equipa passou quase em claro. Não dava muito jeito...
Que o FC Porto não está a demonstrar potencial futebolístico idêntico ao das últimas décadas é uma realidade indiscutível. O menor rendimento da equipa, explicado pelas grandes alterações do plantel que renderam alguns milhares de euros ao clube, foi já reconhecido pelo próprio treinador em várias ocasiões, observadores e até pelos adeptos.
Que o nervoso miudinho tinha assaltado as hostes portistas constitui grande surpresa. Os títulos conquistados nos últimos anos deviam protegê-las desse estado de espírito quando está a terminar apenas o primeiro terço da época.
As palavras de Jesualdo Ferreira no lançamento do jogo com o Rio Ave de Carlos Brito sugerem algo de diferente na confiança dos responsáveis portistas.
Apreciem as declarações: «O Rio Ave é claramente a equipa sensação do campeonato e não acredito que venha ao Dragão jogar como a maioria das equipas, ou seja, fechada lá atrás. Tendo em conta os jogadores que tem, ficaria desiludido se o fizesse.»
Carlos Brito, pelos vistos, não é livre de adoptar a táctica que melhor entende para atingir os seus objectivos e deve seguir os conselhos do técnico campeão.
Jesualdo Ferreira perdeu uma boa oportunidade para estar calado. Este discurso é próprio de «patrão».
Depois da surpreendente vitória para a Taça, os comandados de Paulo Sérgio mantiveram o andamento e foram ganhar a Olhão. Nuno Assis (20) e Targino (66) foram os protagonistas finais da vitória, confirmando as positivas indicações dadas no jogo da Luz.
O Vitória de Guimarães, agora com o terceiro treinador da época, parece ter encontrado o rumo certo, embora Paulo Sérgio garanta que podem «fazer melhor».
Jorge Costa, pelo contrário, tem a noção de que este foi dos «piores jogos da época» e mostra-se preocupado, já que está tudo «cada vez mais difícil».
A «nora» do futebol nem sempre roda no mesmo sentido. O problema é encontrar a areia que emperra a engrenagem.
Sporting versus Benfica; Carlos Carvalhal versus Jorge Jesus. Dois em um, tal como no supermercado, para cativar os «clientes».
A algumas horas de distância, a única realidade é que o Benfica, a par do líder Sporting de Braga na Liga e com uma demonstração de força que há anos não se via na equipa -apesar de afastado da Taça pelo Vitória de Guimarães na Luz -, visitará Alvalade numa altura em que o Sporting se encontra em oitavo lugar, a 11 pontos do topo da classificação e com um novo treinador, estreante a vencer na mesma prova, perante adversário de menor cotação.
Confrontar os dois treinadores afigura-se uma especulação sem sentido. Têm em comum o facto de treinarem pela primeira vez clubes chamados grandes que, por razões diversas, optaram por nomes impensáveis há alguns anos. De resto, trabalharam em diversos clubes, com maior ou menor sucesso, sem nunca aparecerem na ribalta, apesar de brilharetes esporádicos.
Com maneiras de trabalhar diferentes, têm concepções distintas sobre o futebol, e tanto um como o outro terão qualidades e defeitos.
Sobre o derby, no entanto, surge já uma divergência. Carlos Carvalho considera não ser um jogo decisivo, enquanto Jorge Jesus pensa exactamente o contrário em relação ao Sporting.
O Nacional não pode registar contratos com jogadores nem renovar os existentes. Decisão do Conselho Disciplinar da Liga, devido à exigência do Beja de uma verba relativa a direitos de formação de um jogador e a débitos à Federação Portuguesa de Futebol.
Os jogadores do Beira-Mar, embora com participação regular nos treinos, entregaram um pré-aviso de greve e, caso não tenham em breve uma resposta satisfatória sobre salários em atraso, avançam mesmo para a paralisação. O clube lamenta-se do corte da subsídios da câmara aveirense e o presidente do sindicato dos jogadores já participou numa reunião com dirigentes do clube e camarários. E Joaquim Evangelista mostrou-se confiante numa solução.
O Boavista estará dois anos ausente da Taça de Portugal e está a contas com um processo, devido a débitos ao jogador Pedro Santos,
Tudo isto acontece praticamente três meses depois do início da temporada. Com o passar do tempo será de prever um aumento destas situações, porventura algumas já existentes mas sem divulgação pública. Sem entrar em conta com os casos que passaram da época anterior por «habilidades» processuais.
Jesualdo Ferreira não conseguiu arrebatar o primeiro lugar do Grupo B da Liga dos Campeões ao Chelsea. O FC Porto cedeu pela primeira vez uma derrota a uma equipa inglesa no Dragão.
Impossível dizer, portanto, que a jornada foi positiva para os portugueses. Importa não esquecer, no entanto, que o principal objectivo - o apuramento - já estava garantido e em causa estavam uma hipotética vantagem sobre a qualidade do próximo adversário e os milhões relativos à vitória.
Quanto ao resto, os campeões portugueses tiveram um comportamento positivo perante um adversário a demonstrar na Cidade Invicta a tranquilidade própria da categoria dos seus jogadores, da confiança que lhe transmite a supremacia evidenciada até ao momento na Liga inglesa e da personalidade do treinador italiano Carlo Ancelotti.
Num duelo equilibrado - talvez demasiado no meio-campo, onde faltaram espaços para jogar - os ingleses não se intranquilizaram com duas ou três oportunidades de golo criadas pelos portistas e desferiram um «golpe» a frio, através do francês Anelka, unidade influente dos ingleses.
As incidências do jogo não foram, na verdade, favoráveis ao FC Porto, razão pela qual os dois treinadores estiveram em desacordo sobre o resultado final.
É um regalo ver jogar o Barcelona. O futebol praticado pelos comandados de Pep Guardiola não parece ter paralelo, neste momento, em qualquer parte do mundo.
A bola rola rápida mas suavemente, sem intermitências e precipitações. Está sempre um jogador no sítio certo para a receber em condições de progredir no terreno e ultrapassar sem esforço qualquer adversário. Na área, a espontaneidade, o talento, a rapidez de execução e a excelente visão periférica da maioria dos jogadores abre com facilidade o caminho para o golo.
O Inter foi, perante antagonista deste calibre, um conjunto vulgar, dependente da vontade do adversário, pelo que não admira os elogios de José Mourinho.
Além do Barcelona, garantiram já o apuramento o Arsenal e a Fiorentina, juntando-se ao Bordéus, Manchester United, Chelsea, FC Porto, Lyon e Sevilha. O Liverpool terá de contentar-se com a presença na Liga Europa.
FC Porto e Chelsea estarão agora em confronto no Dragão. Tanto o treinador português como o italiano Carlo Ancelotti ambicionam o primeiro lugar do grupo, e Jesualdo Ferreira não esconde certo optimismo: «Jogar bem para ganhar aos ingleses.»
A Liga inglesa foi «abalada», no fim-de-semana, com a derrota do Wigan infligida pelo Tottenham. O resultado de 9-1 passou a constituir recorde na prova e teve repercussões, não apenas na Inglaterra, pois constituiu notícia em todo o mundo.
Aliás, a surpresa acabou por não se resumir à goleada, face a decisão unânime dos jogadores que sofreram semelhante humilhação.
Os futebolistas do Wigan decidiram suportar o preço dos bilhetes pagos pelos adeptos do clube que se deslocaram ao recinto do Tottenham, por considerar que tinham sido lesados pelo colapso da equipa.
Um exemplo que, a ser seguido em Portugal esta época, não apenas pelos golos sofridos mas se incluíssem as paupérrimas exibições, deixava os jogadores de algumas equipas quase sem salário.
E evitariam os sempre desagradáveis assobios e alguns incidentes no final dos jogos.
Jorge de Jesus ainda não tinha perdido na Luz em jogos oficiais e os benfiquistas pensavam que a situação se manteria por muitas semanas. Só que há sempre um dia em que as coisas não correm bem e aparece alguém a contrariar os vaticínios mais optimistas.
No encontro da quarta eliminatória da Taça de Portugal apareceu um «Judas», de nome Paulo Sérgio, a trair o palmarés de Jorge de Jesus, e as consequências foram negativas para os encarnados: eliminação à segunda presença na prova esta época por um golo e primeira promessa do treinador da Luz não cumprida.
Poderá Jorge de Jesus proclamar que os vimaranenses foram massacrados na segunda parte - análise não inteiramente realista - ou apresentar outros argumentos. O Benfica acompanha em definitivo clubes como a Académica, Leiria e Leixões, afastados da competição por equipas menos credenciadas, nos últimos três casos até de escalões secundários.
O Sporting, na estreia de Carlos Carvalhal a orientar a equipa, esteve 45 minutos na escandalosa situação de eliminado pelos Pescadores da Costa da Caparica. Depois do intervalo deu um «safanão» no resultado, mas a crise continua a minar as estruturas leoninas, em véspera da visita de uma «águia» ferida.
O FC Porto, como desejava, não efectuou o jogo em Oliveira de Azeméis. A causa não esteve relacionada com os protestos dos dragões, embora assente em idênticas razões.
A bola continua do lado da FPF, agora na marcação de nova data.
Paulo Bento abriu o livro em longa entrevista, publicada no Record, concedida aos jornalistas António Magalhães e Bernardo Ribeiro. De acordo com a sua maneira de ser, que conhecemos melhor como jogador na desastrosa campanha da selecção no Mundial Coreia/Japão), confirmou uma personalidade forte, orientada por princípios de franqueza e lealdade.
Não estará em causa se disse toda a verdade ou omitiu factos que colocariam em causa o prestígio do clube que acabara de abandonar. Certamente que alguns dos visados nas suas palavras vão passar ao ataque e outros discordarão da sua análise aos quatro anos passados à frente da equipa profissional de Alvalade e, eventualmente, dos seus processos de trabalho.
O treinador teve a coragem, no entanto, de dar o peito às balas - quem se pode gabar disso no futebol deste país? - e não receou as consequências. Este é o aspecto essencial que pretendemos retirar das suas declarações, sem perder tempo com os pormenores.
Não faltará quem teceu os maiores elogios a Paulo Bento e agora o considere uma «besta».
É dos livros...
A contratação de Carlos Carvalhal pelo Sporting revelou-se mais mediática do que o apuramento da selecção para a fase final do Mundial da África do Sul.
Aquela noite na Bósnia, que figurará em lugar de destaque no historial do nosso futebol, só foi festejada nos balneários e no hotel de Zenica. Em Portugal, milhares de pessoas estiveram frente às televisões, mas não houve festa nas ruas. As televisões compareceram, como era de admitir, no Marquês de Pombal (Lisboa) e na Avenida dos Aliados (Porto), mas as câmaras apenas registaram a passagem de meia dúzia de carros com a bandeira nacional e os jornalistas só encontraram outras tantas pessoas na rua. Decididamente, o entusiasmo que se viveu há anos com a equipa das quinas esvaziou-se, certamente pela irregular carreira na fase de qualificação e que os dois jogos do play-off não conseguiu reabilitar.
Carlos Carvalhal, agora é notícia obrigatória e num mesmo dia pronunciaram-se sobre o técnico e o bom ambiente entre os jogadores, o presidente e o director do futebol profissional. A comunicação social relatou todos os passos do técnico em dia de trabalho.
«Dias animadores» disse José Eduardo Bettencourt em relação ao que viu em Alcochete. O contrário é que seria de admirar neste minidefeso.
Vejamos o panorama na próxima semana.
No último dia (11 deste mês) em que falhei o «compromisso» mantido com o meu blogue de nunca deixar de emitir algumas reflexões, havia grande agitação para as bandas de Alvalade. Fora anunciado que estava por horas a contratação de André Villas Boas, a tal ponto que José Eduardo Bettencourt teria comunicado a dispensa dos serviços aos adjuntos de Paulo Bento.
Um estudioso do futebol, que acompanhou José Mourinho na equipa técnica do FC Porto e cujos dotes de observador e estudioso do futebol impressionaram o já saudoso Bobby Robson, parecia destinado, no ano da estreia como principal responsável, a trocar a Académica por Alvalade, faltando apenas o acerto da compensação a receber pelo clube de Coimbra.
Afinal, a mudança gorou-se, e mais tarde foi noticiado que nem houvera acordo entre os clubes, nem André Villas Boas estava interessado em treinar o Sporting.
Razões só o próprio treinador saberá, mas certas figuras não se dispensaram de lançar algum veneno para explicar a situação.
O tempo acaba sempre por desvendar certas atitudes.
O FC Porto discorda da realização do seu jogo da Taça de Portugal com o Oliveira de Azeméis no Estádio Carlos Osório por falta de «requisitos mínimos», ao nível de segurança nas bancadas e do estado do relvado. E tomou uma decisão: devolver todos os bilhetes que lhe cabiam à Associação de Futebol do Porto e recusar qualquer responsabilidade em eventuais incidentes.
Na Bósnia-Herzegovina, desde a chegada ao aeroporto e na cidade de Zenica, a selecção nacional foi enxovalhada por numerosos adeptos, e os jogadores sofreram na pele atitudes condenáveis.
A equipa actuou num recinto sem condições para jogos de semelhante envergadura e o presidente da Federação Portuguesa de Futebol foi desviado da tribuna, onde por direito tinha o seu lugar, para o meio dos adeptos bósnios, corteses para Gilberto Madaíl.
Que fizeram os responsáveis da federação. Nada - ou quase nada - que chegasse ao conhecimento público, com receio de criar ambiente mais hostil durante o encontro.
Uma reclamação à UEFA deveria ser de imediato apresentada pelos portugueses, aludindo também às declarações inflamadas do treinador Miroslav Blazevic.
A posição dos portugueses que participa em diversos órgãos uefeiros em nada ficou prestigiada.
Quando não existem casos, inventam-se. Aconteceu com a convocatória de Cristiano Ronaldo mantida por Carlos Queirós, embora com a noção de que não poderia utilizar o jogador nos encontros com a Bósnia, devido à lesão contraída no jogo entre o Real Madrid e o Marselha e agravada nos poucos minutos que alinhou, pela selecção, frente à Hungria. A comunicação social espanhola, no entanto, encarregou-se de transformar a situação num escândalo.
O seleccionador português pretendeu marcar uma posição perante os espanhóis e em relação aos portugueses. Aos merengues lembrou que os regulamentos da FIFA são para cumprir por todos os clubes, mesmo pelo Real Madrid.
No caso interno vincou não haver distinções entre jogadores, e o veredicto caberia aos médicos da federação. Aliás, numa entrevista ao diário A Bola disse: «Na dupla jornada Suécia/Albânia tivemos sete jogadores que foram observados e abandonaram a selecção».
Assim, a notícia do dia 10 (terça-feira) foi a viagem-relâmpago de Cristiano Ronaldo a Lisboa num jacto do presidente Florentino Perez. Cerca de três horas depois, a confirmação da impossibilidade de ser utilizado na selecção e o imediato regresso a Madrid para continuar a recuperação prescrita pelo médico holandês que há tempos o tinha operado.
Regulamentos são para cumprir e condescendências podem criar situações desagradáveis no futuro.
académica(19)
adeus(12)
alterações(8)
alvalade(25)
apuramento(17)
arbitragem(26)
arsenal(8)
barcelona(25)
belenenses(12)
benfica(196)
bento(13)
blatter(9)
braga(101)
brasil(12)
campeão(11)
campeões(36)
carvalhal(8)
castigo(8)
chelsea(11)
clubes(16)
costinha(11)
cr7(16)
crise(22)
cristiano(12)
demissão(8)
derrota(12)
desilusão(18)
desporto(16)
diferenças(8)
dirigentes(14)
dragão(29)
dragões(19)
eleições(12)
empate(15)
espanha(22)
espectáculo(11)
estoril(15)
estreia(9)
europa(39)
fc porto(116)
fcporto(17)
fifa(16)
final(9)
fpf(8)
futebol(840)
gil vicente(9)
goleada(20)
guimarães(30)
inglaterra(10)
inter(17)
itália(9)
jesualdo(15)
jesus(29)
jogadores(8)
jorge jesus(15)
jornalistas(8)
leixões(9)
leões(16)
liedson(10)
liga(43)
luz(15)
madrid(24)
manchester(11)
marítimo(14)
messi(8)
milhões(8)
mourinho(73)
mundial(17)
nacional(9)
nani(9)
olhanense(9)
pacenses(11)
paciência(12)
paulo bento(16)
pinto da costa(12)
platini(9)
portugal(25)
presidente(13)
queirós(20)
real madrid(10)
regresso(12)
salários(9)
salvador(14)
selecção(81)
setúbal(10)
sofrimento(16)
sporting(189)
surpresa(31)
surpresas(9)
taça(19)
taça da liga(10)
transferências(10)
treinador(25)
treinadores(17)
uefa(25)