Num momento em que já se sabia, devido à vitória do Benfica em Coimbra, que o FC Porto cederia o título de campeão, a Federação Portuguesa de Futebol entregava o troféu do ano passado, no qual a equipa comandada por Jesualdo Ferreira conquistara o tretacampeonato para os portistas.
A expressão do capitão Bruno Alves - e até o comprometedor semblante de Gilberto Madaíl - seriam bem diferentes se a entrega do troféu tivesse ocorrido imediatamente a seguir ao termo da prova, como acontece na maioria dos países.
O argumento de se tornar necessária a homologação do campeonato não justifica semelhante atraso, pois na Taça de Portugal esse expediente de índole burocrático não é considerado.
Se o bom senso imperasse entre pessoas com responsabilidades no futebol, seria impensável assistir-se a este triste - para não utilizar adjectivação mais contundente - espectáculo.
Na sequência dessa «insólita» cena, refira-se que o FC Porto não sentiu dificuldades para levar de vencida um Vitória de Guimarães ainda a sonhar com um lugar na Liga Europa. Intenção que Jesualdo Ferreira também revelou relativamente à Liga dos Campeões.
O técnico do Dragão só abdica dos objectivos quando são matematicamente impossíveis de atingir, mas desalojar o Sporting de Braga ainda faz parte das suas conjecturas - faltam três jogos e o atraso é de cinco pontos!
Jorge Jesus também não desperdiçou a deslocação a Coimbra para manter os seis pontos de avanço sobre os bracarenses, mas surgiu com um discurso mais cauteloso do que acontecia ainda há semanas. Considera que ao Benfica falta «um pequeno passo, mas é o mais difícil». Será isto o que realmente pensa, depois do êxito sobre a equipa dirigida por André Villas Boas não se apresentar tão concludente como em anteriores ocasiões, em especial nos números?
O Belenenses, mais uma vez, tem o destino traçado - descida de escalão. Será a terceira vez consecutiva que tal acontece, embora nas duas anteriores, dificuldades econónicas de outros clubes da I Liga tivessem concedido um lugar aos azuis do Restelo.
Diz-se o povo «não haver duas sem três», mas os dirigentes da histórica colectividade do Restelo não devem esperar por mais um «milagre» e pensar na adaptação das estruturas às actuais realidades, com perspectivas de se agravarem caso continue a deserção dos sócios verificada nos últimos meses.
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